Ainda nessa onda de socialismo (porque eu sempre fui muito justa, desde pirralha), descubro que dia 25/07 é Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Descobri tarde (um dia após) e resolvi postar mais tarde ainda (dois dias após), mas é como diz a música, "nunca é tarde demais".
Eu sou negra e moro na segunda cidade em que mais se encontram afrodescendentes. Claro, Salvador é início de história brasileira e eu me orgulho disso, me orgulho de ser nordestina. Até porque nós éramos quem garantia o capital nessa bagaça! Hoje, nós somos minimizados pela sociedade e ridicularizados com os esteriótipos criados á nosso respeito como, por exemplo, os famosos "todo baiano é preguiçoso" e "todo baiano gosta de festa". Isso não é verdade. A verdade é que nós somos consagrados com os nossos próprios festivais e, como a taxa de desemprego é alta, há os trabalhadores terceirizados (ambulantes ou autônomos). Os quais só têm essa forma digna de arranjar dinheiro para sobreviver e manter a família com todas as contas pagas. E, mesmo assim, muitas vezes esses ambulantes são impedidos de trabalhar pelo governo e os sensacionalistas vão e dizem que eles são preguiçosos, espalhando inverdades país (quem sabe mundo) afora. Aí, quem não conhece, fala mal. Mas, mesmo assim, vem aqui para aproveitar - já que nas suas cidades não há um transbordo de festivais como nós temos aqui.
Enfim, Salvador é confusa. É boa para muitos e ruim para outros muitos... E, Salvador, mesmo com 26% da população negra (maior porcentagem), ainda há muito racismo aqui. Aqui e ao redor do mundo. Racismo é um problema, assim como o machismo e a homofobia, que ainda precisa ser muito trabalhado (em termos de redistribuição) para que haja uma homogeneidade social nessa democracia experimental.
Talvez o dia 25 de Julho seja um dia em que as mulheres de outras raças fiquem chateadas, mas é só um dia de mostrar o quão nossas ancestrais sofreram. E exigir uma democracia mais líquida e transparente. Até porque, talvez (e só talvez...) quando o mundo for homogêneo, não haja mais dia de nada ou de ninguém.
domingo, 27 de julho de 2014
sábado, 26 de julho de 2014
Sobre os meus 17...?
Sim. Enfim, 17. Mais um giro em torno do sol a partir do ponto em que a Terra estava posicionada no momento do meu nascimento. Já tenho 17 anos. Isso há 9 dias e eu nem contei qual foi a experiência aqui no blog, perdoem-me!
Bom, ter 17 é como ter 16: ainda vou pra a escola, ainda tenho aulas regularmente, ainda não trabalho, tenho os mesmos amigos e os mesmos costumes. Só tenho um pouco mais de liberdade. Não sei porquê, mas minha mãe está me deixando mais livre. Não reclama mas comigo se eu demorar de aparecer em casa depois da aula - afinal, sou ajudante de coreógrafa e terceiro ano: tenho muitos pepinos á resolver. Mas ter 17 é um aviso legal, um "disclaimer", um antecedentente aos 18 e ele tem um significado: Estudo, trabalho e independência logo, logo se juntarão. Então esteja pronto/a para aguentar tudo isso: a vida realmente vai começar.
Então, você pensa.
Passa aquele filminho na sua cabeça, bem rapidinho. Aí tu vê vários acontecimentos. Os que te chatearam, os que te fizeram rir e os que não têm a mínima importância, mas que, agora, te fazem rir. E tu ri. Ri porque a vida séria não tem graça. Ser adulto é chato. Ser sério é chato. Ser comportado é chato. E a profissão que eu quero é um tédio. Mas eu amo! Um tédio seria ficar falando mentiras e fazendo a cabeça das pessoas na televisão. Botar a bunda na frente da câmera para, simplesmente, ditar a ordem. Dizer como se vestir, o quê comer, como andar, o que escutar, qual a cor de pele aceita, qual o corpo aceito, um monte de coisa... Não! Eu, definitivamente, NÃO quero ditar as regras. E se for para ter alguma regra que esta seja a liberdade. A coisa mais linda que um ser humano pode ter, a qual todos nascem com. Mas, como ser jornalista não se resume á ser o "proseador da globo", eu posso fazer a parte que amo: escrever. Isso, sim, me deixa feliz.
Continuando com o filminho, você se vê criança. No meu caso, uma criança chorona. Muito envergonhada. Que, aos 7 anos de idade, no dia da sua formatura na escolinha, vê os irmãos discutindo sobre quem vai comprar o pão e grita: "eu compro o pão!". E realmente compra. Depois, lembra-se de que, na volta, passa um menininho e diz: "você está linda". Na vida real, fora do filminho, você começa a rir. E compara com a atualidade: hoje em dia a menina é "GOSTOOOOOSA!". É deprimente, mas é verdade. O respeito e a melosidade do romantismo literário foram todos embora. Talvez, e só talvez, façam falta.
