quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Retrospectando...

Olá? Sim retornei.

Só por hoje, talvez. Vim dar mais um ar da minha graça já que estive muitíssimo ocupada esses dias. É... A viagem, os estudos e os projetos me deixaram um pouco fatigada e sem tempo. Dormia pouquíssimo e vivia menos ainda. Era só trabalho, preocupação e estresse. Felizmente, tudo tem um significado, um valor e um motivo. E, com isso, tive algumas coisas para aprender e lecionar durante essa fase em meu curso de vida.

Fase que ainda não acabou, por sinal. Maaaaaaas... Pude tirar algumas conclusões:


  1. Nunca se encha de coisas pra fazer. Especialmente se você sabe fazer alguma coisa e quer ajudar sendo que tem 974 coisas (x2) pra fazer: NÃO faça isso. Se torna mais desgastante que o imaginado.
  2. Não se torne um vendedor de atividades. O dinheiro é bom, mas o desgaste é grande. Por mais que seja algo que não leve 5 minutos do seu tempo.
  3. Não fique estressada/o perto dos seus amigos. Eles vão piorar a situação.
  4. Tente não desmaiar.
  5. Não tente fazer um intercâmbio se sua escola não permitir.
  6. Não minta pra si mesmo.
  7. Não seja totalmente competente para algumas coisas e incompetente para outras.
  8. Não seja grossa/o.
  9. Não fique sem se alimentar direito.
  10. Não fique sem dormir direito.
Bom, coisas impossíveis para um ser humano não fazer, não é? Mas, sobretudo nesses últimos dias, é o que eu venho fazendo só pra poder finalizar a escola e viajar em paz. Disse muito não porque eu sim fiz muito isso. Tudo ao mesmo tempo, por sinal. E isso não é bom. Quase desmaiei, me estressei, fui grossa, me superatarefei, surtei, fui idiota, fui responsável, menti para mim mesma, vendi atividades (e faturei um dinheirinho legal com elas, HEHEHE - mas o resultado (meu estado final) não foi tão legal assim), não comi, não dormi, emagreci - não cuidei do meu cabelo (coisa que amo/sou), por sinal. Eu simplesmente esqueci de mim nesses últimos dias por causa da viagem, do colégio, de mim, de tantas coisas...

E, mesmo assim, ainda vivo escola. Ainda sou administradora do blog do Projeto Conexões África Brasil, tenho um vídeo e uma atividade para entregar. E ainda por cima, vou para o colégio um dia antes de viajar. OHMY! Tudo isso porque sou Jovem Embaixadora, ou seja, Trouble.

A respeito do meu cabelo, não ando fazendo nada além de lavando, desembaraçando e repetindo isso. Vez ou outra, hidrato. Como minha hidratação acabou, não faço nada. Só lavo duas vezes por semana, desembaraço e vivo. Apenas. E isso é outra coisa que não recomendo: não cuidar do cabelo. CUIDE DELE COMO SE NÃO HOUVESSE AMANHÃ! Seu espelho precisa de vida. Portanto, caso ele não tenha, é visível que a sua vida talvez esteja com algum problema; e uma paradinha, talvez, nos desgastes não vai resolver seu problema todo de uma vez, mas poderá melhorá-lo. E isso vale para tudo (cabelo, vida, trabalho, estresse, etc.).

Enfim, essas são algumas coisas que aprendi durante esses dias. E achei tão importantes que precisei pô-las para fora de alguma maneira, para o mundo. Aí alerto as pessoas das consequências de algumas atitudes e consigo ajudar a mim mesma no meu processo de mudança. Mudar não é fácil, mas ficar de braços cruzados repetindo seus erros é mais triste do que morrer sem resolver seus problemas decorrentes dos mesmos.

Por fim, desejo á todos um feliz natal. E, se eu não aparecer novamente(mesmo NÃO sendo o que eu pretendo fazer), talvez seja porque estou errando mais para acertar mais e ir mais além.

Vejo vocês por aí.
Miss.

sábado, 15 de novembro de 2014

JE's Problems: ROUPAS! Diário de bordo (Pré-Viagem)

Quinze de novembro...

Há exatos 19 dias sou jovem embaixadora (sim: quase três semanas - inclusive de fama - e eu ainda não acostumei) e há exatos 19 dias estou lost: não durmo direito e não tenho uma vida estudantil bem sucedida. Andei me esforçando bastante, mas está sendo terrível aceitar o 0 que tirei numa prova que valia 3. Felizmente, existe uma outra maneira de recuperar isso.

E felizmente agora eu posso respirar: posso calmamente (por enquanto) sentar e ler meus e-mails, minhas cartas e meus livros didáticos. Só durante esse belo fim de semana, posso manter a calma. Porém não mantenho. Ainda há tanta coisa para fazer! Ao menos (depois de muita luta, correria e discussão), com passaporte em mãos, me sinto 50% livre. Agora terei os outros papéis e uns exames e, é claro, as compras.

***


Compras!

A parte mais difícil - depois do passaporte, sure! - porém a melhor!

Preciso comprar muitas coisas: roupa térmica, casacos, potes transparentes, roupas formais, calças, meias (muitas meias!), cachecóis, sapatinhos (um coturno!), uma caixa, porta-dólar, cadeado, umas lembrancinhas... E ainda tenho que ficar bonita e passar de ano (se bem que passada eu já estou, mas não custa garantir e absorver um pouco mais para finalizar o ano com chave de ouro e ficar preparada para o próximo ENEM, hahaha!).

Então andei procurando umas imagens para me inspirar - afinal, a melhor estação para se vestir e o inverno! Então, nada melhor do que planejar o que vestir durante a visita à tão famosa White House (Casa Branca) e o que vestir na formatura no meu host-state (estado anfitrião - á definir).

Começando a linha do raciocínio, pensei: a maioria dos Jovens Embaixadores Baianos vão para Seattle. Não é certo eu ir pra lá, porém lá é extremamente frio, especialmente para uma pessoa tão magra quanto eu (risos). Ou seja, no host-state precisarei usar calça no dia da nossa cerimônia. Eu me conheço e sei que não vou aguentar ficar de vestido, por mais que eu adore usar.

Portanto, na Casa Branca eu usarei vestido. Morrendo, congelando, não-sei-o-que-mais-lá-ndo, mas vai ser o que farei. Lá será a parte mais formal e importante do programa (vou inclusive aprender á me comportar porque sou muito desastrada e não quero ser deportada antes da hora!).

Então, em meio à caça, eis que encontrei alguns modelitos para me inspirar:


Okay! São lindas as roupas e tudo mais. Mas... Onde eu vou encontrar roupas desse tipo? Até porque aqui em Salvador não vende roupas assim. Aqui é muito quente pra isso e um cachecol á preço original é mais de R$50,00. O que farei? Irei bem bela á Brechós! Vai dar uma de Emile Brito? Vou dar uma de Emile Brito! (Bjus, prima! ;D)

Preciso comprar roupas boas e bonitas e baratas. Ainda me resta dúvida da onde ir? #PartiuBrechó!

E ainda me restam outras coisinhas para comprar, mas... Isso a gente resolve depois.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Yes, I am one of them: JE 2015!

Foram há quase 4 anos que me despertou o interesse de falar outros idiomas. O primeiro foi espanhol; o segundo, inglês. E comecei a fazer isso sozinha, ouvindo músicas e lendo traduções, tentando criar frases, etc. Até que descobri o Livemocha, um site para aprender inglês e peguei o gosto pela coisa.

Em 2012, entrei no meu atual colégio, o Odorico Tavares. E foi ele quem me abriu as portas para tudo o que eu estou vivendo agora. Descobri o Access Program (um outro programa da embaixada que oferece bolsas de inglês intermediário intensivo para estudantes do ensino médio no 1º e 2º anos que não têm condições para pagar um curso de inglês, com idade entre 15 e 18), que serve também como preparatório para o Youth Ambassadors Program (Jovens Embaixadores - JE/YA) já que aprendemos á falar inglês á ponto de nos comunicarmos bem se formos passar um tempo nos EUA e dos requisitos é fazer trabalho voluntário. Como o curso dura 2 anos, certamente saímos prontos para os JE (em teoria). O resto, vem da gente.

Em 2013 eu me inscrevi para a edição de 2014. E eu me lembro de tudo. Lembro do processo de seleção, do preenchimento dos papéis, da correria com os papéis, enfim! Uma série de coisas que, com muita ajuda, não foram em vão. Fiz o teste escrito e fiz o teste oral (morrendo de medo de não passar, mas passei). Passei pela visita na casa e, ufa!, me tornei finalista. E só finalista mesmo. Afinal, eu já sabia quem seria o Jovem Embaixador (pelo menos de Salvador): Débora. Lembro-me dela no teste escrito falando do English Immersion USA (EIP) e eu pensei: "essa menina já ganhou" - e ganhou mesmo.

Desanimei? Sim. Pensei: "isso não é pra mim". Inclusive, eu disse isso á ela. Disse aos outros também. "Isso não é pra mim." Estava enganada, ou talvez estivesse cega, apenas.

Enfim, no ano seguinte, descobri oficialmente que fui selecionada para o mesmo programa que ela (Débora) foi, o EIP. Então fui para Belém e detalhei tudo aqui. Porém, antes de ter ido, eu tomei coragem, me muni das forças que me deram e apliquei para o programa. De volta à Salvador e à realidade que me cercava naquele momento, ajeitei todos os documentos - alguns na correria - e finalizei o segundo formulário. Mais 1/4 de caminho andado!

Teste escrito (com medo). Teste oral (tremendo). Visita na casa (revogado). Resultado destas etapas: felicidade por mim. Felicidade pelos outros que passaram e uma tristeza. Tristeza prolongada, porque ao longo do caminho, sempre tem gente que se perde. Então, eu perdi de vista Pedro, Iuri, Hana e Juli. Perdi meus EIPs no caminho, perdi meu friend no caminho, queria que eles fossem ao menos para o EIP 2015, que eu sei que vai ser incrível! Mas outras oportunidades aparecerão. Ainda estou bolada, mas o importante é lembrar que a vida segue um ciclo e que, assim como comigo foi totalmente significativo o motivo de muitas perdas de minha parte, para eles será grandioso essas perdas. Afinal, é perdendo que se aprende a ganhar. E ganhar em grande estilo.

