domingo, 22 de março de 2015

Desconstruindo todos os mitos: #EuJáTôNaUFBA!

Terça-feira foi um dia cheio de surpresas. Aliás, a semana foi cheia de surpresas. Terça-feira em especial porquê foi o dia em que saiu o resultado da segunda chamada para as cotas de renda.  E foi ali em que minha semana se superlotou e mudou completamente.

Quando eu li "DEFERIDO" na linha do meu nome, no primeiro momento, meu coração quase saiu pela boca! Gritei, saí correndo: "AHAZAY!". No segundo momento, eu comecei a arrumar a mochila. Salão de estudante, pegar grade, aula... Quantas coisas para amanhã! E foi exatamente o que fiz.

No dia seguinte, fui pegar minha grade: não estava pronta. Esperando, conheci um menino que fazia arquitetura (já fazendo contatos, que legal!) e, enfim, peguei minha grade. Para a minha surpresa, a funcionária não sabia me explicar minha grade. Então eu comecei a procurar naquela confusão de letras no meio do papel. Me dirigi, então, ao ponto de ônibus. 

Na pressa, esqueci que a UFBA tem uma coisa chamada "BUZUFBA" que é um ônibus de graça para os estudantes se deslocarem entre bairros com serviços ou unidades da Universidade Federal da Bahia. Enfim peguei (e tive a sorte de ir sentada de primeira!). No caminho, ainda tentava compreender minha grade curricular semestral e uma moça muito gentil do meu lado viu o meu curso e até me ajudou com o melhor ponto á saltar. Sou muito grata àquela moça! Se não fosse ela, eu andaria muito e chegaria atrasada sempre!

Chegando lá, começou o pânico: nova na casa, mais do que recém-chegada, não entendia como grade e a Escola de Dança funcionavam. Então pedi ajuda ao porteiro - que não ajudou em nada também. Entrei na sala errada (olhando o horário do dia errado também!) e tive a sorte de a professora compreender e me explicar tudo - tudo sobre o amanhã! Enquanto isso, ainda queria saber sobre o "agora" daquela hora. 

Mais uma vez, procurei o porteiro e nada de encontrá-lo. Decidi subir as escadas, afinal de contas: o máximo que ele poderia fazer seria me mandar descer. Mas como eu sou aluna... Subi e cacei salas e professores e nada. Por mais um golpe de sorte, uma moça (Cíntia) me encontrou. Troquei de roupa e fui para a aula (PRÁTICA). Que drama! Depois de tudo o que eu ouvi antes de entrar, depois de tudo o que eu esperei para entrar, depois do enem, depois dos Estados Unidos, depois das danças noa aeroportos, depois de tudo o que passei na minha vida em si: quem nunca teve aula de dança oficialmente na vida fica como?

No entanto, todos foram (e continuam sendo) muito bons comigo ao me chamar para entrar (e eu agradeço) e todos os professores também (e eu agradeço mais ainda). 

Foi neste exato momento em que eu comecei a desconstruir muitas coisas. Todos aqueles mitos de que professor na universidade não está nem aí para o aluno, de que os colegas não estão nem aí para você, de que as pessoas são frias, de que são todos novos, de que são todos velhos, que ninguém te ensina nada, que você tem que entrar sabendo... São uma grande mentira! Na verdade, estes mitos são mera pressão para alinhar os alunos. 

E eu desconstruí estes. Estes e muitos outros eu desconstruí e ainda venho desconstruindo e sei que vou desconstruir ainda mais. Estou num momento da vida de amplo desenvolvimento e abertura mental, então, eu só vou receber, atentar e praticar.

Obrigada, UFBA, por me aceitar!

quarta-feira, 11 de março de 2015

Vamos estudar inglês?

Enquanto a UFBA não me chama...

Eu sincera e honestamente não gosto de ficar parada. Eu quero descansar; mas, quando descansada, eu quero fazer algo. Algo de produtivo, como estudar.

Quando tive dúvidas se passaria ou não em alguma universidade, comecei a me desesperar para estudar história pelo Youtube (Canal HistoriAção Humanas - que é meu fave, muito bom!), português (ler muito, procurar dicas de gramática, interpretação de texto, etc.) e por aí fui procurando umas coisinhas em que eu tinha mais facilidade e o que eu mais precisava na minha área.

Sem contar as minhas situações nos EUA (!!!). O que a gente chama de Lack Of Vocabulary (falta de vocabulário), é tentar explicar uma coisa que você não sabe ou esqueceu como dizer e obter um vocabulário novo (ou relembrar um antigo) a partir daí. E eu passei muito por isso.