Posteriormente, mais cenas. Atividades na escolinha, o famoso bullying, exclusão social, crescimento, mudanças físicas e de personalidade, mais acontecimentos. Problemas, brincadeiras, situações desconfortáveis, amigos e falsos amigos, falsos amore... Enfim, histórias á contar.
Lembro-me da primeira vez em que eu dancei em público no último ano do fundamental: fui para a quadrilha. Minha participação nessa quadrilha foi inesquecível, já que até a minha professora (que me odiava e fazia de tudo para que eu passasse vergonha) foi gentil comigo: ela mudou, embora ainda tenha continuado á me sacanear. Depois houve uma gincana na qual o meu grupo ficou em segundo lugar. Foi quando eu "realmente" dancei uma coreografia feita por, inicialmente, 7 pessoas, depois 6... Aí 4... Depois 6 de novo. Foi constrangedor, mas foi preciso. Saiu feio, mas as lembranças são lindas.
E, por fim (e, realmente, no fim no ano), fiz uma peça em 2011, onde era a Esperança e a Enfermeira. A peça me serviu para me deixar um pouco menos séria, mais brincalhona, mais solta, etc. Também foi quando ganhei minha primeira (e única) flor: uma rosa vermelha. Ganhei, assim como todos os meus colegas teatrais, uma rosa vermelha. Nesse ano eu aprendi a gostar de cinematografia. E até hoje sinto aquela leve vontade de fazer curta-metragens e postar internet afora. Quem sabe?
No primeiro ano, ganhei uma bolsa de inglês. Fiz muitas coisas, amigos, atividades. Me decepcionei muito, fiz atividades super e ainda teve a greve dos professores. Surgiu uma paixão: web design, sem eu nem saber. No segundo, tive as piores notas da minha vida, as melhores e mais engraçadas situações, as piadas mais engraçadas, os melhores amigos, os piores amores. Projeto por cima de projeto, etc.
E agora eu estou aqui. Já possuo mais histórias para contar: viagem de avião, Brasília, gente linda-cheirosa-e-gostosa que conheci nessa viagem, oportunidades que abriram como um leque na minha vida e incontáveis sorrisos e lágrimas expostos (ou não) ao mundo.
A última coisa que tenho para contar é a minha queda. Sim, eu caí. Caí no dia do meu aniversário. Á princípio, pensei: "Ah, que legal. Que presente foda: uma queda!", mas logo percebi que eu ainda não tinha feito aniversário. Meu aniversário seria ás 16:36, não ás 12h. Então me refiro á essa queda como sendo o desfecho do meu décimo sexto ano. Eu gosto de dizer que esse ano significava dificuldades, mas nunca desistências. Meu novo lema, o que me sustenta.
A minha oitava série foi complicada. E agora eu me sinto vivendo uma oitava série novamente, porém mais intensa. Afinal de contas, sou eu quem organizo as coisas, sou eu quem é obrigada á fazer as coisas, sou eu.
Mas é assim que é bom, pois a atividade é o que nos mantém de pé.
Na vida, não há uma sequência finita. A vida é um ciclo. Temos várias sequências que dão força ao ciclo, e este só acaba quando a gente morre.
Bom, ter 17 é como ter 16: ainda vou pra a escola, ainda tenho aulas regularmente, ainda não trabalho, tenho os mesmos amigos e os mesmos costumes. Só tenho um pouco mais de liberdade. Não sei porquê, mas minha mãe está me deixando mais livre. Não reclama mas comigo se eu demorar de aparecer em casa depois da aula - afinal, sou ajudante de coreógrafa e terceiro ano: tenho muitos pepinos á resolver. Mas ter 17 é um aviso legal, um "disclaimer", um antecedentente aos 18 e ele tem um significado: Estudo, trabalho e independência logo, logo se juntarão. Então esteja pronto/a para aguentar tudo isso: a vida realmente vai começar.
Então, você pensa.
Passa aquele filminho na sua cabeça, bem rapidinho. Aí tu vê vários acontecimentos. Os que te chatearam, os que te fizeram rir e os que não têm a mínima importância, mas que, agora, te fazem rir. E tu ri. Ri porque a vida séria não tem graça. Ser adulto é chato. Ser sério é chato. Ser comportado é chato. E a profissão que eu quero é um tédio. Mas eu amo! Um tédio seria ficar falando mentiras e fazendo a cabeça das pessoas na televisão. Botar a bunda na frente da câmera para, simplesmente, ditar a ordem. Dizer como se vestir, o quê comer, como andar, o que escutar, qual a cor de pele aceita, qual o corpo aceito, um monte de coisa... Não! Eu, definitivamente, NÃO quero ditar as regras. E se for para ter alguma regra que esta seja a liberdade. A coisa mais linda que um ser humano pode ter, a qual todos nascem com. Mas, como ser jornalista não se resume á ser o "proseador da globo", eu posso fazer a parte que amo: escrever. Isso, sim, me deixa feliz.