Passados os 4/4 das etapas generalizadas e dada a data do anúncio, surge a ansiedade como uma chama bem pequenina dentro de mim. E, faltando 4 dias para o resultado, eles mudam a data. Do dia 24 para o dia 27. Bateu aflição. "Porquê a mudança repentina?!" Por que a Embaixadora dos EUA, Liliana, vai ligar para UM dos JE. Sim, UM.

Conversando com minha amiga Laura (JE-15 de PE, ela quem me acompanhou durante todo o processo pós-EIP), chegamos à conclusão de que Liliana não ligaria para nós por que somos do nordeste, por que as coisas só acontecem para o Sul, o Sudeste e o Centro. Esteriótipo nosso.

O tempo passou e a segunda chegou. Falando muito no grupo do EIP-Belém e no chat do face (além de afastadas), a ansiedade batem com muita força. Ironicamente, não houve aula para mim, então pude respirar bastante e ficar bem tranquila. Ainda me lembro de no dia do resultado pensar "ela não vai me ligar. Eu moro em  Salvador...!" (com muita ênfase nesse Salvador!). E lembro que eu comentei com ela também.

Na Web (geral), vários chats: Facebook, WhatsApp, chat do Youtube (já que o resultado era ao vivo). E antes do resultado, tinha um contador na telinha do Youtube onde apareceria o vídeo. E, no chat, toda hora saía um print de quantos minutos faltavam. Ansiedade? DEMAIS! Quando eu olhei e faltavam 51 segundos meu coração bateu de um jeito que parecia que ele não ia bater nunca mais. "Não posso morrer ainda! Só depois de Janeiro!", pensei. E então começou.

Coincidentemente, ela ligou justamente para Laura e para mim, as que menos acreditavam nessa possibilidade. Esse momento foi inexplicável. Do vídeo, é incrível. Na hora, não há uma palavra, nem organização de todas que defina a sensação. Clique aqui.

Hoje, tem 4 dias que eu sou Jovem Embaixadora da Bahia. E isso é gratificante, porém é estranho. No mesmo dia, várias pessoas vieram me parabenizar. No dia seguinte, a mesma coisa. Sucessivamente, até hoje fazem isso. Já dei entrevistas, já recebi aplausos, já conheci tanta gente. Isso é algo muitíssimo novo. E eu me sinto honrada.

Também no dia seguinte já recebi e-mail e aí começou uma correria, uma correria! Ainda vivo essa correria e viverei até dezembro. Até janeiro, melhor. Dia 20/12 também será um dia de sentimentos bastante confusos...

Enfim, só queria dizer que ser YA/JE não é fácil. Mas é gratificante. E eu posso assegurar á todos de que Lorena e eu vamos representar a Bahia muito bem, com o melhor que podemos, com todas as nossas forças e trazer o melhor dos States pra cá, para tentar mudar as nossas realidades. Para tornar o mundo melhor!


domingo, 26 de outubro de 2014

Vou buscar

Ao passo que ando, 
Sim, ao passo que sou
Vou seguindo, vou vagando
Procurando meu amor

Na minha vida inteira tive poucas cenas de amor
Vou buscar o meu amor
Que ele há de estar á me esperar

Já cansei de te esperar!
Espero dizê-lo
Mentirinha! Mesmo, mesmo
Eu vou buscar o meu amor

Não farei cantigas
Não farei rodeios
Nada dessas coisas de valor
O que quero é simplesmente
Ter comido o meu amor


sábado, 25 de outubro de 2014

Novas dicas decorrentes das novas compras e experimentações. Quer provar?

Estes últimos dias (de terça-feira pra cá) eu tenho feito uma de minhas loucurinhas no cabelo que, pelo visto, ficou bem legal: recebi vários elogios por parte das mais diversas pessoas. Também, meu cabelo acabou ficando bem soltinho (demonstrando seu estranho crescimento - mais rápido que o normal para um cabelo crespo, o mais demorado no quesito "crescimento"), definido e (a melhor parte) hidratado! Além do mais, minha doideirinha ajudou (ainda mais) no crescimento dos meus fios-molinha :3

Mas, afinal de contas, o que diabos tu fizestes pro cabelo ficar assim, de dar inveja? Bom, eu tive um pequeno trabalho com ele, mas  - como eu trato meu cabelo como se fosse o amor de minha vida (e meu TWA* é mesmo <3) - eu não me importei muito com essa questão. Até porque estou na transição. Primeiro eu quero que ele cresça e apareça. O resto a gente dá jeitinho, já que "o resto" faz parte, né? Mas vamos ao método!

Á princípio, eu gostaria de fazer uma confissão: detesto desembaraçar o cabelo. Esse método que eu desenvolvi foi pensando em fazê-lo crescer, desembaraçá-lo e ver no que dava o desembaraço. Então eu sentei na frente do espelho com:

  • Um pente-garfo;
  • Elásticos de cabelo;
  • Grampos de cabelo (mais conhecidos aqui em BA como "míci"- olha a cultura aí, minha gente! Haha...);
  • Aquilo que o pessoal chama de "pregador pra cabelo";
  • Um prendedor grande (ou uma "piranha");
  • Um óleo de abacate;
  • O creme que eu estava utilizando até o início do mês (veja nesse post); e 
  • Uma hidratação da Garnier (que não e propriamente dita uma hidratação, é um "creme de tratamento nutri-reconstrutor - óleo reparação" que substitui toda e qualquer umectação. Ou seja, é um manjar dos deuses para cabelos!).


Outra pergunta? Sim, claro: Tu sentou com tudo isso mesmo? Sim! E o que fizestes afinal de contas?! Aí é que está: precisei disso tudo para poder desembaraçar meu cabelo. Apenas.

E como eu fiz isso? Eu parti meu cabelo em 4 partes (sim, eu já consigo parti-lo em 4!) e, para isso, eu precisei de alguns grampos e pregadores para poder afastar o cabelo. Meus fios, por serem muito enrolados e finos, se enroscam MUUUUUUUUUITO uns nos outros, daí a necessidade de realmente separá-los. Talvez você não precise de tanta coisa para separar seu cabelo, mas o meu é rebeeeeeelde e me dá trabalho. Mas como eu o amo... Aí já sabe como é um ser apaixonado, hã? Sim!

Parti o cabelo em 4 partes e misturei o creme (a mesma pequenina quantidade que usava matinalmente) com a máscara (em quantidade muitíssimo pequena, claro! Só pra ficar um pouco mais consistente a minha misturinha) e o óleo (algumas gotinhas). Daí apliquei uma pequena quantidade disso - mas bem pequena mesmo - em cada uma das partes e desembaraçava com a mão. Em seguida, usei o pente para desembaraçar melhor ainda e prendia com os elásticos. Parte por parte.

Ao finalizar isso, botei a minha touca, como de costume, e dormi. Na manhã seguinte, aproveitei da minha condição de TWA (cabelo crespo pequenino) para molhar o meu cabelo na hora do banho (ô, maravilha! O lado bom de ter cabelo curtinho é poder molhá-lo todos os dias! Porém eu sempre molho com spray. Esse dia foi uma exceção...) mesmo com os elásticos nele. Daí enrolei a toalha nele e fui me arrumando. Ao terminar a roupa e os sapatos, tirei a toalha e fui aplicar o leave-in de todos os dias (atualmente, o Hidra Cachos da Garnier Fructis - o qual estou amando!). Todavia, tinha de tirar os elásticos. Então tirei um elástico, desembaracei novamente com os dedos e passei o creme = cabelo soltinho! Fiz isso parte por parte = cabelo soltinho e enrolado e brilhante e hidratado e cheiroso!

Terminei de me arrumar e saí. E, pela manhã, vários elogios: "Seu cabelo cresceu!", "Ele está lindo!", "VOCÊ está linda!", "Está parecida com Janelle Monae!", entre outros. Meu professor me perguntou até se eu estava namorando porque estava "diferente". Mas a minha única diferença foi essa, e a tiara que nesse dia eu resolvi aposentar; "CHEGA de tiara! Por um dia em que eu possa sair sem tiara e as pessoas me olhem  sabendo que eu sou uma menina!" E esse dia chegou \o/

É um processo que, descrito, parece ser longo, mas é uma bobagem. Uma bobagem que deixa os fios hidratados, que recicla aqueles cremes que você gosta mas que não são 100% seu gosto pro dia, que umecta e que define seu cabelo. Daí a necessidade de divulgá-lo (mesmo sabendo que ninguém irá ler...).

Enfim, meninas (e eventuais meninos, quem sabe), estou aberta á perguntas, sugestões e comentários. Espero que tentem e gostem. Não precisa fazer com os mesmos produtos que eu ou dividir da mesma maneira, faça do seu jeito e apenas veja o resultado e os sorrisos à sua face! E se alguém não gostar tu vai lá e Rock Your 'Fro na cara delas/es ;)


*TWA = Teeny Winny Afro

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Playlist de Primavera


A primavera em Salvador está confusa, sim! Ora chuva ora sol... Ambas com muito vento (cerca de 20 a 41 km/h), mas - ainda sim - primavera. A estação mais linda do mundo: a estação das flores!


Não sei se já disse isso por aqui (porque eu anotei isso na minha cara), mas eu sou apaixonada por flores. Consequentemente, pela primavera também. E, mesmo com toda essa vibe chuvosa na cidade, eu não deixo me sentir na primavera, com direito à todas as flores coloridas que possam haver em todos os cantos da minha bela Soterópolis!

Então, tive de fazer uma playlist, mesmo que curtinha. Só porque a estação é linda e merece ser aplaudida de pé:

  • The Cranberries - Dreams
  • Ira! e Pitty - Eu Quero Sempre Mais
  • Skank e Preta Gil - Ainda Gosto Dela
  • Skank - Te Ver
  • Vanessa da Mata - Segue O Som
  • SNRT - Breathe Your Name
  • Vanessa da Mata - Ai Ai Ai
  • SNTR - Kiss Me
  • Tulipa Ruiz - Brocal Dourado
  • Tulipa Ruiz - Efêmera
  • The Cranberries - Tomorrow

Espero que gostem! E, mesmo que sem tempo para dizer isso antes, seja muito bem-vinda, primavera! Que você nos traga lindos momentos, pois lindos cenários (contigo) nós já temos.

