segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Acontece

Acontece que eu andei escrevendo coisas... Coisas que são prova de minha derrubada, senão pior derrota. Também, andei meio vazia, vaga. Pensando e não pensando em várias coisas, enquanto esperava o momento em que lhe pudia falar a verdade e ouvia músicas nacionais como "Devolva-me" (Adriana Calcanhoto) e "Balada do amor inabalável" (Skank).

Hoje, pois.

As coisas que antes lhe quis falar com tanta urgência, hoje me fazem refletir á respeito. Será que isto é o que eu realmente quero? Será este que me apresentas o seu verdadeiro eu? Não terá carapuça? E será que nem eu?

Flagro-me pensando á respeito disso de dia. Á noite, penso involuntariamente em você.  Nas nossas meias conversas, nos nossos dias e nas nossas noites. Dias nos quais quase não nos falávamos e noites nas quais nos falávamos das oito de ontem até ás duas da madrugada de hoje. Puxa, como o tempo passa rápido contigo! Na verdade, acho que o tempo passa bem normal quando estamos juntos. Esta é uma bela ficção.

Mais uma vez, flagro-me pensando em você. E mais outra vez pela manhã, quando penso incessantemente em ter de presente um abraço seu, uma beijoca na testa em sinal de respeito e uma na bochecha em sinal de carinho, um cafuné básico de bom dia e uma risada contagiante, daquelas que me deixa envergonhada.

Sim, sim: eu tenho vergonha. Acontece que você a encara como frieza, menino bobo! Como diria a minha irmã: "preste atenção!" (mas dessa exclamação eu tiro toda a grosseria que ela põe e impõe enquanto a pronuncia).

Sem mais arrudeios e ou delongas, digo-lhe que o que sinto é sentimento nobre. E peço-lhe que nunca diga nada á ninguém sobre ele, caso não sinta o mesmo por mim. Caso sinta, fale-me sobre e entraremos em um consenso. Mas, mesmo assim, faça-me o favor de confidenciar-me totalmente. Caso queira falar com alguém sobre, fale apenas com ser melhor amigo e peça-lhe (encarecidamente) que não espalhe para os 7 bilhões de pessoas no mundo que não sabem disso, per favore.

Caso sinta algo semelhante, por favor, não esconda de mim... Me procure. Até porque talvez estas sejam minhas últimas palavras á você. Ando pensando sobre mudar. E essa mudança será "radical", como diz minha mãe. Então, por favor, me procure. Antes que seja tarde demais.

Mas, caso não procure, entenderei... Entenderei como um não. E, daí para frente, não sei mais de nada.

Portanto, preste atenção: eu te amo, mas não é aquele amor... O "da moda". É aquele do "estou apaixonada por você". Pode parecer apelo, pode parecer drama, mas nunca estive sendo mais sincera do que agora - e olhe que eu sou muito sincera...!

Caso não acredite, não tem problema. Irei-me embora mesmo, e lá, aonde vou, não terei nada para perder. Só digo-lhe que, depois dessa, não haverá oportunidade alguma, portanto digo-lhe mais: não pense no medo ou na vergonha, até porque escrever isso tudo é muito difícil. Acontece que, ás vezes, o melhor é tapar os olhos e tatear até o nosso coração dizer "É aqui".

Com lamour... Miss.

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