Continuando com o filminho, você se vê criança. No meu caso, uma criança chorona. Muito envergonhada. Que, aos 7 anos de idade, no dia da sua formatura na escolinha, vê os irmãos discutindo sobre quem vai comprar o pão e grita: "eu compro o pão!". E realmente compra. Depois, lembra-se de que, na volta, passa um menininho e diz: "você está linda". Na vida real, fora do filminho, você começa a rir. E compara com a atualidade: hoje em dia a menina é "GOSTOOOOOSA!". É deprimente, mas é verdade. O respeito e a melosidade do romantismo literário foram todos embora. Talvez, e só talvez, façam falta.
Posteriormente, mais cenas. Atividades na escolinha, o famoso bullying, exclusão social, crescimento, mudanças físicas e de personalidade, mais acontecimentos. Problemas, brincadeiras, situações desconfortáveis, amigos e falsos amigos, falsos amore... Enfim, histórias á contar.
Lembro-me da primeira vez em que eu dancei em público no último ano do fundamental: fui para a quadrilha. Minha participação nessa quadrilha foi inesquecível, já que até a minha professora (que me odiava e fazia de tudo para que eu passasse vergonha) foi gentil comigo: ela mudou, embora ainda tenha continuado á me sacanear. Depois houve uma gincana na qual o meu grupo ficou em segundo lugar. Foi quando eu "realmente" dancei uma coreografia feita por, inicialmente, 7 pessoas, depois 6... Aí 4... Depois 6 de novo. Foi constrangedor, mas foi preciso. Saiu feio, mas as lembranças são lindas.
E, por fim (e, realmente, no fim no ano), fiz uma peça em 2011, onde era a Esperança e a Enfermeira. A peça me serviu para me deixar um pouco menos séria, mais brincalhona, mais solta, etc. Também foi quando ganhei minha primeira (e única) flor: uma rosa vermelha. Ganhei, assim como todos os meus colegas teatrais, uma rosa vermelha. Nesse ano eu aprendi a gostar de cinematografia. E até hoje sinto aquela leve vontade de fazer curta-metragens e postar internet afora. Quem sabe?
No primeiro ano, ganhei uma bolsa de inglês. Fiz muitas coisas, amigos, atividades. Me decepcionei muito, fiz atividades super e ainda teve a greve dos professores. Surgiu uma paixão: web design, sem eu nem saber. No segundo, tive as piores notas da minha vida, as melhores e mais engraçadas situações, as piadas mais engraçadas, os melhores amigos, os piores amores. Projeto por cima de projeto, etc.
E agora eu estou aqui. Já possuo mais histórias para contar: viagem de avião, Brasília, gente linda-cheirosa-e-gostosa que conheci nessa viagem, oportunidades que abriram como um leque na minha vida e incontáveis sorrisos e lágrimas expostos (ou não) ao mundo.
A última coisa que tenho para contar é a minha queda. Sim, eu caí. Caí no dia do meu aniversário. Á princípio, pensei: "Ah, que legal. Que presente foda: uma queda!", mas logo percebi que eu ainda não tinha feito aniversário. Meu aniversário seria ás 16:36, não ás 12h. Então me refiro á essa queda como sendo o desfecho do meu décimo sexto ano. Eu gosto de dizer que esse ano significava dificuldades, mas nunca desistências. Meu novo lema, o que me sustenta.
A minha oitava série foi complicada. E agora eu me sinto vivendo uma oitava série novamente, porém mais intensa. Afinal de contas, sou eu quem organizo as coisas, sou eu quem é obrigada á fazer as coisas, sou eu.
Mas é assim que é bom, pois a atividade é o que nos mantém de pé.
Na vida, não há uma sequência finita. A vida é um ciclo. Temos várias sequências que dão força ao ciclo, e este só acaba quando a gente morre.
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Curta Metragem "Maioria Oprimida"
Hoje tive, como todas as sextas-feiras, tive duas aulas de sociologia (uma de minhas matérias favoritas) e tivemos uma discussão bastante interessante á respeito de sexo, gênero e coisas derivadas, por exemplo, a questão do machismo e do feminismo, como nos é imposto "ser homem" e "ser mulher", etc. E eu, sinceramente, gosto muito desses assuntos na área social. Essa parte da sociologia mais voltada para as pessoas como sendo o que realmente são, diferente das leis que as julgam de tal forma - embora tudo esteja relacionado: é tudo social, em escalas que variam sempre e talvez nem sempre.
Na primeira aula, foi apenas uma aula, de fato. Mas, a segunda, foi uma atividade. E, nessa atividade nós tinhamos de dizer adjetivos e características físicas para definir "homem" e "mulher" e, posteriormente, houve uma troca (respectivamente) de "mulher" e "homem". A intenção era nos mostrar que, mesmo diferentes, dispomos de muitos aspectos comuns e, para acentuar essa ideia, nos foi mostrado o tão famoso Majorité Opprimée, um curta metragem Francês que mostra a realidade da sociedade, de como as mulheres passam os dias, porém de uma maneira audaciosamente contrastante com o que nos é comum: os homens eram as vítimas e as mulheres faziam xixi na rua, assim como diziam coisas ofensivas para os homens, os ameaçavam e, inclusive, os "cantavam".