Por Raquel C. em Belém-PA
Semana do EIP

sábado, 27 de setembro de 2014

Ballet no TCA: "Romeu e Julieta"

Pela primeiríssima vez, eu entrei no famoso Teatro Castro Alves. Já tinha ido na Concha Acústica, mas no teatro em si, não. Essa ida ao TCA numa tarde de sexta-feira, depois de passar a minha semana toda indo-para-o-colégio/ensaiando/voltando-para-casa/estudando fez com que meu dia se tornasse radiante.

Á princípio, eu amo ir ao teatro. Mesmo não indo muito frequentemente, sou uma amante da arte - mesmo que de longe. Creio que sem arte não somos nada, já que a arte é estímulo à criatividade. E pessoas com criatividade são necessárias, pois criam identidades e uma série de ramificações a partir daí. Todos são criativos, claro. Mas uns são mais que os outros, não significando que são mais importantes. O que quero chamar atenção aqui é que a criatividade é fundamental para todo e cada ser. Daí o porquê da minha paixão pela arte.

Aqui na Bahia, estuda-se Artes como disciplina da 5ª série (6º ano - fundamental) ao 1º do ensino médio. No segundo, já não tem mais importância: jogam a arte de lado, sendo que nem a trabalharam da maneira que deveriam, poderiam. O campo da arte é tão extenso: tem artes plásticas, visuais, audiovisuais, estética, música, teatro, cinema, dança, arquitetura, enfim, inúmeras profissões ligadas á arte, e as pessoas dizem que artista é vagabundo sem nem saber o significado de "ser artista" uma vez que não nos é passado corretamente. Mesmo aqui, que é cheio de artista, as pessoas não sabem o significado disso, e acham que o morador de rua que entra num ônibus cantando Cássia Eller tão lindo e dizendo que tem um sonho (que é ser cantor) é maluco. E dizem isso aos quatro ventos: "é maluco! Nunca vai conseguir. Fica cantando, tirando onda de artista..." Mas não sabe que o que o cara está fazendo é arte. E é arte para emocionar qualquer pessoa.

No TCA: um ato. Vários dançarinos e cenários e figurinos, em uma hora exata de apresentação me fizeram get crazy: eu, quem nunca fui gostei de romances, me apaixonei pela apresentação. Não havia falas, apenas gestos. Gestos da mais simples pureza, a qual podia ser transmitida dos dançarinos para a platéia e, consequentemente, todos eram transportados para a história como se ela estivesse acontecendo em tempo real e como se fôssemos sonho-espectadores. E essa é a melhor sensação do mundo. A presença. A arte, acima de tudo, nos transporta. E o artista que realmente transporta a platéia, leva a arte aonde vai no coração e no sangue correndo em suas veias.

E as melhores partes disso tudo, do dia, foram: (primeiro) o espetáculo foi apenas para bailarinos e dançarinos e estudantes de escola pública das redondezas (incluindo o meu colégio - CEOT), e (segundo) o espetáculo só para nós teve a estréia oficial do casal Romeu e Julieta substituto do primeiro casal (que se apresentaria, mas a bailarina se machucou e houve a mudança de casais). Ou seja, além de ser estréia oficial, foi estréia da estréia oficial para estudantes de escola pública. Gente, isso NÃO é um sonho! É realidade. Arte de qualidade para estudantes de baixa renda. Isso é cultura.



Quer um passaporte? Curta a arte. Ela te levará aonde você quiser ir.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Festival da Primavera \o/

E neste último fim de semana rolou aqui em Salvador o 2º Festival da Prima-Vera! Tivemos exposições, mostras de peças de teatro com artistas locais, cinema, festival gastronômico e, claro, música! Sim, para abençoar nossa linda primavera: Lenine e Os Paralamas do Sucesso iluminaram nossas noites á beira do mar do Rio Vermelho.


Minha opinião? Acho ótimo que existam festivais diferentes de festas de camisa (que é o mais cmum aqui) pelo simples fato da não ocorrência de brigas ou tumultos, por ser seguro (ou seja, tem policial pra todo lado) e por nos oferecer um estilo musical agradável á praticamente todas as pessoas. Fora que as trilhas sonoras, em geral, são muito divertidas. Os festivais acabam se infiltrando no cotidiano e fazendo parte das nossas vidas, mesmo que anualmente. Portanto, festivais como o da Primavera são muito bem vindos!

Mas, é válido ressaltar que há uma falta de organização típica brasileira na execução desses festivais: as bandas começavam a tocar atrasadas e saíam atrasadas e o show, no sábado, acabou tarde por conta disso. No domingo (que foi o dia em que houve uma organização melhor), o festival acabou antes do previsto.

Sobre Sábado

Sábado estariam tocando Gerônimo, A La Vonté e Lenine para fechar a noite. Então, eu me desloquei cedo, esperei durante 3 horas em pé e uma hora sentada para ver Lenine. Eu simplesmente não gostei de ALV, e durante o intervalo entre Gerônimo e a mesma, demorou muito. Lenine, que era ás 21h, acabou toando ás 22h. Depois das duas primeiras músicas, fui para a frente do palco vê-lo, quando ele começou a cantar as músicas mórbidas dele. Faltando uns 20 a 30 minutos para acabar, ele toca músicas melhores. E, quando eu volto para o palco (tcharaaaaaam!) ele diz "Boa noite, Salvador! Bom domingo!". Ou seja: TCHAU. Emputeci? Emputeci. Claro. Ó-B-VIO!

Com a cara no chão, fui para casa revoltada. E não só eu... Mas todos os que foram o ver e que esperavam alguma coisa interessante daquele show!

Finalmente Domingo!

Cheguei na horinha. Minha irmã queria ver Márcio Melo mas já tinha acabado. Também soube que só tinham ido o próprio Márcio e seu baterista. Que show de merda. Mas isso não interferiu em nada. Uns 40 minutos depois, entram eles: Os Paralamas do Sucesso.



Tocaram menos que todas as bandas e nos iludiram no final do show. Como? Deixando o sintetizador ligado para nos dar impressão de tocariam mais músicas e aí os organizadores do festival saltaram os foguetes de encerramento. Quando acabou, Herbert Vianna e os Paralamas já estavam longe. Mas foi bom. Eu ainda consegui ver Herbert Vianna indo até o seu carro.

De quebra, em consequência da tão longa espera da minha irmã, ainda vi uns malucos (gíria) tocando e cantando por lá:


Uma foto dos moços
É, no fim foi bem legal. Tanto que segunda eu estava morta e enterrada de cansaço, pareci estar doente, hehehe. Enfim, Festival da Privamera, espero que no próximo ano tenha Seu Jorge e Vanessa da Mata. Aí, sim, será O festival!

sábado, 13 de setembro de 2014

Só menos um texto de amor

Achei que eu não viveria um amor. Achei que os homens bons não existiam. Achei que oportunidades só apareciam para sortudos. Ou mesmo para bonitos. Achei que tudo dava errado para mim. Achei tantas coisas que hoje me recuso á listar. Mas eu sinceramente achei, durante anos, que as coisas não aconteciam pra mim nesse aspecto amoroso. Durante esses mesmos anos, fiquei estática várias vezes á fitar o horizonte pensando sobre isso, me amaldiçoando - até eu internalizar a maldição.

Tempos depois, me senti amaldiçoada ao sentir o que eu achei que nunca sentiria. Senti amor. Senti toda a dor.

Um amor ridículo, como todos. Um amor que começou a partir de muito preconceito e ódio, talvez. Um amor que se manifestou com um doce, como um. Um amor esquisito. Um amor mais pra iô-iô do que sentimento. Um sentimento frustrante. Uma frustração constante. Uma constante violenta que levou um tempo até ficar constante. Foi como as fases de mudança de estado físico da água do sólido pro líquido pro gasoso. Depois gasoso. Depois intenso.

Passei por tantas cenas, tantas partes, tantos desastres com esse amor que nasce, cresce e (felizmente), morre. É... Vi que os nossos sonhos se realizam, em parte. A outra parte é ação de nossa parte e quando não sabemos agir, ficamos só por assistir o sonho mesmo. E assistir nem sempre é o tão esperado, o tão desejado.

Falando em sonhos, sonhei dormindo. Sonhei várias e várias vezes. Enchi o pulmão de ar e, consequentemente, meus olhos encheram de lágrimas. Aprendi que nunca deveria fazer tantas expectativas de uma coisa ou de alguém. Por mais que eu sentisse, pressentisse que aconteceria algo, aprendi a bloquear esses pensamentos, sentimentos e pressentimentos. Isso quebra a corrente. Isso bloqueia os acontecimentos.

E o pior: isso é coisa de gente apaixonada. Não se deixe levar. Só se deixe levar.

Passei, também, muito tempo tentando esquecer. Sair da lama, da fossa, do poço, do que quiser que fosse. E ainda tento. É difícil, é chato, é complicado... É ruim. Mas percebi que nada é tão ruim quando tomamos consciência do tal. As coisas se tornam mais cabíveis e, quanto mais cabíveis, mais aceitáveis. Quanto menos amor gastamos á toa, mais amor tempos pra dar. E aí, teremos alguém digno do nosso amor de verdade.

E essa lei vale para tudo! Ou, pelo menos, quase... Mas, por enquanto, eu não quero dar amor de flor-da-pele. Quero dar amor para os meus amigos, para a minha família e para as pessoas em geral. Essas coisas de paixão a gente deixa pra quando não tiver com o quê se preocupar.

