sábado, 28 de fevereiro de 2015

Sobre o YAP

Foram três semanas loucas com 5 dias de fartura, emoções (altos choros) e aprendizado - muito aprendizado.

Confesso que, á princípio, fiquei muito receosa em relação ás pessoas - achava que eles não gostariam de mim, já que (não sei quem, onde ou como, mas) formou-se uma ideia de que eu sou "difícil" de se relacionar - o que não é verdade. Com o passar do tempo, fui vendo que todos eram legais. Aprendi muitas coisas com todos eles, além de com o programa em si.
Coisas boas ou ruins. Aprendi.

É que a gente diz que os Jovens Embaixadores é um programa sobre perfil de liderança, trabalho voluntário, inglês, seriedade e etc. Mas também é sobre aprender muitas coisas, tais quais: como se comportar, dar atenção, ser uma boa pessoa, fazer amigos, compartilhar a sua cultura, aprender outras culturas, falar, ouvir... Também aprende a desenvolver algumas características que você já tem, só não usa e, enfim, é sobre uma série de coisas que, nas praxes, não constam.

Mas esse tipo de coisa conta - e muito - pra quem participa, uma vez que passamos a ver o mundo com outros olhos. Olhos que, talvez, tenham sido transformados a partir dos olhos de outros participantes... Whatever.

Fazemos coisas que, aparentemente, são chatas; porém, elas se tornam muito divertidas por que nós damos um jeito de fazer com que se tornem divertidas. Afinal, quem diria que saberíamos quantas caixas de laranja (tangerina, pf!) nossa querida Kássia carregou durante o trabalho voluntário no Banco de Comida de Reno? (Algo me diz que 7 é um número suspeito até demais, hahaha!)

E quem diria que haveriam psicólogos envolvidos? Mesmo que eles não façam nada, estão lá e você nem sabe.

Típica prova de que as surpresas ocorrem o tempo todo e em qualquer lugar.

Inclusive aqui: a volta é drástica.

Aparentemente, você vai viajar e voltar. Mas é muito mais do que isso. É, se for uma maneira plausível de se exemplificar, como se alguém te tirasse do seu mundo (sem esquecer de te avisar que você voltará), te preparasse suficientemente e te pusesse em outro completamente diferente (com pessoas e situações totalmente diferentes das quais você está habituado) por um curto período de tempo, e depois que você já se habituou ao "novo mundo passageiro", te tiram de lá e te põem na sua vida novamente. É triste aceitar essa volta, mas não há mais nada a fazer. E aí sua viagem parece que foi um sonho que acabou.

E a sensação é péssima.
Parece que você simplesmente desaprendeu tudo.
Parece que você vai sumir.
Parece que a vida não faz mais sentido.
Parece que não aconteceu.
Simplesmente.

Mas, o mais fascinante de tudo isso, é o fato de que aconteceu e que você tem muitas histórias para contar. Além do mais, é incalculável o quão melhorastes de sua ida para a sua vinda, assim como é incalculável o quanto de coisas que aprendestes - independente de tudo.

Sobre o YAP? Há muitíssimas coisas pra dizer! Como a playlist da minha host-irmã Nia, as compras que fiz, as babaquices que fiz, as músicas no avião, as danças nos aeroportos, o frio, os bilhetinhos, Foever 21, as discussões, os risos, as poses, o sol, o brigadeiro, feijão com arroz, comidas de outros países, pizza ruim, refrigerante de corante com água e gás, chiclete de Menta com gosto de Canela e tantas outras coisas que compuseram a viagem.

Realmente há muito o que dizer do YAP, mas eu resumo como uma viagem de amadurecimento - porém bastante divertida. E eu sou muito grata á cada single parte envolvida nisso. Assim como muitas coisas mudaram para mim, muitas coisas podem mudar para muitas pessoas ao redor do país!

Youth Ambassados 2015
CTJ - BSB

Cabelos no frio!

É complicado sair da sua atmosfera para outra completamente diferente.

