domingo, 17 de maio de 2015

Desafios (talvez) pré-definidos

São realmente tolos aqueles que acreditam em sonhos?
Sejam sonhados enquanto dormindo,
Sejam sonhados enquanto acordado,
É sonhar realmente um pecado?

Como eu sempre digo, me inscrevi duas vezes para o programa Jovens Embaixadores. Na primeira vez, em 2013 (para 2014), eu cheguei a ser finalista, indo para o English Immersion USA, em Belém-PA (que eu detalhei aqui) - programa do qual me orgulho muito e não me arrependo de não ter sido selecionada de primeira, afinal de contas, essa primeira vez foi incrível e me beneficiou com pessoas incríveis (grandes Amores) com os quais eu aprendi um monte de coisa sobre a cultura do norte-nordestina do Brasil.

Neste mesmo ano, eu apliquei para o programa com Débora Queiroz e Rodrigo Gomes (finalistas do ano anterior, também participantes do EIP-13, em BSB) e selecionados como Jovens Embaixadores Baianos de 2014. Mas como o programa é para o país inteiro, pessoas de qualquer canto do estado vêm para a capital fazer as provas e, por conta da distância, as provas - que são feitas em dois dias - são separadas. Então, quem é do interior e não tem IP (Instituição Parceira) na cidade, vem para a capital e faz as duas provas em apenas um dia. E só nos vemos nos dia e hora do teste escrito. E depois, quem sabe (e só quem sabe), no aeroporto.

Foi basicamente o que rolou: como Débora é daqui de SSA, é mais fácil vê-la. E como fizemos as duas provas juntas, já conversávamos mais. Todavia, eu apenas vi Rodrigo uma única vez, no teste escrito - DE LADINHO!!! Mas hoje nossas realidades são outras...

Me inscrevi de novo no YAP, passei, passei na UFBA, ele também passou e está morando aqui em Salvador agora (yuupie!). E eu com minha enormous curiosity (curiosidade enorme) para conhecê-lo, entrei num dilema comigo e eu mesma pensando "FALO OU NÃO FALO?! EIS A PUTZ QUESTÃO!", até que recuperei o espírito de Jovem Embaixadora e disse "somos da mesma família (de JEs), porque não falar?". E começamos a conversar. Resultado: constatei que ele é um a-mor-zão!

Aí, conversando mais adiante sobre nossos compromissos de JEs e ônibus (que está um caos aqui em Salvador, e ainda mais para quem mudou para cá recentemente, sem saber onde tem o quê), descobri que somos quase vizinhos - o que me fez dar uma crise de felicidade! Queria muito conhecê-lo, ele mudou para SSA e ainda mora no fim da minha rua? É muita felicidade para uma pessoa só!

Agora basta conhecermo-nos face a face, ou, como diz minha prof, téti-a-téti.

Mas, ainda antes disso, também participei de um outro programa da Embaixada Americana chamado Access Program - Acesso ao Futuro, onde são oferecidas bolsas de 2 anos de estudo da língua inglesa e cultura americana para jovens de escolas públicas de nível médio, no primeiro ou segundo ano, entre 15 e 18 anos. E foi lá que conheci o meu primeiro amigo do colégio: Matheus.

Gostávamos das mesmas bandas, das mesmas séries, das mesmas músicas... Falávamos inglês juntos (mesmo sem saber de nada, hihihihi), estudávamos juntos, treinávamos juntos... Até que houveram dois grandes problemas chamados "greve dos professores de 2012 na Bahia" e "terceirão" que o fizeram sair do curso e nossa amizade ficar á míngua.

Quer dizer, ainda éramos amigos, porém não tanto quanto antes. Ele passou na faculdade, esse turbilhão de coisas citadas aí em cima (e muitíssimo mais) aconteceu na minha vida e as nossas vidas tomaram rumos completamente distantes.

Felizmente, eu também passei na faculdade (a mesma que ele) e hoje voltamos a nos falar. Ainda não como antes (e eu duvido que volte a ser como antes), mas fico feliz de ter voltado a falar com uma pessoa que me foi um grande amigo!

Sobre sonhos e realidade

Contei duas histórias que me deixaram extremamente feliz durante essa semana, em meio á tantas coisas ruins que aconteceram. Mas gostaria de ressaltar os sonhos, que estão presentes inclusive em histórias de conversas e ironias do destino.

Sonhar é uma das armas mais poderosas. Seja dormindo, seja acordado, sonhar é fundamental. Quem não sonha, não vive, pois já não tem um propósito para viver. E, nessas minhas duas histórias, eu sonhei dormindo e acordada, acompanhada e sozinha, o mesmo sonho e diferentes. Mas eu sonhei.

Talvez ironicamente, meus sonhos se realizaram e eu gostaria de deixar claro que tudo o que sonhamos acontece. Tudo o que queremos acontece. Tudo o que dizemos acontece. Dormindo, acordado, inconsciente, consciente... Acontecem.

Portanto, se tu tens um sonho e não crê que ele possa se realizar, veja que ele pode estar muito mais perto do que imaginas de você.