Depois de passar muito tempo brigando com o tempo, hoje digo que o tempo é o melhor remédio. Mas a prática de hábitos saudáveis também é uma boa, como dizer "EU ARRASO!" todos os dias, tentar sempre sorrir, ser educado/a com as pessoas, etc. Porque, ás vezes, o melhor é o que tanto negamos. Tanto dizemos que não sentimos, que não queremos, que não podemos, que não devemos. Não, não e não. Aí pagamos as consequências disso: depois de muito negar até que as portas se fechem e que nós realmente não possamos mais olhar pra trás, é melhor aceitar que as portas estão fechadas por nossa própria causa e o melhor é encontrar outra porta e fazê-la abrir. Afinal de contas, depois de virar as costas, o que nos resta é caminhar para frente, seguir e viver.

Por isso, eu digo que esse só é menos um texto de amor. Porque hoje eu já não vivo para os outros. Hoje eu já não me baseio nos possíveis acontecimentos emocionais. Hoje eu me vejo outra poque hoje eu sou outra. Não mais dura, um pouco mais madura. E, também, um pouco mais brincalhona. Isso porque descobri que livre de certos pesos, ser você mesmo se torna mais leve.


Dica de CD

Mais uma vez falando sobre álbuns e Gabriel, o Pensador, venho mostrar um dos 4 cds que eu sou apaixonada por: o Cavaleiro Andante.


Um álbum muito bom com, como sempre, muitas críticas ao que vivíamos tempos atrás. Críticas que se enquadram até os dias de hoje.

Composto por 11 faixas:

  1. Cavaleiro Andante
  2. Deixa Rolar
  3. Bossa 9
  4. Tudo Na Mente
  5. Palavras Repetidas
  6. Sorria
  7. 12 Meses Por Ano
  8. Sem Neurose
  9. Tempestade
  10. Rap Do Feio
  11. Tás A Ver
Eu recomendo que escutem. Vai servir para a formação da capacitação mental de cada um e para fazer trabalhos também!

#Ficaadica

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Feira de Livros no Shopping Piedade e meu novo xodó

Eu moro pertinho de tudo em Salvador e estudo no centro da mesma. Então, sempre passo pelo Shopping Piedade para recarregar o cartão de passagem. Numa dessas minhas idas acompanhada do meu fiel amigo Bruno, ele me conta que "vamos passar pela feira de livros!". Fiquei estérica quando ele disse "livros". Foi como se ele tivesse dito alguma coisa mágica que me fez, como diziam os unicórnios (usuários do tumblr), vomitar arco-íris \o/

Então descemos as escadas e fomos dar uma olhadinha nos livros. Alguns baratos, alguns caros, alguns com cara de bons, outros nem tanto (se bem que não devemos julgar um livro pela capa ou pelo título)... Enfim, uma série de livros.

Mas, assim que eu botei os pés dentro daquele cercado eu vi tesouros: livros da Agatha Christie (minha escritora de mistérios favorita). Eu logo quis comprar: me apaixonei automaticamente pelos dois - sem nem saber dos títulos, imagina, hihi! E comprei mesmo! I mean... Ele, Bruno, comprou pra mim (com meu dinheiro, mas comprou, hehehe).


Ele tem 95 folhas, é dois em um (Conto e Textos Extras) e foi super barato: R$ 5,00. Pretendo comprar o outro e fazer uma resenha aqui. Mas, enquanto isso, aconselho você, soteropolitano, á passar no Shopping Piedade e pegar um livro. Lembrando que eu recomendo muito os livros de Agatha (porque ela é ótima!).

#Ficaadica

domingo, 7 de setembro de 2014

Babosa nos meus 4 meses de BC \o/

Como eu já venho retratando aqui, em fevereiro eu decidi que aquela seria a minha última química (a mais recente que havia feito). Ou seja, não utilizaria mais alguma, adotaria o estilo natural e, pois, adotei! Como também já disse, o período que passamos sem química no cabelo até ele ficar natural de fato chama-se transição Capilar e eu estou passando por ela.

Sentindo-me muito orgulhosa, dia 4 de Setembro eu fiz 4 meses de Big Chop que, como eu também já citei várias vezes, é o que as gringas chamam de "grande corte" pra tirar toda a parte de química do cabelo e deixá-lo crescer mais á vontade. É claro que nem todas as mulheres têm coragem de fazer isso. Eu, na minha família, no meu bairro, no meu ciclo de convivência e aos arredores, fui a primeira. Depois, passei a ver até no meu colégio pessoas que eu conheço (mas que não falam comigo - pelo menos não mais) com o cabelo cortado do tamanho do meu. Fico feliz: inspiro as pessoas :)

Para comemorar meus 4 meses de creme de cabelo, hidratação, frutas e muitos óleos, uso a babosa que a minha tia me deu: duas folhas (enormes pro meu blaquinho, haha), mas é claro que eu só usei metade de uma. Eu misturei numa hidratação de profissa que eu tenho (Ice Gloss) e ficou muuuuuuuuuito legal! <3

(Novamente com essa mania dos parênteses, abro um para o Ice Gloss: é uma hidratação profissional (que eu só tenho acesso pois há anos atrás minha tia cabelereira me deu um pouco dessa hidratação e eu vi lá no salão e perguntei quanto era, mas ela me deu for free). Ela é de menta e arde - sim, arde! Quando você passa no cabelo, ela arde seu couro cabeludo como se fosse um Halls Extra Forte. Mas não é agressivo, pelo contrário: ela é ótima. É refrescante, essa é a palavra. E seu cabelo tem um bom crescimento, fica brilhante, hidratado e tudo mais. Ela, portanto, é cara!)

O procedimento (e as minhas misturas)


Á princípio, eu tenho que dizer que eu não sabia se eu tirava aquela parte transparente ou só o líquido que aquela parte produzia, mas se tu é inexperiente como eu, siga o conselho da minha tia: usa a parte transparente. Pega um garfo e amassa (a famosa expressão baiana "bate com o garfo") e mistura com a hidratação. Aplica-se como de costume: depois do shampoo.

Porém (eu sempre com as minhas conjunções...), essa foi a minha primeira vez e eu sou viciada em óleos. Como previsto, eu coloquei umas gotas de óleo de argan, de óleo de rícino e de óleo de cozinha (melhor que colocar ovo, eu acho...). Aí misturei com a babosa batida (que libera um líquido - gosma) com esses óleos e com a hidratação. 

Resultado da mistura: ficou com aspecto coalhado, mas eu não quis misturar com condicionador, então apliquei no cabelo do jeito que estava. Resultado da aplicação: ficou como se eu tivesse colocado hidratação pura no cabelo, não teve nada demais. Depois que tirei, apliquei o creme como de costume (mangueei não fazendo o método LOC, mas precisava ser rápida - tinha de dar uma saída, - então me lembrei de algo: o óleo eu já tinha colocado no meu creme de pentear. Não sei se já mencionei aqui, mas meu creme é bom, mas deixa meu cabelo um pouco seco rápido, então eu o "diluo" pondo um pouco de água e algumas gotas de óleo para que umidificasse melhor - e funcionou). Outro resultado (o final): meu cabelo ficou lindo! Cachos bem definidos, brilhantes, refrescados e hidratados. Prontos para crescer novamente. Comemorando seus 4 meses de Grande Corte e seus 7 meses sem química.



Eu recomendo a babosa. Não conheço ninguém que não tenha gostado de babosa - mas não tem motivos para tal. É o que dizem: os melhores produtos são os naturais.

#Ficaadica

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Falando em política...

2014 é ano eleitoral e eu no meu belo trono de uma sala de terceiro ano, com meus 17 anos de contínuo aprendizado nas costas, ainda não votei e, sinceramente, não sabia nada sobre eleições além da anulação da eleição com 50% da população + 1 pessoa votando nulo. E hoje, 5 de setembro, início da minha terceira unidade de sociologia (como sempre, a bela sociologia que tanto amo/sou desde pirralha), dou esse conteúdo: Política.

Coincidentemente ou não, nessa semana comecei a fuçar o Twitter por ter finalmente descoberto a sua função: te atualizar.

(Abrindo um parêntese nessa questão do twitter, ele literalmente te atualiza. Eu estava me perguntando sobre como "estudar atualidades" já que agora eu tenho tempo. Onde encontrar informações e como saber se elas são, de fato, verdadeiras e, a partir daí, criar uma visão do que cada assunto engloba e dar uma lida para botar a ignorância no bolso e jogá-la no lixo para ser reciclada. Eis, então, que me deparo com o twitter. A ferramenta mais eficaz quando o assunto é informação. Caso queira estudar atualidades ou ficar por dentro do mundo em que estamos vivendo agora, uma pós Belle Époque super agitada, faça isso: entre no twitter! Porém, com o que eu chamo de senso + sanidade mental: nunca crendo plenamente em tudo e procurando saber da confiabilidade das fontes, claro - o que é de lei para uma pessoa que quer realmente estar bem informada. *Iniciante falando*)

Continuando, vi notícias das mais diversas: a vira-folhice de Marina Silva, as inverdades de Dilma e de Aécio Neves (ou Never, como diz o meu professor de sociologia: nunca irá se eleger - e eu concordo, hihihihihihi!) eu não vi nada, mas não faz diferença pois nada vai mudar a minha opinião á respeito dele...  No facebook (que é outra fonte de informações), vi vídeos super interessantes também á respeito dos mesmos temas.

Todas essas notícias me deixaram meio intrigada com relação ás minhas ideias sobre esse pessoal, mas aí entra a mensagem (que tava mais pra indireta bem direta) do meu professor de redação (barraqueiro): abra um livro e sua mente, deixe o mundo entrar. Ou seja, por mais que sejamos "abertos ao mundo", em algum momento estaremos sendo "fechados" e seremos forçados a perceber que a situação é bem mais ampla do que parece ser. E a leitura, a boa interpretação da mesma e a difusão das informações é essencial para que o impacto dessa percepção não seja (em massa) tão espantoso quanto o esperado.

Concluindo...


Encontrei uma candidata que está na (famosa) lanterninha: Luciana Genro, do PSOL. Encontrei também vídeos dela falando com Marina á respeito dos Tucanos (FHC) e achei interessantes os pontos que ela colocou em questão.