Maioria Oprimida (em português) é um documentário que realmente prova isso: que o que os homens fazem (por conta da criação hierárquica da sociedade) não é justo. E que, mesmo que as mulheres fizessem isso, ainda não seria justo: continuaria sendo feio, desrespeitoso, sujo. E que essa parte da democracia brasileira está sendo gradativamente solucionada - mesmo com todos os empecilhos que uma aceitação parcial sempre trás consigo.
Como eu já queria ver esse curta, essa aula apenas foi um grande presente para mim.
Grande abraço ao povo do PIBID! E aproveitem o vídeo!
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Presentinhos dados por mim para eu!
Hoje estou muito feliz! Antes de começar esse post, preciso contar uma coisa que acabou de me acontecer que é, obviamente, sobre o meu cabelitcho e que tem total relação com o post de hoje (que é mais uma resenha). ;)
Bom, lembram que falei que decidi não dar mais química no cabelo? Lembram sim, já que minha vida neste blog se resume á falar dele - já que eu praticamente não tenho com quem falar (exceto com duas colegas de classe). Então, eu dava química com a minha tia que é cabeleireira, mas eu decidi parar por problemas nas madeixas e problemas pessoais com ela. Coisa básica.
Há alguns instantes, fui na garagem (do ladinho do salão) e ela me viu. Me pediu um favor: que ajustasse o perfil do celular, então eu sentei e o fiz. Porém, nesse meio tempo (os poucos minutos ajustando o celular dela), ela observou meu cabelo e me fez a seguinte pergunta: "O que você passou no cabelo?". Eu achei que ela fosse dizer algo do tipo "está horrível" ou "está ressecado", mas respondi o que eu tinha passado "Creme. Eu acabei de acordar e eu estava de touca, aí ele ficou amassado e eu passei um creme que eu comprei para crescimento e só." Eis que ela me diz "Ele está mais mole..." e sorriu. E foi aí eu entendi o que ela quis dizer.
Ela, muito provavelmente, também está enganada. Também? Sim, claro. Enganada como a maioria das pessoas em relação á cabelos cacheados/crespos. Achando que são cabelos ruins, que todos têm de ser alisados e que nós temos que nos submeter á uma cultura que, definitivamente, NÃO É a nossa. Mas eu relevei. Respondi á altura: "Não fiz nada, só esperei ele crescer. Quando a gente dá química no cabelo, ele nasce danificado. Aí só temos de esperar ele crescer essa parte danificada para a parte REAL crescer. E esse é o meu cabelo."
Uhul! Dei aula á profissa! Era o que eu mais queria! Quer dizer... Eu não estava tentando tirar uma com a cara dela, mas queria explicar á ela isso. Que não é porque você viu durante anos meu cabelo danificado que ele seja aquele poço de frizz amorfo ou que, tampouco, ele seja feio. Ou não possa ser bonito. Meu cabelo é meu cabelo e pode ficar estagnada ou chocada ou sei lá o quê: o efeito da química é totalmente diferente do efeito "cuidados pessoais bem tomados".
Esse creme é MUITO bom. Assim que eu toquei nele, senti uma textura muito gostosa pra aplicar no cabelo, tem um cheirinho muito bom e, o melhor, é para qualquer tipo de cabelo. Mas, vale lembrar que: o creme de cabelo é um tratamento. Não é como uma hidratação: passei essa semana, começou a desenvolver a raiz; passei na outra semana, deu um "saltinho"; etc., até crescer 1cm por mês. O creme de pentear você usa por, aproximadamente, dois meses (a princípio) e depois nota as diferenças. Com exceção de alguns, que são péssimos desde o princípio, porém isso tem de ser, de fato, CONSTADO. Não saia falando mal do creme sem antes saber do estado do seu cabelo ou das suas medidas para com o tal, ou vice-versa.
Também ando unindo o útil ao agradável, entããããão... Já que estava na loja e meu óleo (de rícino) já estava no final, resolvi comprar algum. Fui recomendada a comprar o Marrocan Oléo de Argan. É bom. É cheiroso e não demora nada pra agir: define os cachos e dá um brilho lindo! Fora que tu não precisa colocar muito e, como ele é bastante fluido, tu pode fazer quinhentas umectações com ele sem a menor dificuldade.
Bom, lembram que falei que decidi não dar mais química no cabelo? Lembram sim, já que minha vida neste blog se resume á falar dele - já que eu praticamente não tenho com quem falar (exceto com duas colegas de classe). Então, eu dava química com a minha tia que é cabeleireira, mas eu decidi parar por problemas nas madeixas e problemas pessoais com ela. Coisa básica.