Como também participarei da nova seleção de Jovens Embaixadores 2016, preciso estar com um inglês mega-afiado por que passei a ser, mais do que já era considerada, um exemplo. Então, melhorar é uma das minhas grandes metas neste momento. Além de aprender coisas novas, quero melhorar o quê eu já tenho: o meu inglês.

A princípio, eu estudava pelo Livemocha. Que, na época (lá para 2011), era ótimo. Tinha chat, tinha aula, tinha correção de exercícios e etc. Hoje, eu não aconselho o Livemocha para ninguém. Ele está péssimo. Atualizou e está horrível - pelo menos ao meu ver: ninguém corrige os exercícios, não tem chat, você tem que comprar a sua aula - com as moedinhas de lá, mas são difíceis de conseguir -, coisas do tipo.

Então, comecei a caçar vários sites.

O quê? Sites?

Sim! Já ouviu aquela expressão "Quem não tem cão, caça com gato"? Pois, é exatamente isso o que eu faço. Quando eu fiz curso, foi por um programa da Embaixada Americana (ou seja, era uma bolsa). Mas o curso acabou e o que me faz manter o meu inglês? Eu. Dando meus jeitos, todavia, eu: leio textos em voz alta, leio textos para mim, leio letras de música e traduções, canto-as, tento cantar rap (que é um ótimo exercício de dicção para falar rápido e bem), vejo vídeos em inglês, namoro com o dicionário, coisas do tipo. Dentre elas, tento encontrar sites bons que me ajudem.

Então, caçando, encontrei uns vídeos de uma moça gringa explicando a diferença entre o sotaque americano e o britânico (porém, achei o vídeo avançado para quem quer começar, mas não custa nada tentar ver - é bom que já trabalha o listening). Não sei qual site foi esse, perdi-o. Maaaaaaas (porém, contudo, entretanto, todavia) nada os impede de procurar no Youtube "American Accent"e aparece vários vídeos sobre :D

Também encontrei um site com uma lista de níveis e gramática muito interessante! Por exemplo, tinha: Conjunções. Em "Conjunções" tinha todas as conjunções, uma por uma, e em cada uma tinha definição e exemplos. E uma série de outras coisas. Este site chama-se Learn American English Online (Aprenda Inglês Americano Online). Caso queira entrar, basta clicar aqui.

E, se você só quer praticar inglês (ou queira praticar o que acabou de aprender), pode entrar no site que um grande amigo me recomendou: o Language Exchange Community (Comunidade de Intercâmbio de Idiomas), onde você conversa digitando ou por chamada com alguém que pode ser tanto gringo quanto BR (hihihi!), individualmente ou em grupo. E pode adicionar em Skype, fazer chamadas, etc. Você pode acessar este site clicando aqui.

Caso você queira ter um aprendizado um pouco mais real, pode acessar o Duolingo - que é o site que eu estou utilizando agora.

Pra falar a verdade, não gosto muito deste site, por quê, ao mesmo tempo que é exagerado com a gramática, tem lá suas falhas. Por exemplo: você não pode escrever "pra" em vez de "para", mas "sleeping" (dormindo) significa "dorminhoco". E tem mais umas coisinhas que não me lembro agora. Mas, em compensação, tem o "discuta a frase", que é bem interessante e o "reporte um erro", no caso deles terem feito algo errado.

Não gosto das regras assim, mas é o melhor site atualmente para estudar inglês e qualquer outro idioma, pois ele é muito didático. Tudo bem, eu detesto o super-didático pelo fato de que o exagero é grande e tudo é traduzido (não é bem assim quando está se aprendendo um idioma), mas é ao mesmo tempo bom, já que ele mostra seus erros instantaneamente e, se você errou em algo, poderá repetir e acertar da próxima vez e das próximas vezes (redundante? Eles são mais do que eu fui agora, creia!).

Você também tem vários tipos de exercícios (digitar, traduzir, falar e ouvir) e ainda pode comprar unidades bônus (como Cantadas, por exemplo, hahaha!) e traduzir textos, o que é uma boa para vocabulário e gramática ao mesmo tempo.

Caso tenha se interessado pelo Duolingo, clique aqui.

Ainda há mais vários sites para aprender inglês e várias dicas em vários lugares. Sabe aqueles livros antigos de inglês que temos em casa ou recebemos da escola e não usamos? Pois é, eles também servem para alguma coisa, então não desfaça deles, visse?! Basta ter força de vontade e se jogar. Não só para o inglês, claro - afinal de contas, aprendi isso com a coisa que menos compreendia no mundo: FÍSICA.

