Andei pelos mesmos lugares de sempre e continuei achando coisas novas em pessoas velhas e até em mim mesma. Uma determinação de lascar qualquer integridade. Um amor de derreter o maior cubo de gelo á temperatura mais baixa que houver e umas paixões repentinas de amigos e amigas que me deixaram irritada de ouvir tanta melação e blá blá blá. O que achei aí? Paciência. A que eu preciso para ouvir os outros, já que eles têm para me ouvir. E também achei aceitação da realidade alheia. E um pouco de felicidade pelos outros. A minha tinha ido dar uma volta e se perdeu. Deixa ela lá, afinal de contas, um bêbado sempre sabe como voltar.
Achei pessoas chatas. Que têm muito o que me oferecer, mas eu não sei como aceitar o quê elas têm á oferecer. Muito menos sem saber o que é. Talvez seja algo bom, talvez não. Talvez (e só talvez) algo que mude minha vida. E há tantas especulações, mas é como sempre digo, não há resposta sem que haja pergunta. E não sou eu quem vou perguntar.
Achei pessoas legais nas pessoas mais legais que eu já conhecia. Achei uns doidos também, meus amores. Achei amigos de verdade ouvem as merdas que eu tenho a dizer e que riem das idiotices que eu digo. Que ficam felizes por mim, mesmo que por um retardo. Descobri que os amigos de verdade são aqueles que te aceitam e que dizem na sua cara todas as verdades que você precisa ouvir. Te jogam água gelada pra você poder se aquecer, pegar fogo, ficar forte, explodir. BUM! Nada como um belo choque de realidade, não?
Achei pensamentos diferentes. Achei maneiras diferentes de aprender coisas diferentes. Nesses achados descobri uma coisa: Eu não sei pensar. Sim, sejamos sinceros, não sabemos pensar. Pelo menos não igual aos outros. Cheguei á uma conclusão: somos todos, Everybody's a Teacher. E nossas teorias se completam e ensinam á nós mesmos e aos outros muito sobre o tudo que há mundo afora. E vida adentro.
Achei poços de confiança e achei amores desmaiados no caminho. Almas rastejantes, desejadoras de respostas. Mas é como eu disse: sem pergunta, sem resposta. Almas, you gotta talk!
Achei umas músicas também. Achei uns vídeos, achei criatividade. Achei ideias, todas elas dispersas por aí. Achei argumentos que reforçam minha tese. Achei prols e porquês para as minhas causas. Ganhas, haha! Mas não aceitas. Mas o que importa sou eu e o meu bem estar, não é? Penso que, estando bem, não há nada melhor.
Achei tantas coisas... E ás vezes é bom passar uma limpa geral. A gente acha tudo o que quer e ainda tem de sobra.
Miss
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