Há alguns instantes, fui na garagem (do ladinho do salão) e ela me viu. Me pediu um favor: que ajustasse o perfil do celular, então eu sentei e o fiz. Porém, nesse meio tempo (os poucos minutos ajustando o celular dela), ela observou meu cabelo e me fez a seguinte pergunta: "O que você passou no cabelo?". Eu achei que ela fosse dizer algo do tipo "está horrível" ou "está ressecado", mas respondi o que eu tinha passado "Creme. Eu acabei de acordar e eu estava de touca, aí ele ficou amassado e eu passei um creme que eu comprei para crescimento e só." Eis que ela me diz "Ele está mais mole..." e sorriu. E foi aí eu entendi o que ela quis dizer.
Ela, muito provavelmente, também está enganada. Também? Sim, claro. Enganada como a maioria das pessoas em relação á cabelos cacheados/crespos. Achando que são cabelos ruins, que todos têm de ser alisados e que nós temos que nos submeter á uma cultura que, definitivamente, NÃO É a nossa. Mas eu relevei. Respondi á altura: "Não fiz nada, só esperei ele crescer. Quando a gente dá química no cabelo, ele nasce danificado. Aí só temos de esperar ele crescer essa parte danificada para a parte REAL crescer. E esse é o meu cabelo."
Uhul! Dei aula á profissa! Era o que eu mais queria! Quer dizer... Eu não estava tentando tirar uma com a cara dela, mas queria explicar á ela isso. Que não é porque você viu durante anos meu cabelo danificado que ele seja aquele poço de frizz amorfo ou que, tampouco, ele seja feio. Ou não possa ser bonito. Meu cabelo é meu cabelo e pode ficar estagnada ou chocada ou sei lá o quê: o efeito da química é totalmente diferente do efeito "cuidados pessoais bem tomados".
*****
Dando o real início ao post, outra resenha (tchanaaaaan!). Hoje sobre cremes de pentear novos e óleo: Hum hum!
Utilizava um creme grosso. Um da mesma hidratação que usava: Vigori Trat. Li no blog da Nica á respeito de um site chamado Naturally Curl (um site da gringa super badalado, que vendem produtos e fazem entrevisas, top 5, etc.) e foi nesse site que eu aprendi um pouco mais sobre o meu cabelo (além de inglês, hehehe...).
Assim que tu acessa o NC, abre um span na sua tela que lhe convida á cadastrar o e-mail no site para receber notícias (mas, por favor, no melhor dos sentidos - os de html, linguagem de computador - SPAN é uma caixinha que abre ou expande automaticamente ou quando se passa o mouse em cima. Como aqueles anúncios que aparece escrito "passe o mouse" e aí você passa o mouse e a tela aumenta ou começa a passar algum videozinho, etc. Isso é um span. No caso do Naturally Curl, o span era uma mensagem dizendo para você cadastrar o seu e-mail. Mas você, caso não queira, pode simplesmente fechar e visitar o site feito, literalmente, um visitante). No meu caso, eu aceitei cadastrar o meu e-mail e aí eu tive de confirmar. E-mail confirmado, o convite agora é outro: fazer o teste para descobrir qual é o teu cabelo. Feito o teste, descobri que sou uma 4a - Coinly Spring :)
Depois disso, eu li a definição do 4a e comecei a ler outras coisinhas e foi aí que eu descobri que materiais consistentes no meu cabelo não são muito legais. E comecei a utilizar mais leves. Ou melhor, comecei a busca pelos mais leves.
A princípio, comprei o da Capicilin: Cachos Define Control
E ele realmente é um creme muito bom. Como meu cabelo é mega curto, eu não preciso passar um quilo de creme no cabelo, basta uma pequena quantidade e ele define os cachinhos. Super gostoso pra fazer coquinhos antes de dormir e tem um cheirinho muito bom.
Quando ele estava chegando ao final, dei uma saída para já garantir o outro. Aí tinha esse mesmo (não nesse formato de embalagem) e ai tinha ao lado, da mesma marca, um para crescimento.
Isso florido é o meu vestido :p |
Também ando unindo o útil ao agradável, entããããão... Já que estava na loja e meu óleo (de rícino) já estava no final, resolvi comprar algum. Fui recomendada a comprar o Marrocan Oléo de Argan. É bom. É cheiroso e não demora nada pra agir: define os cachos e dá um brilho lindo! Fora que tu não precisa colocar muito e, como ele é bastante fluido, tu pode fazer quinhentas umectações com ele sem a menor dificuldade.
Segundo a moça, aquela casa de cabeleireiro é cara. Mas eu não achava, até ler resenhas sobre esse creme onde compraram por R$4,50 enquanto eu comprei por R$8,50. O óleo foi R$5,00. Mas eu não achei caro. Deu R$13,50. Enfim, da próxima vez eu observarei na outra loja e farei um post sobre preços.
Uma boa dica é usar o óleo primeiro e depois o creme (tá vendo aí, o método LOC? Haha!). Ele fica muito mais definido. E não se esqueça disso nos seus Washses'n'Gos.