Esse, é o que mais me chamou atenção. O que chamou atenção de todos, na verdade. É o vídeo que, também, comprova a vira-folhice, como eu declarei, de Marina. A sua maneira de governar "em cima do muro", que muitos tanto propagam á respeito da possível vencedora das eleições do segundo turno.



***

A minha opinião á respeito disso tudo é: o Brasil está confuso. Dilma querendo governar por mais tempo (estendendo demais o período do governo PT no Brasil), Silas Malafaia (que eu devo dizer que é uma ***** de pessoa, um cara desprezível, um ser humano pra ser jogado no lixo mas que infelizmente não pode ser pelas boas maneiras que devemos ter para com os machos heterossexuais) botando fogo no putero e mais uma série de coisas englobada, girando ao redor disso tudo. Ou seja, uma bagunça nacional está formada e eu creio que tudo seja possível, portanto quem somos nós para tentar prever algo? Vamos apenas fazer algo, pois, como eu digo, não vamos tentar nada; vamos nos jogar e chegaremos onde queremos.

Outra coisa bastante interessante que eu vi foi um funk. Sim, um funk pode ser interessante! E olha que eu não gosto de funk... Mas o carinha, MC Garden (acho que talvez ele não saiba, mas Garden é "jardim" em inglês, hehehe), conseguiu colocar todos os meus pensamentos primórdios (e eu acho, quase com certeza, que o de muitas outras pessoas também) á respeito do nosso país numa música.


O cara provavelmente está nos TT agora com seu funk bem-estruturado, chamando atenção de todos. Em um trecho, Mc Garden diz que eles (políticos) não investem na educação porque não querem uma geração de pensadores, e várias outras coisas que, muito provavelmente, impactariam muito um candidato se essa música fosse colocada numa entrevista e que são correspondentes à nossa realidade atual.

Cabe a nós agora refletir e fazer a escolha certa. Ainda temos tempo, mas o tempo alguma hora vai acabar.

#Ficaadica

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

De Gabriel, o Pensador: Sorria

A partir das relíquias, eu cavo um buraco e eis que encontro essa obra de arte de Gabriel, o Pensador: Sorria. Não só uma música, mas uma crítica ao comportamento ditado pelos ditadores para nós, os trabalhadores - os quais fazem a maior questão de o proliferar. O legal dessa música é que ela proporciona uma reflexão maior á respeito do que somos e porquê somos, o que fazemos e também o seu porquê. As influencias dos ditados e quem os ditou (?). Quem inventou essas coisas pra a gente? Porquê e pra quê inventou?


domingo, 31 de agosto de 2014

Cancelamento de eventos e inauguração da Barra

Como eu já declarei aqui, sou soteropolitana. Ou seja, desfruto da grande cidade de São Salvador do Senhor do Bomfim (sim, Bomfim com m).

Hoje e ontem foram os dias do Bon Odori (o evento de cultura japonesa que citei nesse post). E, tcharaaaaaan!, eu não fui. Porque eu tive ontem o Alumni e não queria desmarcá-lo ou sair duas vezes no mesmo dia, fora que todas as vezes em que eu compraria o ingresso acontecia algo para que eu não comprasse e hoje eu preferi estudar os meus belos 5 longos capítulos para a minha prova de história amanhã.

Como resultado de minha não ida ao Bon Odori (por mais um longo ano), minha mãe me sugeriu algo que eu queria á bastante tempo: ver a Barra. Eu nunca vou á Barra. É uma praia bem próxima á minha casa e á minha escola, mas não vou lá. Só fui lá duas vezes: uma no luau pós-Hairspray (o musical ao qual fiz parte ano passado) e hoje.

Tem uma roda gigante lá (oooooooh *----*) e vários vendedores dos sorvetes mais caros e pequenos. Tirei algumas fotos para mostrar á vocês e, quem sabe, enviar á minha mate diva Melo:

Roda Gigante

Farol da Barra

Esculturas de areia

Praia da Barra - Farol

Sim, a Barra está (mais) linda. Mas seria ideal que eles fizessem essa remodelação em todas as praias, não apenas na mais turística. E seria mais ideal ainda que não eles não apenas maquiassem as praias, esquecendo do povo e da cidade em si. Seria ideal uma modernização geral do estado, por sinal. Aí sim, tudo ficaria bem mais bonito.

Fotos tiradas por mim.

sábado, 30 de agosto de 2014

Alumni Day - Dia do Voluntário

Hoje, dia 30 de agosto, é o Alumni Day (Dia do Voluntário). E, como eu havia dito, eu fui para o evento e te passarei todas as informações aqui e agora. A-ha!

Á princípio, achei que muita gente compareceria ao evento. Meus colegas de Access, pessoas do programa JE... Enfim, apenas quem compareceu de não jovem embaixador fomos Hugo e eu. E, como aqui é BR (hihihihihi...), nada sai do jeito que deve sair: começamos atrasados, não pudemos ter oficina de música (com a famosa Banda Quabales) nem som. E a inauguração da biblioteca foi adiada também por conta dos problemas do bairro, o que me deixou meio chateada, porém eu consegui doar meus livros e tudo o que importa é passar imaginação. Feito isso, tudo certo. E, mesmo assim, não deixou de ser bem legal.

Tivemos uma mostra corporal do Quabales e uma oficina de grafite. Conhecemos o vice-consul Diego e mais pessoas da embaixada. Eu tive o enorme prazer de rever Athiná, superintendente geral da ACBEU e Maggie, organizadoras do evento. E, claro, meus JEs-BA lindos da vida, e Carlos - o immersioner que, na época do EIP, foi para os U.S. Porque ele é phyno e divo, haha!

No final, fizemos uma palestra. O que foi bem difícil, não sei se foi por que eles são muito novos ou se por que é colégio de bairro ou, enfim, sei lá o quê. Mas, como dissemos á eles, foi difícil - não impossível. Foi divertido, por sinal. Tem sempre o "engraçadinho", que acaba fazendo tudo ficar engraçado mesmo, haha. Mas, num geral foi tudo, ótimo. Inclusive o lanche: mugunzá e cuscuz de tapioca com leite condensado. Hum... Hihihi!

Essa é a nossa foto:
Foto oficial
USBEA - Alumni Day
No fim das contas (e de toda a bagunça), percebi que somos nós quem mudamos nossas vidas. Que nós somos jovens, mas que fazemos muitas coisas. Eu nunca na minha vida iria imaginar que viajaria de avião. Sozinha. Com tudo pago. E eu vim do mesmo lugar onde eles estavam (não literalmente). Eu sou. Assim como os outros presentes. E dizer tudo aquilo á eles, mesmo que entrasse por um ouvido e saísse pelo outro, era gratificante. E ainda é.

Me pego relembrando minhas atitudes quando eu era mais nova. Lembro que morria de vergonha de falar em público e uma vez eu quis falar. Até hoje lembro com todas as letras o que eu disse: "engula a raiva, não grite..." pra os garotos que ficavam berrando o tempo todo. Aí um deles riu de mim e eu comecei a chorar. Hoje, vejo que meu comportamento "diferenciado" (de levantar para dizer isso e de ser ridicularizada em meio á tanta gente por um garoto "igual" á mim) não é em vão. Vejo quem eu era e quem eu sou. Só não vejo até onde posso ir. Não, porque a estrada me parece ser infinita. Mas ela termina onde a minha vida também termina. Felizmente, o caminho até lá é longo. E eu consigo ver muitas coisas boas pela frente.

Não só para mim. Isso é possível para todos. Então, mesmo vendo todos eles alheios, dispersos, agitados, é importante dizer tudo o que a gente sabe e tudo o que a gente não sabe pra eles. Mostrar a porta á eles. Aí eles decidem se abrem e entram ou se vão ficar na comodidade. Se eles vão pegar a sacola e, como disse Hugo, enchê-la de sonhos e sair porta afora para tentar realizá-los, pois nem tudo a gente tem. Mas só o fato de tentar já é uma boa. Tentar com vontade, com garra para se destacar e para que, mesmo que não consiga, dizer "eu não perdi em vão". Aí pegar outro sonho do saco e correr atrás dele. Sempre partindo de um para o outro. Isso é muito importante. Muito.

Talvez, se eu mesma não tivesse tido essa vontade de mudar, eu estivesse grávida ou tivesse tido um filho (como muitas) ou talvez estaria apática, ou mesmo teria perdido de ano ou outras oportinidades. Com certeza não teria viajado de avião. Talvez estivesse acarretando problemas para mim e para a minha família, que seja. Mas hoje eu sou alguém. Graças á mim. E quem não tem esse "mim"? Essa atitude, essa vontade, essa confiança em si próprio? Precisa de alguém que os incentive, por que ninguém incentiva um pobre. Nenhum rico quer mais um rico. Nem todos querem te ver bem, ou melhor - quem sabe?

Só sei que fui, fomos. Fizemos coisas, conversamos, comemos, nos divertimos... Fizemos esse motivacional. Tentamos mudar vidas. E esperamos que tenhamos conseguido.

E se você também quiser mudar uma vida, também pode. Basta ser um voluntário!

Feliz dia do Voluntário.

Raquel.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Resenha + Dica

Antes de tudo, gostaria de dizer algo que descobri estudando genética: cabelo cacheado é dominante ao liso, ou seja, cabelo liso todo mundo tem e cabelo cacheado é mais "difícil" de se encontrar (digo, numa proporção de 10 pessoas, 2-3 tem cabelo cacheado, por exemplo). O que significa: chupa! Hahaha, ou não. O importante é ter o cabelo saudável. Basta.

A minha resenha de today é um creme de cabelo. Lembram da última resenha que fiz sobre creme de pentear? Se não lembra, clique aqui. Então, esse creme para crescimento da Capicilin ficou legal nos primeiros dias. Aí veio a bomba: meu cabelo ficando ressecado, sem formato - mas crescendo. E não havia umectação ou hidratação que o fizesse ficar bonitinho, só os chatos e demorados twists (trancinhas de dois). Mas não é sempre que eu tenho tempo para fazer twist, né? Então resolvi comprar outro creme.

O creme é esse aqui:




Cacei e cacei: encontrei um que, á primeira passada, achei bem legal. Mas depois de um tempo... O mesmo ressecamento e deformação de sempre. E uma desilusão capilar: meu cabelo está horrível.

