quarta-feira, 30 de abril de 2014

Conceitos e Conselhos, um texto que fala de nada - mas nada nem fala...

Talvez hoje eu só tenha acordado em demasiado, mas é que hoje eu apenas resolvi me resolver. E resolver as contas. Como estudante: tantos cálculos! Como pessoa: tantos fardos. Tantos olhos arregalados, calças, blusas e sapatos. Professores, colegas, amigos, ódios e amores. E dores. E cores.

Sabe? Eu sei que eu não sou normal. Mas é que eu tenho uma paixão tão grande, muito grande e apenas não sei conter. Paixão pelo quê? Pelo meu modo de ver e de viver. Pelo meu modo grosseiro de agir. Pelo meu medo intenso de sei-lá-o-quê. Pelas palavras proferidas das bocas de tantas pessoas e até da minha própria. Paixão pelo novo e apego ao velho. Hum... contradições! Sempre, minhas amigas.

Me desculpem? Claro que sim. O que é a vida, senão um momento? Se já passou, acabou. Agora resta o resto pra viver. E só quem vive vê. E tem que vê pra crê. Não é assim que dizem?

Numas grandes vezes... Eu não sei o quê. Mas eu estou crescendo, me deixem viver. Não preciso escrever o que é pra escrever. Escrevo o que quero enquanto puder ver.

Acontece que, às vezes, sou muito profissional. Ou anti-profissional. Ou até  mesmo antiética. Problema? Se sim, é só e todo meu. Já que quem perde sou eu.

Esse texto parece mais um monte de abobrices, não? E abobrice parece não ter no dicionário, já que quando eu escrevo aparece aquela linha vermelha que significa "você escreveu errado". Mas a palavra é minha, se eu quisesse escrever errado, eu escrevia. Os padrões não vão me moldar, embora ajudem bastante quando eu quero escrever certinho mesmo.

Voltando ás abobrices, esse texto parece isso: um monte de nada com nada, não é mesmo? Mas é que ás vezes eu penso assim, aleatório. Porém, coesivamente. Na minha concepção, já que sou eu quem me entendo. Minha eterna amiga interna.

Devo coisas? Devo sim. Devo beijos, abraços, desculpas e aceitamentos. Devo, não nego. Mas não é sempre que eu posso (ou até mesmo devo) pagar. Verdade? Orgulhosa. Um de meus caprichos. Só um.

É que... Ah, hoje eu acordei de bem com a vida. Comigo. Com todos. Me deu um estalo... Acordei cor-de-rosa. Rosa não, acordei lilás. Cor linda <3 Lilás com bolinhas amarelas. Uma fo-fu-ra-ção. Ou eu acordei idiota? Sei lá, acordei como todos os dias de outono: com frio. Em plena Salvador, mas com frio. Mas estou bem. Eu acho.

Vida de menina indecisa não é fácil. São tantos conceitos (pré) feitos e tantos conselhos (rasgáveis feito papel fino)... E eu simplesmente odeio voltar atrás na minha palavra. Epaminondas? É, um pouco, talvez. Mas é preciso se decidir. Então decido-me eu. Decidi-me já:

1. Corto os cabelos? Sim.
2. Me reinscrevo? Não.
3. Aceito tudo ou aceito nada? Ou não aceito? Ou permaneço? Ou calo-me? +/-? Hum...  Essa terceira questão me pegou de vez. Tanto faz. Nem sei da veracidade dela. Espero que nunca exista. Lá no fundo, espero muito mais do que o avesso. Mas isso é segredo. Deveria ser.

É, pelo visto não dá pra a gente viver de nariz empinado. Depois de um tempo eu aprendo. Prometo. Espero. I hope.

Hope.

Bye.

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