#Ficaadica
domingo, 20 de julho de 2014
Feliz dia do amigo!
De todas as coisas que tem-se como sendo um ser humano, as mais simples são as mais necessárias e, portanto, as melhores. Uma dessas coisas é ter um amigo. E um amigo já é o suficiente para poder se agradecer por ter. Amigos são seres divinos, cujas afinidades e defeitos se assemelham tanto quanto se diferenciam dos nossos, consequentemente, nos completando - ou, pelo menos, aquela lacuna reservada para os amigos que existe nos nossos corações.
Amigos foram feitos para não haver solidão. Mesmo nesse mundo unicamente individualista e subdividido, existem aquelas pessoas que adoramos pelo simples fato de existirem. E pelo simples fato de serem como são. Sérias ou brincalhonas, pessoas. Pessoas que nos fazem rir e até mesmo chorar (e talvez chorar de rir. Ou de alegria, quem sabe...), que nos dão suporte quando precisamos, que sempre fazem uma piada da nossa situação quando estamos achando que estamos "na pior" e que, mesmo na pior, nos fazem esquecer por algum instante. Que, mesmo afogado nos próprios problemas, levanta a cabeça no fundo do mar problemático pra nos ouvir. E tenta nadar até a borda para nos salvar e, quem sabe, depois morrer. Mas não morrem! Se a amizade for verdadeiramente contínua, num sentimento de troca mútua, não morre. Impreterivelmente nunca.
Mas nunca é uma palavra muito forte. Então... Até a morte. E as lembranças continuam.
Amigo que é amigo, erra. Não se tem uma amizade de apenas amores. É como toda relação sincera: sempre há um desequilíbrio. Mas é coisa da vida! Ela sempre quer saber se você vai consegui restabelecer o equilíbrio natural das coisas. E é aí em que os amigos entram - novamente.
Não tenho o que dizer dos meus amigos. Só que eles são tudo o que eu poderia querer. Nem sempre tão presentes, nem sempre tão distantes. Amigos. E, uma vez que eu possa confiar neles, basta. Isso é o que importa: confiança, ajuda, amor. Sim, amizade tem amor! Todo amor difere um do outro, mas sempre é amor. E isso (também) é o que importa.
Enfim, loucos (porque ninguém é certo), sérios, "zueros" ou seja lá o que for. Presentes constantemente ou não, são todos meus amigos. Não sou daquelas de ter "BFF" ou de andar e falar 24 horas por dia com certo (ou certos) alguém, e gosto de todos igual. Porém, ratifico que tenho carinho especial com alguns - o que é inevitável já que sou um ser humano (com tericéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor, haha!). E (já falei e repetirei) isso NÃO significa que eu tenho meus BFs ou que eu goste diferente (mais de uns que de outros). A questão da afinidade, do tempo, da convivência, do conhecimento... Enfim, várias questões influenciam. E todas elas explicam minhas palavras, meus sentimentos e, quem sabe, os seus também. É apenas uma questão de "crer no quê" e eu creio nisso.
Finalizando, só agradeço ao mundo (por ter girado), á Atlas (por ter aguentado o peso do mundo) ás situações e circunstâncias que me fizeram conhecer todo esse povo lindo. Á esse povo por ser tão maravilhoso. E, é claro, á mim: por ter conseguido os melhores amigos que eu poderia já ter desejado.
E, para todos vocês, um feliz dia do amigo. E vamo dormir que amanhã já é dia de voltar á rotina!
Amigos foram feitos para não haver solidão. Mesmo nesse mundo unicamente individualista e subdividido, existem aquelas pessoas que adoramos pelo simples fato de existirem. E pelo simples fato de serem como são. Sérias ou brincalhonas, pessoas. Pessoas que nos fazem rir e até mesmo chorar (e talvez chorar de rir. Ou de alegria, quem sabe...), que nos dão suporte quando precisamos, que sempre fazem uma piada da nossa situação quando estamos achando que estamos "na pior" e que, mesmo na pior, nos fazem esquecer por algum instante. Que, mesmo afogado nos próprios problemas, levanta a cabeça no fundo do mar problemático pra nos ouvir. E tenta nadar até a borda para nos salvar e, quem sabe, depois morrer. Mas não morrem! Se a amizade for verdadeiramente contínua, num sentimento de troca mútua, não morre. Impreterivelmente nunca.
Mas nunca é uma palavra muito forte. Então... Até a morte. E as lembranças continuam.
Amigo que é amigo, erra. Não se tem uma amizade de apenas amores. É como toda relação sincera: sempre há um desequilíbrio. Mas é coisa da vida! Ela sempre quer saber se você vai consegui restabelecer o equilíbrio natural das coisas. E é aí em que os amigos entram - novamente.