O Brasil é um país tropical e Salvador é uma cidade litorânea, bem onde há a maior baía do país. E, mesmo que eu tenha constatado que Salvador tem ar mais seco que Belém do Pará (EIP 2014), os Estados Unidos tem o ar 10 vezes mais seco que Salvador. E até mesmo que BSB. E, como eu estava numa rotina corridíssima, queria saber o quê fazer com os cabelos (e como).

Já em Brasília, meus queridos shampoo e condicionador derramaram na mala e eu não levei nenhum tipo de óleo ou hidratação, apenas creme para pentear. Mas estávamos em BSB tendo palestras em ambientes fechados mais do que andando Brasília afora (lembrando que isso não é uma reclamação), então o cabelo aguentava, já que aguentou assim por anos.

Na fila do Check-In em BSB
Retirando (Mijo) Guaraná Jesus da Mala
Escala MIA (Miami) - DC
E quando finalmente saímos dos nossos imprevistos em Miami (e daqueles 20 graus maravilhosos) e chegamos em DC (com seus -6 graus) fiquei me perguntando o que fazer da minha vida capilar naquele frio. Meu cabelo ficou horroroso e eu não sabia como dar jeito.

Todavia, para a nossa infelicidade (que era felicidade para mim...), Reno - NV - não estava nevando como deveria. Aliás, não estava nevando at all! E isso era uma infelicidade para o grupo, uma vez que ficamos muito empolgados com o fato de ser um grupo esculhambado pelos demais participantes, porém o Team Reno também era um dos DOIS grupos (dos cinco) que era privilegiado com neve - mas nós NÃO tivemos neve (o que foi bom de uma certa forma também).

Foi nas chamadas host-cities (cidades anfitriãs) que nós ficamos com host-families (famílias anfitiãs) que nos levavam para vários lugares - inclusive para fazer as tão sonhadas compras! E Reno, Nevada foi o meu porto seguro! Independente das taxas de 7,75%, em Reno eu comprei coisinhas maravilhosas e milagrosas para o meu cabelo.

Óleo extraordinário (L'oreal Paris)
Hervas Essenciais (Clairol)
Traduções por mim
Camisa: Reno - Nevada

Esses dois componentes na foto resumem o resto do programa. Agradeço a minha host-mother (mãe-anfitriã) Carina Black e minha host-sister (irmã-anfitriã) Nia por terem me levado ao WallMart e me dado essas dicas.

Reno é uma cidade muito alta e desértica, ou seja, é muito seca - e, curiosamente, muito fria! E como meu cabelo já estava triste - assim como a minha pele, meus lábios e minhas unhas (que também não cresciam) - de tão ressecado, esses materiais foram essenciais nos meus cuidados improvisados nos States!

O óleo é da L'oreal Paris e eu encontrei ele aqui em Salvador, no dia seguinte á minha chegada nas Lojas Americanas por aproximadamente R$17,00; já o shampoo, além de ser 2 em 1 (shampoo e condicionador), é gringo e, consequentemente, eu não encontrei aqui.

Os valores nos Estados Unidos foram:

  • Óleo: U$5,00
  • Shampoo/Condicionador: U$2,50
E eles foram/são mágicos na minha estadia! Conseguia lavar e desembaraçar os cabelos bem rapidamente e sem quebra, para apenas uma lavagem rápida antes de sair. E meu cabelo ficava definido e bonito! É por isso que eu digo que esse óleo extraordinário realmente é extraordinário.

Ainda vi alguns produtos Tresemmè (potes ENOOOOOORMES) muito baratos, mas não queria algo que tomasse muito espaço na minha mala. Afinal, eu faria voos domésticos ainda! E fiz: voltei para Whasington, DC e estava fazendo -7 graus Celsius. Saíamos no vento, na chuva (de granizo), no sol... Em qualquer circunstância cobertos por muitos, muitos panos. Um capuz não mudaria a (baixa) umidade do ar.

Jovens Embaixadores 2015 no Capitol Building
Washington. DC
Sem contar que estes produtos têm me ajudado muito, até mesmo aqui em Salvador! É certo que o óleo é muito caro, mas vale a pena (100ml, tem uma textura um pouco mais leve que óleo de rícino - mas cheira bem)! 