Mas nem tudo está perdido: por ironia do destino, comecei a fazer os twists no cabelo para comparar os de agora com os que eu fazia antes. Bem maiores. Bem mais naturais. Com pontas, claro. Mas daqui á dois meses vou tirar!

Nessa dos twists, eu acabei por perceber que eu ainda tinha do creme de crescimento e do de cachos, aí misturei um pouco de cada (um pouco mesmo, o equivalente á uma colher de sopa de cada creme) e botei algumas gotinhas do óleo de argan (que eu uso até hoje) e o de rícino. Fiz meus twists e no dia seguinte, meu cabelo estava bem macio e definido.

Usei a misturinha como leave-in depois disso e o resultado foi o mesmo: definição, maciez e brilho. Tá aí uma dica pra quem tem um creme ruim e tem que acabar com ele: mistura no outro e fica legal. Sem esquecer do óleo, claro: assim o seu cabelo fica, além de hidratado, umectado.

#Ficaadica :)

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Let's make our VOWS!

Estudando muito sexo e gênero, e sendo um tanto (pra não dizer muito) feminista, lembrei de uma de minhas cantoras favoritas que é, de longe, feminista: Kimbra. Voz tão linda quanto a mesma. Aguda, assumindo ser quem é. Aspira ser uma mulher totalmente independente e tem letras de música que preenchem as lacunas que só a arte (exclusivamente) não preenche.



Esse é o Vows, seu primeiro cd. Contém 11 faixas (e um hidden track - faixa escondida. *Odeio esse termo. É como se fosse suspeito, um segredo, proibido, sei lá. Prefiro dizer que é uma faixa bônus*. O nome da música é Somebody Please) e uma mistura essencial de tons e toques - e uma participação especial!

  1. Settle Down
  2. Cameo Lover
  3. Two Way Street
  4. Old Flame
  5. Good Intent
  6. Plain Gold Ring
  7. Call Me
  8. Limbo
  9. Wandering Limbs
  10. Withdraw
  11. The Build Up + extra: Somebody Please
Adoro esse cd. Recomendo para pessoas que tem um gosto por músicas de fim de tarde, um cházinho e biscoitos e (claro) um livro. Mas é claro que todos podem ouvir :3 

Deem uma olhada e aproveitem!

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Alumni Day

Dia 30 de Agosto é o dia nacional do voluntário. E eu, participante de dois programas da Embaixada Americana no Brasil (Access Program e English Immersion Program) e tendo acesso á muitas informações, descobri que nesse dia haverão ações voluntárias em cada estado. E você pode participar disso.



Haverá tudo isso e o mais importante de tudo: a inauguração de uma biblioteca. Incentivo á cultura: tem algo mais lindo? O incentivo á leitura é importante pois é mais que o ato de ler: é incentivo á cultura, á arte, á educação, á diversão e á imaginação.

Em um texto que eu li chamado "O ato de ler" a autora fala que os jovens de hoje em dia só querem saber de ler séries e que isso é um problema pois não há a apreciação de obras literárias antigas como as de José de Alencar ou as de Aluísio Azevedo. Mas eu discordo, em partes. A leitura é importante, independente do quê se lê. É claro que nem tudo o que se lê (ou vê ou ouve) é verdade ou confiável, mas a leitura e interpretação dos fatos é fundamental. Podemos fazer análises e comparações com várias coisas, inclusive livros, independente dos quais. Se eu leio Paulo Coelho e você lê Clarissa Lispector não faz diferença: somos leitores (de autores diferentes), mas leitores. Por isso digo que apoio a leitura, com mais e sem menos: a leitura dezestressa, te leva para outros lugares, te faz viajar sem sair do lugar... A leitura provoca nossa mente, nos faz rir e chorar, ler é único. E todos devem ter o direito e o dever de saber ler e de poder ler. Por isso eu mais do que apoio: se eu pudesse, eu batizava! Haha.

Se você é um defensor da causa, ou de outras, não se incomode: apoie, batize a sua causa. E se quiser me ajudar com a minha, aceito. Vamos para o Alumni Day e faremos muitas crianças felizes!

sábado, 16 de agosto de 2014

Playlist da chuva \o/

Hoje. Agora. Uma tarde de sábado. Um dia chuvoso. Mais um dos trinta-e-um dias de agosto. Preciso fazer uma playlist.


  1. Nem Um Dia - Djavan
  2. Da Menina - Tulipa Ruiz
  3. Só Sei Dançar Com Você - Tulipa Ruiz
  4. Withdraw - Kimbra
  5. Morena - Los Hermanos
  6. Pedrinho - Tulipa Ruiz
  7. Cupido - Maria Rita
  8. Speechless - Beyonce
  9. Disappear - Beyonce
  10. I'm In Here - Sia
  11. Poison - Gin Wigmore
  12. Lonely - 2ne1
  13. If Only - Gin Wigmore
  14. Somewhere Over The Rainbow - Gin Wigmore
Bom, na verdade essas músicas são reflexo de minha introspecção. Eu simplesmente aproveitei o que estava sentindo. Juntei com o dia e aqui estou eu á contemplar minha escolha de músicas para me definir nesse momento frio.

Espero que gostem das músicas. Vamos comer pipoca e estudar!

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

30 Coisas Sobre Mim

Então... Andei fuçando uns blogs pra dar uma informada básica, e eis que encontro no blog de um amigo meu o 11 Coisas sobre Mim, e eu logo lembrei que um outro amigo meu tinha tentado o desafio das "30 coisas sobre mim", que te propõe falar 30 coisas sobre você - o que parece ser impossível, mas é apenas difícil. Então, eu, em meio á tantas coisas, decidi aceitar o desafio: Tentarei falar 30 coisas sobre mim. Non Poetic, please! Haha.

Here we go:


  1. Eu acredito nos astros - Sim, sou apaixonada por astrologia e todos os dias, quando possível, sempre olho meu horóscopo.
  2. Eu acredito em sonhos - De sonhar dormindo e acontecer quando acordado.
  3. Eu detesto a cor rosa - Sim, eu não gosto. Só acho que algumas coisas ficam mais bonitas nessa cor.
  4. Eu acho que o amor é azul - Não vermelho, nem rosa.
  5. Eu gosto de flores.
  6. Eu tenho medo de abelha.
  7. Eu gosto muito de fotos - Mas não minhas.
  8. Eu amo ler.
  9. Eu gosto muito de humanas (obivious).
  10. Eu sou boa em exatas.
  11. Eu amo ler jornal - Digo, o PAPEL, jornal em folha.
  12. Eu sou formada em inglês - Oh, grande coisa hoje em dia!
  13. Eu amo cabelos crespos e cacheados <3
  14. Eu tenho cabelo curtinho, mas amo pentear os cabelos das minhas amigas (que batem na bunda e tudo).
  15. Eu escrevo desde os 10 anos de idade - Surgiu como um passatempo e ainda é!
  16. Eu  fazia diário.
  17. Eu compunha músicas (*abashment*).
  18. Minha cor favorita e Roxo.
  19. Já fui emo - Involuntariamente.
  20. Já fui depressiva.
  21. Eu já me apaixonei - e não gostei.
  22. Eu não bebo - What Tha Hell?! Haha :p
  23. Eu tinha um tumblr.
  24. Eu não faço cronograma capilar.
  25. Eu amo arte.
  26. Eu pretendo fazer teatro \o/
  27. Eu não gosto de facebook - Me julgue, mas é uma coisa que não me prende. Assim como Instagram, essas coisas...
  28. Eu amo conversar, trocar algumas ideias, sipá...
  29. Eu sou uma pessoa muito, como dizia meu amigo, "complexada" e detalhista.
  30. E, pra fechar com chave de ouro: eu conheço pessoas do ACRE <3 
Bom, até que não foi difícil. Mas foi divertido. Pensar sobre nós é difícil. É estranho ter que pensar "por obrigação". O pensamento é uma ferramenta livre e forçá-lo é só querer exigir uma coisa que você não pode. Talvez seja por isso que a educação no Brasil é péssima. Uma prova nem sempre é prova de conhecimento. #Ficaadica :v

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Playlist do dia

Hoje o dia estava tão lindo. Uma manhã tão ensolarada e fresca que eu senti uma vontade imensa de ir na praia, de usar roupas leves e sair correndo por aí com os amigos. Despreocupada. Mas isso era apenas uma ilusão: mesmo no dia do estudante eu tenho que estudar. Uma atividade dificílima pendente e estudos adicionais faltando. Ou seja: nada de goin' out. Apenas meta a cara nos livros e coma, é tudo o que você poderá fazer hoje.

Felizmente não fui proibida de escutar música. Uma salvação!

Em meio á tantos CDs e DVDs em MP3, achei várias músicas á cara de hoje. Fiquei tão alucinada com tantas músicas que queria escutar tudo ao mesmo tempo, mas, calma: o melhor de tudo é compartilhar!


  1. Efêmera - Tulipa Ruiz
  2. Brocal Dourado - Tulipa Ruiz
  3. Só Sei Dançar Com Você - Tulipa Ruiz
  4. Todo Carnaval Tem Seu Fim - Los Hermanos
  5. 21st Century - RHCP
  6. Snow (Hey Oh) - RHCP
  7. 8 ou 80 - Pitty
  8. Addicted - Amy Winehouse
  9. He Can Only Hold Her - Amy Winehouse
  10. Man Like That - Gin Wigmore
  11. Dance, Dance, Dance - RHCP
  12. C'mon Girl - RHCP
  13. Seventeen - Jet
Algumas das músicas que eu escutei hoje, que achei que estavam com a cara do dia são essas. 

Espero que gostem! :)

domingo, 10 de agosto de 2014

Top 10 Jogos Antigos \o/

Como toda adolescente: eu amo jogos \o/

Sou daquelas que passa o dia com os irmãos e primos na frente do play jogando! I mean, jogos de play no computador e dois controles feitos manualmente pelo meu brotha (porque a criatividade já nasce com o baiano). E daquelas que quer um cartão de memória só pra encher o celular de jogo e fazer ele ficar todo travado. Eeeeeeeh \o/ Oops, acho que não!

