sábado, 3 de maio de 2014

Untituled Text

"Eu não ia."
Eu sou uma máquina de dizer não.

É incrível o quão consigo negar as coisas, boas ou ruins, pensando ou não. Na verdade, penso. Porém penso rápido. Um pensamento intenso. Um pensamento forte que sai arrebatando tudo o que está pela frente. Não me faz voltar atrás. Decidida? Uh, e como!

Pouco menos de um ano atrás, eu estava me inscrevendo para os jovens embaixadores. Não passei, sou immersioner e, mesmo depois de ter dito que não ia me inscrever de novo, por consideração á todos os que me deram (e ainda me dão) força, eu me inscrevi. Novamente.

Desculpinha esfarrapada? Empurrãozinho, isso sim.

Nunca é tarde para tentar, não é assim que dizem?


Parei pra pensar: sempre digo uma coisa e faço o oposto. Nunca havia reparado isso, até ouvir alguém dizer. E comecei á me observar. É verdade. Mas me dizem tantas coisas! Dizem que eu sou determinada, que não tenho coragem, que penso demais, que não sei escolher, que blá-blá-blá. Não ligo muito, um defeito ou uma qualidade das pessoas: falar.

Já disse que não gosto, já disse que não faço, já disse que não vejo, tantos nãos que me pego no sim. Hipocrisia? Falta de palavra? Qual ou o quê? Tanto faz. Só sei que, ás vezes, me ajuda. Só ás vezes. Festa de sins (ou sims? Acho que assim fica errado. Okay, deixa pra lá...).

Minha opinião? Estou abrindo-me ao novo. Ou abrindo-me de novo ás coisas das quais eu já tenho conhecimento.


Ah, mas são tantas questões para se pensar. E todas essas questões correspondem á uma fase - o que me deixa feliz, uma vez que fases nós passamos, aí acaba e fim! Que venha a próxima. Mais difícil, mais fácil... Enfim, uma fase. Como a vida, uma fase.

Quem bom, eu acho. Acho bom que tudo seja passageiro. Constante enjoa. Por isso gosto de tudo assim, passageiro, de surpresa. De um jeito que não enjoe. Inclusive as mudanças. Minhas mudanças. Desestabilidade geral.

Enfim, resumindo: lá vou eu indo. Já me servi de coragem e agora lá vou eu me jogar num mar desses da vida. Já que esse é meu último ano, que eu comece a aprender a viver. Á nadar no oceano, cheio de mares (das dores, dos amores, e dos sei-mais-lá-o-quê) e dar um jeito de tornar minha vida significante, uma vez que todos estamos no mundo pra algo, sabe-se lá o quê.

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