Então, se você viajar para algum lugar onde o ar seja seco e prejudique o seu cabelo (o que não é o caso de todas), já sabe mais ou menos como se ajudar: compre um spray/óleo e um bom shampoo que não resseque ainda mais o seu cabelo. E não se esqueça do método LOC (Líquido - Óleo - Creme) utilizado após a lavagem! 

Depois disso, é só divar de bota e sobretudo ;)

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Dica de Álbum: Skin and Bones #Live (Foo Fighters)

Após 26 dias de volta, Foo Fighters no avião e uma leve inveja do meu professor de sociologia (parece que faço apologia ao socialismo, não é mesmo? HAHAHA!) que estava no show dos meus lindos amores (Foo Fighters), não posso dizer que já me recuperei do choque cultural de volta - porque não e verdade. Ainda sinto saudades (lógico) e a trilha sonora do povo ás vezes me saturava - assim como o desconforto daquelas viagens de avião. 

Felizmente, o FF fez um especial de 2 horas para a AA (American Airlines), tal qual o meu primeiro voo foi internacional e recebíamos fones (fuleiros) de ouvido. E isso era o que me salvava. E o melhor de não conhecer todas as músicas era o fato de que eu poderia conhecer outras. E isso me tranquilizava nas minhas horas (acordadas) de suposto sono.

De volta á minha terra, caçando no meu acervo pessoal (que, por sinal, está BEM apurado estes dias!), resolvi baixar todos os CDs um por um. 

Ontem eu baixei o Skin And Bones (Live) sem nem olhar as faixas. Baixei por quê eu amo a música que dá título ao álbum e pela proposta que fiz á mim mesma, sem exigências a mais.

As faixas do álbum são:
  1. Razor
  2. Over and Out
  3. Walking After You
  4. Marigold
  5. My Hero
  6. Next Year
  7. Another Round
  8. Big Me
  9. Cold Day In The Sun
  10. Skin And Bones
  11. February Stars
  12. Times Like These
  13. Friend Of A Friend
  14. Best Of You
  15. Everlong
Também constarei que o álbum é live (ao vivo) e é lindo. O Greatest Hits da banda tem as versões live de Skin And Bones e de Everlong. Não preciso nem comentar, não é? :)

Recomendo para aqueles que ficaram com invejinha boa de quem foi pra o show, haha. Ou para quem simplesmente não conhecia.

Réquiem Para Um Sonho (Filme)

Quando, em 2009, eu virei fã do 30 Seconds To Mars, eu meio que fiquei fissurada pela banda. Procurava tudo o que eles faziam, fizeram, gostavam, entrevistas, vídeos, cenas, filmes e tudo mais. E como eu era apaixonada platonicamente pelo Jared Leto - ele quem coincidentemente chamava (e ainda chama) mais atenção que o Shannon e o Tomo (os quais também eram amores do meu coração) - eu sabia de muitas coisas na vida dele. Inclusive sobre os filmes que ele fez.

Então, em 2010, quando eu descobri quais foram estes filmes, fiquei muito curiosa para vê-los, porém nunca os achava. O primeiro que eu vi foi Mr. Nobody - numa época em que tinha um computador horrível e o filme era legendado (e eu não sabia falar inglês) - e mesmo assim, adorei. Na semana seguinte o filme já não estava mais no ar e eu não encontrava os outros no youtube, apenas em sites cheios de vírus - os quais eu me recusava tentar abrir.

Os anos passaram e eu fui me preocupando com outras coisas, deixando meu fanatismo pelo 30STM de lado e pondo os estudos num lugar mais alto. Mas o desejo de ver os filmes ainda me perseguia. Até hoje.

***

Logo após o carnaval aqui em Salvador, a cidade é abençoada por uma chuva divina que consegue abaixar o calor de quase 40º até uns 25º. Nesta época, temos alguns dias chuvosos e meio ensolarados. E hoje foi um dos dia chuvosos. Essa chuva gostosa me deu uma vontade de ver um filme!