Atualmente, tenho jogado bem pouco. E há uma grande variedade de jogos mundo afora, o que me deixa confusa ao escolher meu jogo. Mas jogo um ou outro. Embora prefira minhas antigadas, meus passatempos (e apostas) dos fins de semana.

Na minha lista (enooooooorme), eu consegui escolher os melhores. Meus faves! <3

10. Bomber Man - Um jogo bobo, porém legal. O objetivo do jogo é... Hehe... Sabe que eu não sei? Só sei que a intenção é explodir os quadradinhos e matar os bonequinhos que ficam atrapalhando seu caminho (mas tu não pode tocar neles, senão tu morre), deixando apenas os bloquinhos que eu costumo dizer que são "de parede" (pois não quebram), de concreto, enfim, algum material mais rígido que não quebra. Aí tu encontra a saída e, no caminho, tu encontra alguma coisas a mais que são como um "bônus" de pontuação, ou mesmo para tu usar ao longo da procura, como bombas-duplas, etc.



9. Pack Man - Resumo esse jogo com um :v Haha! A intenção é comer, só lembro disso: comer :v E evitar os monstrinhos feios que se tu toca, tu morre. E, claro, comer :v



8. Mario Bros - Bom, né... Acho que eu não preciso falar muito do Mario. Ele é antigo, mas ainda é muito conhecido. E, ainda por cima, tem várias versões.



7. Sonic - Sim, meu querido Sonic da fase do gelo que até hoje eu não consegui chegar depois da parte da paradinha giratória e concluir a primeira fase depois do primeiro boss... O Sonic é um jogo de um desenho (ou um desenho de um jogo?) no qual existem 4 personagens (os quais eu não me lembro o nome, mas - é claro que - tem o Sonic, hihihi *---*) e cada um deles tem uma característica diferente (como voar, correr mais rápido, etc.) e várias fases (com bosses). Nessas fases tu passa por vários obstáculos e tem que pegar moedinhas (pra o caso de tu encostar no obstáculo, aí não morre. Caso encoste no obstáculo sem moedinhas, morre). Esse é um jogo de zeramento, mas eu nunca consegui fazer isso, hehe.



* Vale lembrar que Mario e Sonic têm uma parceria. Veja!

6. Metal Slug - Um dos meus faves! Bonequinhos literalmente pequenos, tanques, rios, sol e chuva. E muuuuuito saaaaanngue! Em Metal Slug, tu só pensa em sair atirando loucamente e matar os inimigos (que podem, inclusive, ser zumbis!).



5. Gamezer Billiards - Quem nunca conheceu um estranho pelo Gamezer? Um site com diversos jogos de Sinuca. 8-Ball, Straight Pool, Piramid, etc. Aí cada um tem uma regra e tu joga o que mais gostar. Saudades das tretas no chat livre!



4. Aero Fighters - Esse jogo é realmente uma viagem! E um tiroteio, por sinal! Existem várias letras. Tu pega o P e o seu tiro aumenta (quanto mais P, mais forte o tiro). Tu pega o F e ganha life. Tu tem que quebrar tudo, tocar míssil em tudo. Explodir, tocar fogo, burn, bum! E explodir o Boss, claro. A ordem das fases e o tiro variam de acordo com a nave. Mas o último boss é "universal". E eu vou logo brochar a história toda: O boss é um macaco. Sim! É uma prova de que somos todos macacos, mas... É estranho. E verdade. Confira!



3. The King Of Fighters - Resume-se em Vanessa, Chris e Iori: trio perfeição. Ou seja, os três que o meu irmão pegava e não deixava ninguém (eu disse ninguém) ganhar uma mão. Esse é um jogo de luta cheio de truques (inclusive de personagens como Rugal, foto abaixo), que é melhor ser jogado contra um oponente que tu conhece, pois se for pra zerar tu tem de ser mega foda (porque eu não consegui com meu primo, imagina sozinha. Levamos aproximadamente uma hora pra matar o último chefão... Foi triste o fim, cof-cof). Um dos melhores <3



2. Need For Speed - Épico. A intenção é ser o primeiro de uma lista de não sei o quê, provavelmente o melhor corredor do... Enfim, o melhor corredor. Eliminar os inimigos e subir na lista até ser o número um. Aí tem várias coisas envolvidas. Tu customiza, vende, perde o carro... É preso, troca de carro, é banido... O jogo tem uma história, sipá... Eu não lembro qual a história, mas é um jogo top. Muito top!



1. Grand Thief Auto (San Andreas) - O épico dos épicos, o famoso GTA! É um jogo cheio de missões que ninguém faz porque FUCK THA POLICE, é melhor usar pack de armas e matar todo mundo \o/ Sinceramente, GTA é meu jogo favorito, mas tem coisa nesse jogo que eu nem sei. Tudo isso porque eu não fiz as missões. Nenhuma, nunca. O máximo foi a da bicicleta, depois vagabundei o jogo todo. Todos os dias, sempre, durante anos. Fiz m****** no jogo. Matei gente, usei muitas armas, entrei em boates, matei as piriguetis das boates, usei o taxi (fiz a missão do taxi :o), usei o jetpack, usei o carro da ambulância, fui preso... Aaaaah, que bom relembrar todas as atrocidades que eu já fiz. Uma vez lembro de ter botado todos os packs de armas (3) três vezes (3 x 3 = 9), botei a "manha" pra a polícia não me procurar, subi no morro de Hollywood e toquei fogo em gente, atirei em outra gente, foi tão engraçado. Okay, chega disso (mas foi engraçado mesmo). Não aconselho que deixem seus filhos jogarem esse jogo, mas ao mesmo tempo acho idiotice esse negócio de "jogos influenciarem nos comportamentos alheios". É claro que seu filho não vai dar um haduken nem usar chakra pra fazer nada, mas ele pode ficar violento. O negócio é saber educar.

PS: Não façam isso em casa.



Enfim, meus 10 jogos favoritos de todos os anos antigos de minha life. Espero que gostem ou que já tenham jogado. Enfim: divirtam-se!

sábado, 9 de agosto de 2014

Eventos e mais eventos!

Sumi, eu sei. Mas estive sem internet e com uma poça de trabalhos para fazer. Agora, eu tenho uma fonte de trabalhos (que é bem mais funda que uma poça) e hoje a minha internet resolveu funcionar. Então eu começo a busca pelos meus eventos! Sim, eventos! Hoje é sábado, mas não irei pra o evento mais badalado do dia, a festinha Armaria (a qual, me desculpem, é festa de gay - porque só vai gay. Nada contra).

Aqui falo sobre eventos culturais, como o Bon Odori e a 3ª Bienal da Bahia, que são os eventos que eu pretendo ir esse mês.

O Bon Odori é um festival de cultura japonesa que, acontecem em Salvador no último fim de semana do mês de agosto (nesse caso, dias 30 e 31) geralmente na AABB em Piatã, porém, esse ano será no Centro de Convenções da Bahia. O evento mostra um pouco da cultura Oriental e eu, desde os 15, quero ver, mas nunca vou. MAS (!) esse ano eu irei! Vou comprar o meu ingresso antecipado, que já está sendo vendido desde o dia 4 de agosto (no valor de R$8,00 + taxa) na TicketMix (dos shoppings Barra, Iguatemi, Paralela e Salvador) então você, soteropolitano, compre já o seu ingresso, pois no dia do evento ele custará o dobro (R$16,00, na porta, claro). Mais informações, você encontra no site oficial do evento, clicando aqui.

E a Terceira Bienal da Bahia está acontecendo desde o dia 24 de Maio e vai até o dia 7 de Setembro, com uma programação de 100 dias espalhadas pela Bahia afora. Vários pontos culturais de Salvador estão tendo um "pouco de Bienal" nesse período. Estão rolando palestras, atividades culturais, leituras públicas, exposições, lançamentos de diversos livros, entrevistas, etc. Uma série de coisas que eu não pretendo perder e aconselho meus bons conterrâneos de não perderem também. A entrada é free e a cultura é muita. Então sugiro que aproveitem bastante o que ainda lhes resta, que não é pouco! A programação da segunda temporada você cê clicando aqui.

Pretendo ir para os dois eventos, comprar umas coisas e tirar muitas fotos para postar aqui.

Vamo? :)

domingo, 3 de agosto de 2014

Leitura: Pepetela - O Planalto e a Estepe

O que eu acho sobre leitura? Que é muito importante. Um ser humano não vive sem ler. Falta de leitura é sinônimo de ignorância em excesso. Por vezes me pego dizendo aos outros: "leia, que você vai entender". Até para mexer no celular devemos ler. Assim que passei a ser usuária de aparelhos SmatPhones, não entendia nada. Nem sabia pra onde ia. Nada. Até que comecei a ler e deduzir o que eu deveria ler. Aí, meses depois, meu irmão também aderiu. Mas sempre vinha me perguntar alguma coisa e eu sempre dizia o mesmo: "leia, aí tu entende".

Existem adolescentes que leem que se acham os liberais, mas, na verdade, são os mais conservadores. Eles dizem que tal livro "virou modinha". Okay, eu sou adolescente também, mas eu não limito a leitura. O lado ruim das modinhas é que quando você lê e vê o filme, tem o direito de julgar. Diferente de quem não conhece. Mas, fora isso, o fato dos livros virarem modinha tem o seu lado positivo, que é a expansão da leitura. As pessoas adquirem o hábito de ler e se tornam cada vez mais expressivas e uma série de coisas. Portanto, independente de ler "50 tons de cinza" ou "Senhora", ou Jornal Massa ou Atarde... Ler é importante e não há um grau para medir qual é o melhor livro para se ler. Ler é importante e pronto! Haha.