Não tenho o que dizer dos meus amigos. Só que eles são tudo o que eu poderia querer. Nem sempre tão presentes, nem sempre tão distantes. Amigos. E, uma vez que eu possa confiar neles, basta. Isso é o que importa: confiança, ajuda, amor. Sim, amizade tem amor! Todo amor difere um do outro, mas sempre é amor. E isso (também) é o que importa.
Enfim, loucos (porque ninguém é certo), sérios, "zueros" ou seja lá o que for. Presentes constantemente ou não, são todos meus amigos. Não sou daquelas de ter "BFF" ou de andar e falar 24 horas por dia com certo (ou certos) alguém, e gosto de todos igual. Porém, ratifico que tenho carinho especial com alguns - o que é inevitável já que sou um ser humano (com tericéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor, haha!). E (já falei e repetirei) isso NÃO significa que eu tenho meus BFs ou que eu goste diferente (mais de uns que de outros). A questão da afinidade, do tempo, da convivência, do conhecimento... Enfim, várias questões influenciam. E todas elas explicam minhas palavras, meus sentimentos e, quem sabe, os seus também. É apenas uma questão de "crer no quê" e eu creio nisso.
Finalizando, só agradeço ao mundo (por ter girado), á Atlas (por ter aguentado o peso do mundo) ás situações e circunstâncias que me fizeram conhecer todo esse povo lindo. Á esse povo por ser tão maravilhoso. E, é claro, á mim: por ter conseguido os melhores amigos que eu poderia já ter desejado.
E, para todos vocês, um feliz dia do amigo. E vamo dormir que amanhã já é dia de voltar á rotina!
terça-feira, 15 de julho de 2014
#Coisasque: Aprendi no EIP
A primeira coisa que eu pus na cabeça depois do EIP já é uma lição do mesmo, é a que abre o post: Tudo é importante (e todos também) na vida da gente. Desde perdas, ganhas, até discussões bobas ou mesmo as sérias. Tudo é importante na vida da gente. E as pessoas que participam dela, mesmo só de vista, também são. Com isso, eu abro a listinha das coisas que eu aprendi no EIP.
- Nunca não durma nem coma fora do seu ritmo - só se for no EIP.
- Quando você volta, todo mundo te faz pergunta - especialmente sobre avião. Então: seja paciente e se divirta respondendo!
- Nem tudo a gente fala, nem pra qualquer um, nem a qualquer hora.
- Ás vezes, coisas que a gente pensa são as que todos sabem.
- Todas as coisas básicas acontecem com todas as pessoas.
- Você não é o/a único/a!
- Impressões podem ser realidade.
- Mesmo aquelas pessoas que a gente têm pouco contato podem ser mais nossos amigos que os que andamos grudados.
- Andar em grupinhos ás vezes é incômodo - ou mesmo impossível.
- O que a gente não vê em nós mesmos, os outros veem - e dizem.
- Não tem problema chorar.
- Não tem problema ser retardado ás vezes.
- O melhor da vida é se divertir.
- E, o melhor de tudo: não tem problema em ser você!
quarta-feira, 9 de julho de 2014
Sobre o jogo de ontem...
Então. Ontem, pela primeira vez, me manifestei á respeito do jogo do Brasil contra a Alemanha. Afinal de contas, quando estava em Brasília soube que Neymar sofreu um acidente e não poderia mais jogar. Queria ver aqueles carinhas jogando, o que seria do Brasil sem ele, muleque baixinho dos penteados escrotos. Pra ser sincera, não gosto dele. Mas ele felizmente joga muito bem. E nos salva. E tem o espírito de um brasileiro digno. E eu só digo isso por que o último jogo que vi, contra os Camarões, um deles o empurrou e ele caiu. Aí ele levantou, o cara veio pedir desculpas (forçadas, obviamente), ele não aceitou (coisa que eu também faria) e deu dois gols na cara deles e ainda jogou bonito no meio do campo.
Mas ontem, sem Neymar, queria em especial ver a seleção dando o melhor de si. Na hora do hino nacional, o cara cortou e eles continuaram cantando até o fim. Ironia do destino ou simplesmente tentativa de obter sorte? Já já respondo isso!
Sentei e vi os jogadores tentando, perdendo, brincando, tudo: menos jogando. Os alemães são rápidos. Marcelo só esperava e ia David também jogava. Fora isso, os outros jogadores ficavam parados, brincando de passar a bola. Isso é um jogo, p****? Claro que é! Então porque brincaram?
Nas arquibancadas, só ouviam-se os gritos desesperados "Neymar! Neymar!". Mas o povo, porque eles não gritaram pra incentivar os jogadores em campo? Neymar estava num hospital puro luxo ou mesmo em sua residência brasileira recebendo os confortos de sua nega Bruna (outra que eu também não gosto e também explicarei o por quê). E quanto aos jogadores ali? Não mereciam ajuda? Apoio? Conforto?