Então eu, procurando no meu acervo pessoal, pensei em ver O Apanhador de Sonhos - o qual eu estava conversando com um amigo sobre. Mas aí surgiu aquele pequeno flash back, onde uma das minhas "alunas" me perguntou se eu já tinha visto Réquiem Para Um Sonho: "Aquele filme com Jared Leto que fala sobre os vícios?!", "Sim, esse mesmo! Chorei muito com ele!" e foi aí em que a vontade falou mais alto: verei Réquiem Para Um Sonho.

***

Sem procurar seu resumo há anos, encontrei o filme inteiro no Youtube e comecei a assistir. O mesmo me lembrou muito um filme que eu tinha visto cerca de dois meses antes para fazer uma resenha na matéria de Sociologia para poder ficar livre do ED (estudo dirigido) em janeiro e poder curtir a minha viagem de JE nos EUA. O nome do filme é Trainspotting - Sem Limites.

RPUS e Trainspotting são filmes semelhantes uma vez que abordam o mesmo tema, porém divergem entre personagens, situações e o final também.

Dando uma resumida, Harry era filho de Sarah, tinha um amigo e uma namorada. E todos eram viciados em algo.

Sarah passou a ser viciada em inibidores de fome depois que recebeu uma ligação dizendo que passaria na televisão (que era outro vício dela). Como ela era velha e solitária, apenas aquela ligação deu início á um distúrbio psicológico, que reativou o botão "lembrança" dentro da mente dela: lembrou-se do filho e do marido - ambos tinham ido e deixado ela sozinha. E isso mexeu com dona Sarah: para aparecer na televisão, queria ser como antes. Queria que a vida seguisse do jeito que ela imaginou que seguiria e começou a viver a realidade ilusória que ela criou.

Ela tentou dieta, pintou os cabelos e o pior de tudo: ela era viciada em açúcar, porém devia abdicar do mesmo em sua dieta - mas ainda sentia fome; então numa conversa com as vizinhas soube de um médico e de algumas pílulas, os quais ela fez uma busca e, sem hesitar, começou a usar. O mais interessante nessa situação, foi o fato de que Harry, mesmo viciado, disse para a sua mãe "a senhora vai acabar morrendo antes mesmo de passar na televisão" ao perceber que a mesma estava ingerindo drogas sem saber.

Harry, por sua vez, vivia com sua namorada Maryon e seu amigo (que eu não gravei o nome, sorry), sendo que todos eram viciados em algo que me parecia Cocaína ou Êxtase - de acordo com os vícios dos personagens de Trainspotting. Consequentemente, eles acabavam sempre fazendo as coisas mais inusitadas para conseguir o que queriam. Inclusive roubar a televisão da própria mãe para vender e suprir seus vícios com o dinheiro (atitude de Harry que se repetia constantemente, já que sua mãe sabia para quem ele vendia e sempre comprava de volta), participar do que eu chamaria de "putero" - que na verdade era meio que um "show" onde as mulheres faziam sexo ou se masturbavam entre si para divertir os homens, que (RIDÍCULOS E MACHISTAS) gritavam: "Goza! Goza! Goza!" (caso da Maryon, uma vez que ela já havia dado ataques de abstinência por causa da droga e por causa de Harry), seguir um caminhão de New York até a Flórida em busca de drogas e etc.

Em ambos os filmes, há sexo explícito e crimes sendo cometidos (eu estava estudando crime e violência, então precisava fazer uma referência, mesmo que falando na minha pessoa) por causa dos vícios. Alucinações, sonhos, desejos, amores... Tudo isso num único contexto, regido pela ilusão construída no momento do prazer passageiro que o uso de drogas faz.

O fim do filme me deixou com vontade de chorar, talvez porque eu estou em TPM e não saiba ou porque sou muito sensível ou porque é muito triste mesmo (pelo menos pra mim, haha). Mas é bem diferente do fim do filme Traisnpotting. O que me faz pensar que há várias saídas e vários outros fatores que influenciam a vida de usuários de drogas. Cada caso é tão único e tão cheio das suas próprias portas que fica um pouco complicado analisar os perfis que uma pessoa nessa condição acaba involuntariamente adotando e qual seria a melhor medida para diminuir a violência, os vícios, os usuários, entre outros aspectos que não precisam de uma diminuição em si, mas talvez um ajuste.