Só não aprendemos o que não queremos, então open your cerébro e use-o! Hahaha :D
Sem contar que, se a UFBA me aceitar, vou tentar ensinar inglês lá!
#MinhaCeitaUFBA

segunda-feira, 9 de março de 2015

Livro "O Código Da Vinci", Dan Brown

Há quatro meses eu estou com este livro na mão.

Eu pedi emprestado á um amigo qualquer livro, pois estava sentindo que não sabia mais ler de tanto tempo que eu não lia nada. Porém o livro chegou em minhas mãos num momento muito impropício para empréstimos: estudos exagerados, projetos, trabalhos, aulas de campo, provas adiantadas, documentos, mala, compras, viagem, despesa e uma série de coisas que tomavam meu tempo me roubavam do livro e ele ficava sempre na mochila esperando ser aberto.

Fui e voltei e nada de ler o livro. Na minha host-house tinha o livro em inglês e eu nem me inspirei para folhear o meu. Mas depois que eu voltei e descobri que passei na UFBA, meu amigo coincidentemente passou na minha casa e contou que também passou e comentou sobre a parte mais linda daquela faculdade: a biblioteca. E, tenho que confessar que meus olhos encheram de lágrimas quando ele disse "aquela biblioteca agora, mais do que nunca, é nossa. Vários livros para ler, pense aí!" e eu fiquei muito feliz!

Ainda conversando sobre livros, nós discutimos sobre nossas leituras futuras e dissemos que terminaríamos as atuais e trocaríamos livros entre nós mesmos. E foi aí que eu retornei a minha leitura e percebi que o livro não era tão monótono quanto parecia dentro daquelas latas de metal - mais conhecidas como: aviões.

***

O Código Da Vinci é um livro que faz você quebrar a cabeça para descobrir os códigos assim como eles. É cheio de enganações, traições, embolações, símbolos, letras, histórias, sinais e uma série de outras coisas que fazem com que você se pergunte se as coisas realmente são verdade ou se são só invenção de escritor mirabolante. Consequentemente, se você buscar as respostas você verá que... Descobrirá se são verdade ou não.

O livro é aconselhado para leitores de um bom mistério-romance (sem muito mimimi amoroso), com um bom estômago para mortes, uma boa paciência para narração alternada (troca de lugares, um truque que eu adoro! - e odeio também, pois sou muito ansiosa, hihihi), bom senso crítico e compreensivo.

Por que? Porque o livro fala de distorções religiosas e religiões (dãn!). Ajuda a compreender o paganismo, a simbologia atualmente demonizada, significados de certos pensamentos, certas ações e, se você gosta de Percy Jackson, vai entender muitas coisas neste livro já que a mitologia grega é uma mitologia pagã, então poderá ser interessante para você!

Eu costumo dizer que o livro é bom para "leitores pouco machistas ou um pouco feministas que não se importam com religião", porque assim você não se sente o ofendido nem o ofensor. Mas todos podem lê-lo, é claro. Afinal, quanto mais leitores no mundo, menos ignorância :D

Não darei mais detalhes sobre o livro para não intimidar ou não fazer com que ele perca a graça, mas é um livro muito bom. Sugiro que bata a cabeça tentando compreendê-lo junto aos personagens quando ele te prender!



Enquanto isso, espero que a UFBA me aceite!
#MinhaCeitaUFBA!

Nova série "Enquanto a UFBA não me chama"

Enquanto eu estava na minha viagem de Jovem Embaixadora nos Estados Unidos da América, o Brasil estava em época de Sisu e derivados - ou eu deveria dizer "Enem e derivados", whatever. Então minha irmã me inscreveu no Sisu com Dança e Comunicação Social respectivamente em primeira e segunda opções.

Eu não passei na primeira chamada. Então ela me inscreveu na segunda chamada (o que foi uma surpresa quando eu cheguei aqui em Salvador) e, depois de muita enrolação e atrasos fora de época da parte da UFBA com os resultados, descobri que passei e saí feito louca Salvador afora para conseguir os documentos necessários para fazer o que eles á princípio chamam de matrícula. Depois te revelam que, na verdade, é uma pré-matrícula que passará por uma análise - talvez eliminatória - para que você possa se matricular efetivamente e possa fazer sua grade de horários e etc.

Depois de todos os tipos de descabelamento possíveis, você percebe que sua vida depende de uma matrícula e que "o que não está resolvido, resolvido está", então, enquanto você espera o resultado, faz coisas para aproveitar enquanto ainda tem tempo - ou não.

Daí a criação da série "Enquanto a UFBA não me chama" (#MinhaCeitaUFBA! = Me Aceita UFBA) já que é o que eu digo sempre.
Aproveitem!