Então, meses atrás estava doida, doida atrás de um livro. Sabe quando você já leu todos os seus livros, não quer reler, está se sentindo ignorante e precisa renovar o que eu chamo de "ares livróticos" (aquela área reservada para a cultura dos livros da sua cabeça?) Exatamente! Então, pedi á minha coleguinha de sala que me emprestasse um livro, já que ela me tinha pedido um emprestado. Porque trocas mútuas salvam vidas! :)

Aí ela me emprestou! Emprestou um livro que, segundo ela, tinha acabado de ganhar e não tinha lido. Então, me senti lisonjeada por poder ler um livro de Pepetela: O Planalto e a Estepe.



Você conhece Pepetela? Ele é um escritor angolano branco. Sim, eu disse BRANCO (duzóazul, haha!). Escreve um português de Portugal belíssimo e escreve de uma maneira comovente e muito real.

A história do livro é de um jovem angolano (angolano branco dos olhos azuis) que se apaixona por uma jovem mongol (filha do presidente da Mongólia). Esses jovens desenvolvem a paixão e a transforma em amor. Um amor proibido. E este amor proibido gera um fruto. Mas esse fruto não pode ser compartilhado pelos dois, já que o pai da garota separa os dois e a história gira em torno disso.

Contando pequenos detalhes da história da África e da Ásia, o romance de Pepetela me cativou. Uma linda história com um final... Ah, não vou falar, né? Haha! Uma linda história que é a prova de que o amor... Ele existe. Mesmo que os personagens não sejam reais.

Boa leitura! :)

sábado, 2 de agosto de 2014

Dica de Filme: Elvis & Madona

Ainda discutindo gênero em sala de aula, me inspiro.

Sou daquelas que anda trocando informação, então descubro as coisas mais legais. Então, nessa troca de informações, descobri um filme. E, com essas aulas de sociologia, eu lembrei do filme. Chama-se Elvis e Madona.



O filme têm como personagens principais um casal constituído por uma mulher lésbica (Elvis) e um homem gay/travesti (Madona). O que acontece é que eles se apaixonam e Elvis acaba ficando grávida!

É um filme nacional bastante divertido, e ele faz com que haja uma reflexão melhor e maior á respeito da homossexualidade e da heterossexualidade. Até que ponto vão e o que significam.

O filme está inteiro no youtube, vocês podem ver clicando aqui. Mas antes, quero dar um aviso: não se esqueça da pipoca!

domingo, 27 de julho de 2014

Feliz Vinte e Cinco do Sete \o/

Ainda nessa onda de socialismo (porque eu sempre fui muito justa, desde pirralha), descubro que dia 25/07 é Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Descobri tarde (um dia após) e resolvi postar mais tarde ainda (dois dias após), mas é como diz a música, "nunca é tarde demais".

Eu sou negra e moro na segunda cidade em que mais se encontram afrodescendentes. Claro, Salvador é início de história brasileira e eu me orgulho disso, me orgulho de ser nordestina. Até porque nós éramos quem garantia o capital nessa bagaça! Hoje, nós somos minimizados pela sociedade e ridicularizados com os esteriótipos criados á nosso respeito como, por exemplo, os famosos "todo baiano é preguiçoso" e "todo baiano gosta de festa". Isso não é verdade. A verdade é que nós somos consagrados com os nossos próprios festivais e, como a taxa de desemprego é alta, há os trabalhadores terceirizados (ambulantes ou autônomos). Os quais só têm essa forma digna de arranjar dinheiro para sobreviver e manter a família com todas as contas pagas. E, mesmo assim, muitas vezes esses ambulantes são impedidos de trabalhar pelo governo e os sensacionalistas vão e dizem que eles são preguiçosos, espalhando inverdades país (quem sabe mundo) afora. Aí, quem não conhece, fala mal. Mas, mesmo assim, vem aqui para aproveitar - já que nas suas cidades não há um transbordo de festivais como nós temos aqui.

Enfim, Salvador é confusa. É boa para muitos e ruim para outros muitos... E, Salvador, mesmo com 26% da população negra (maior porcentagem), ainda há muito racismo aqui. Aqui e ao redor do mundo. Racismo é um problema, assim como o machismo e a homofobia, que ainda precisa ser muito trabalhado (em termos de redistribuição) para que haja uma homogeneidade social nessa democracia experimental.

Talvez o dia 25 de Julho seja um dia em que as mulheres de outras raças fiquem chateadas, mas é só um dia de mostrar o quão nossas ancestrais sofreram. E exigir uma democracia mais líquida e transparente. Até porque, talvez (e só talvez...) quando o mundo for homogêneo, não haja mais dia de nada ou de ninguém.

sábado, 26 de julho de 2014

Sobre os meus 17...?

Sim. Enfim, 17. Mais um giro em torno do sol a partir do ponto em que a Terra estava posicionada no momento do meu nascimento. Já tenho 17 anos. Isso há 9 dias e eu nem contei qual foi a experiência aqui no blog, perdoem-me!

Bom, ter 17 é como ter 16: ainda vou pra a escola, ainda tenho aulas regularmente, ainda não trabalho, tenho os mesmos amigos e os mesmos costumes. Só tenho um pouco mais de liberdade. Não sei porquê, mas minha mãe está me deixando mais livre. Não reclama mas comigo se eu demorar de aparecer em casa depois da aula - afinal, sou ajudante de coreógrafa e terceiro ano: tenho muitos pepinos á resolver. Mas ter 17 é um aviso legal, um "disclaimer", um antecedentente aos 18 e ele tem um significado: Estudo, trabalho e independência logo, logo se juntarão. Então esteja pronto/a para aguentar tudo isso: a vida realmente vai começar.

Então, você pensa.

Passa aquele filminho na sua cabeça, bem rapidinho. Aí tu vê vários acontecimentos. Os que te chatearam, os que te fizeram rir e os que não têm a mínima importância, mas que, agora, te fazem rir. E tu ri. Ri porque a vida séria não tem graça. Ser adulto é chato. Ser sério é chato. Ser comportado é chato. E a profissão que eu quero é um tédio. Mas eu amo! Um tédio seria ficar falando mentiras e fazendo a cabeça das pessoas na televisão. Botar a bunda na frente da câmera para, simplesmente, ditar a ordem. Dizer como se vestir, o quê comer, como andar, o que escutar, qual a cor de pele aceita, qual o corpo aceito, um monte de coisa... Não! Eu, definitivamente, NÃO quero ditar as regras. E se for para ter alguma regra que esta seja a liberdade. A coisa mais linda que um ser humano pode ter, a qual todos nascem com. Mas, como ser jornalista não se resume á ser o "proseador da globo", eu posso fazer a parte que amo: escrever. Isso, sim, me deixa feliz.

Continuando com o filminho, você se vê criança. No meu caso, uma criança chorona. Muito envergonhada. Que, aos 7 anos de idade, no dia da sua formatura na escolinha, vê os irmãos discutindo sobre quem vai comprar o pão e grita: "eu compro o pão!". E realmente compra. Depois, lembra-se de que, na volta, passa um menininho e diz: "você está linda". Na vida real, fora do filminho, você começa a rir. E compara com a atualidade: hoje em dia a menina é "GOSTOOOOOSA!". É deprimente, mas é verdade. O respeito e a melosidade do romantismo literário foram todos embora. Talvez, e só talvez, façam falta.

Posteriormente, mais cenas. Atividades na escolinha, o famoso bullying, exclusão social, crescimento, mudanças físicas e de personalidade, mais acontecimentos. Problemas, brincadeiras, situações desconfortáveis, amigos e falsos amigos, falsos amore... Enfim, histórias á contar.

Lembro-me da primeira vez em que eu dancei em público no último ano do fundamental: fui para a quadrilha. Minha participação nessa quadrilha foi inesquecível, já que até a minha professora (que me odiava e fazia de tudo para que eu passasse vergonha) foi gentil comigo: ela mudou, embora ainda tenha continuado á me sacanear. Depois houve uma gincana na qual o meu grupo ficou em segundo lugar. Foi quando eu "realmente" dancei uma coreografia feita por, inicialmente, 7 pessoas, depois 6... Aí 4... Depois 6 de novo. Foi constrangedor, mas foi preciso. Saiu feio, mas as lembranças são lindas.

E, por fim (e, realmente, no fim no ano), fiz uma peça em 2011, onde era a Esperança e a Enfermeira. A peça me serviu para me deixar um pouco menos séria, mais brincalhona, mais solta, etc. Também foi quando ganhei minha primeira (e única) flor: uma rosa vermelha. Ganhei, assim como todos os meus colegas teatrais, uma rosa vermelha. Nesse ano eu aprendi a gostar de cinematografia. E até hoje sinto aquela leve vontade de fazer curta-metragens e postar internet afora. Quem sabe?

No primeiro ano, ganhei uma bolsa de inglês. Fiz muitas coisas, amigos, atividades. Me decepcionei muito, fiz atividades super e ainda teve a greve dos professores. Surgiu uma paixão: web design, sem eu nem saber. No segundo, tive as piores notas da minha vida, as melhores e mais engraçadas situações, as piadas mais engraçadas, os melhores amigos, os piores amores. Projeto por cima de projeto, etc.

E agora eu estou aqui. Já possuo mais histórias para contar: viagem de avião, Brasília, gente linda-cheirosa-e-gostosa que conheci nessa viagem, oportunidades que abriram como um leque na minha vida e incontáveis sorrisos e lágrimas expostos (ou não) ao mundo.

A última coisa que tenho para contar é a minha queda. Sim, eu caí. Caí no dia do meu aniversário. Á princípio, pensei: "Ah, que legal. Que presente foda: uma queda!", mas logo percebi que eu ainda não tinha feito aniversário. Meu aniversário seria ás 16:36, não ás 12h. Então me refiro á essa queda como sendo o desfecho do meu décimo sexto ano. Eu gosto de dizer que esse ano significava dificuldades, mas nunca desistências. Meu novo lema, o que me sustenta.

A minha oitava série foi complicada. E agora eu me sinto vivendo uma oitava série novamente, porém mais intensa. Afinal de contas, sou eu quem organizo as coisas, sou eu quem é obrigada á fazer as coisas, sou eu.

Mas é assim que é bom, pois a atividade é o que nos mantém de pé.

Na vida, não há uma sequência finita. A vida é um ciclo. Temos várias sequências que dão força ao ciclo, e este só acaba quando a gente morre.