Enfim, é um filme forte (polêmico) e triste, mas é uma boa pedida para estudantes de psicologia, química e biologia (e derivados) ou mesmo para pessoas curiosas ou que não têm o que fazer (além de estudar) enquanto esperam a lista de aprovados para a UFBA sair (como eu, hahaha!). É um filme para refletir.

E eu, mesmo com tudo, gostei muito.

Então, se gostaste e quiser vê-lo, clique aqui.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Playlist do YAP 2015

Todos sabemos que quando muitos jovens estão juntos, fazem coisas (idiotas) divertidas juntos, como cantar. E incrivelmente todos sabem todas as letras de cór-e-salteado. Nos programas da Embaixada dos EUA no BR isso é algo muito comum. E é claro que o YAP não estaria de fora, não é

Eis nossa playlist:

  1. POMPEII - Bastille
  2. WE ARE YOUNG - Fun
  3. FANCY - Ariana Grande ft. Iggy Azalea
  4. ALL ABOUT THE BASS - Meghan Trainor
  5. THE NIGHTS - AVICII
  6. SHAKE IT OFF - Taylor Swift
  7. TIMBER - Pitbull ft. Ke$ha
  8. HAPPY - Pharrell Williamns
  9. CHANDELIER - Sia
  10. THE SCIENTIST - Coldplay


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A intercambista está de volta!

Há exatos 10 dias eu estou de volta.

Voltei da melhor viagem que eu já pude pensar em fazer em toda a minha vida.
Com altos e baixos, o programa Jovens Embaixadores foi incrível e os Estados Unidos, mesmo sendo um lugar de loucos, é muito bom.

***

Muito antes dessa viagem (desde que eu nasci) comecei a trilhar o caminho que me levou até aqui, consequentemente, fui escolhendo os caminhos e dando á mim mesma o rumo que eu queria para mim. Tendo em vista que nada é fácil e que eu já tive baixos demais, estava na hora de um alto que eu achava que era alto demais - porém, era alto o suficiente.

Alto o suficiente para que eu percebesse o quão longe eu fui, e como todos os meus desesperos não foram tão míseros quanto pareceram. Alto o suficiente para que eu percebesse que ás vezes eu devo me jogar de certas alturas e que a queda não vai me dar um osso quebrado de presente. Alto o suficiente para que eu percebesse que não importa quantas pedras apareçam no meu caminho para tentar me impedir de seguir adiante, "mas no meio dessa pedra pode ter um caminho" (Gabriel, o Pensador). Alto o suficiente para tantas coisas que eu já processei e tantas outras que ainda estou processando...

Essa viagem fez muito bem pra mim.

Hoje posso dizer que eu aprendi coisas que eu já sabia, só não acreditava. E aprendi a pôr em prática as coisas em que passei a acreditar. Coisas sobre mim mesma e sobre a vida. Coisas que não são tão fáceis de se entender ou acreditar. Mas sempre coisas.

E mesmo que tudo esteja igual, e que o meu comportamento tenha voltado ao normal, ainda sim sei que sou outra. Mas as mesmas situações exigem mesmas ações e isso eu não posso mudar.

***

Há exatos 35 dias eu comecei a mudar a minha vida com mais intensidade. E eu espero que ela siga mudando para melhor por um bom tempo. Quem sabe pelo resto dela! Claro que não se vive só de flores, mas enquanto eu estiver progredindo a vida estará maravilhosa.

No final, acho que cresci. Amadureci um pouco e passei a ser um pouco mais realista - mais do que já sempre fui. Também pude perceber que muitas coisas a gente só aprende depois que passa pela situação. E que situação alheia nenhuma vai ser melhor ou pior para mim, afinal o que é unicamente nosso tem um único valor. Então, quando alguém disser "mas você não acha que a minha situação foi melhor/pior do que a sua?" eu posso perceber que melhor ou pior é mais subjetivo do que parece.

Jovens Embaixadores e Staffs na Casa Branca
Eu só tenho a agradecer. 
Por tudo que aconteceu antes, durante e depois - sem exceção.
Afinal de contas, "we all learn to make mistakes".