Em 11 minutos o primeiro na cara de Júlio César. Depois outro, e outro. Fui beber água e quando voltei: OUTRO. Não quis mais ver. Fiquei decepcionada de ver o que estava acontecendo e resolvi ir para o wpp e lá Igor disse avacalhando: "Gente, vamos no macumbaonline.com! Ainda dá tempo!" Eu ri, mas aí eu pensei no que todos os tarozeiros, as mães de santo, os espíritas, os sei-lá-o-quê disseram sobre o Brasil em 2014. Que mesmo com toda a energia positiva que nós estávamos dando, ele tinha 90% de chance de perder.
E tomou uma goleada assim, na cara? Pensei: realmente foi macumba (por favor, não me levem a mal). Ou seja lá o quê, não foi algo natural. Como as bolas podiam passar na cara do Júlio e ele não agarrar? Fiquei lembrando da copa passada e do jogo desse ano em que ele quase quase não conseguiu segurar o choro e disse que só ele e a família dele sabiam o que ele passou há 4 anos atrás, quando ele foi chamado de péssimo e agora ele é chamado de ótimo. I mean, agora não mas, né? Depois de uma goleada... Me desculpe, mas é verdade!
Confesso que fiquei envergonhada, chateada, emputecida, revoltada, tudo que termina com "da". E não só eu, acho que 99% dos brasileiros. Shows sendo cancelados, piadas sendo feitas... Não foi bonito!
Mas depois eu vi o que David disse, a cara dele. Várias pessoas compartilhando no facebook e fiquei pensando no quão eles devem ter se esforçado. Mesmo que tenha sido ridícula aquela humilhação ("o país do futebol sendo goleado!" não é dos slogans o mais bonito...), eles se esforçaram minimamente que fosse. E eu me orgulho disso.
Mas ontem, sem Neymar, queria em especial ver a seleção dando o melhor de si. Na hora do hino nacional, o cara cortou e eles continuaram cantando até o fim. Ironia do destino ou simplesmente tentativa de obter sorte? Já já respondo isso!
Sentei e vi os jogadores tentando, perdendo, brincando, tudo: menos jogando. Os alemães são rápidos. Marcelo só esperava e ia David também jogava. Fora isso, os outros jogadores ficavam parados, brincando de passar a bola. Isso é um jogo, p****? Claro que é! Então porque brincaram?
Nas arquibancadas, só ouviam-se os gritos desesperados "Neymar! Neymar!". Mas o povo, porque eles não gritaram pra incentivar os jogadores em campo? Neymar estava num hospital puro luxo ou mesmo em sua residência brasileira recebendo os confortos de sua nega Bruna (outra que eu também não gosto e também explicarei o por quê). E quanto aos jogadores ali? Não mereciam ajuda? Apoio? Conforto?
Em 11 minutos o primeiro na cara de Júlio César. Depois outro, e outro. Fui beber água e quando voltei: OUTRO. Não quis mais ver. Fiquei decepcionada de ver o que estava acontecendo e resolvi ir para o wpp e lá Igor disse avacalhando: "Gente, vamos no macumbaonline.com! Ainda dá tempo!" Eu ri, mas aí eu pensei no que todos os tarozeiros, as mães de santo, os espíritas, os sei-lá-o-quê disseram sobre o Brasil em 2014. Que mesmo com toda a energia positiva que nós estávamos dando, ele tinha 90% de chance de perder.
E tomou uma goleada assim, na cara? Pensei: realmente foi macumba (por favor, não me levem a mal). Ou seja lá o quê, não foi algo natural. Como as bolas podiam passar na cara do Júlio e ele não agarrar? Fiquei lembrando da copa passada e do jogo desse ano em que ele quase quase não conseguiu segurar o choro e disse que só ele e a família dele sabiam o que ele passou há 4 anos atrás, quando ele foi chamado de péssimo e agora ele é chamado de ótimo. I mean, agora não mas, né? Depois de uma goleada... Me desculpe, mas é verdade!
Confesso que fiquei envergonhada, chateada, emputecida, revoltada, tudo que termina com "da". E não só eu, acho que 99% dos brasileiros. Shows sendo cancelados, piadas sendo feitas... Não foi bonito!
Mas depois eu vi o que David disse, a cara dele. Várias pessoas compartilhando no facebook e fiquei pensando no quão eles devem ter se esforçado. Mesmo que tenha sido ridícula aquela humilhação ("o país do futebol sendo goleado!" não é dos slogans o mais bonito...), eles se esforçaram minimamente que fosse. E eu me orgulho disso.
Sobre o Hino Nacional e Sobre meu Não-Gostar...
Bom, sobre o fato deles cantarem o hino nacional completo, acho que foi uma espécie de prévia, ou um sexto sentido em relação á perda. E também achei um ato de honra. De saber perder e aceitar isso, por mais doloroso que seja. Eu simplesmente adorei isso.
E, sobre o meu não gostar... Eu simplesmente não gosto de pessoas as quais eu "sinto" coisas negativas. Por exemplo: pessoas egocêntricas, metidas, tiradas á corretas, etc. Mas como saber, se eu não conheço? Sentindo. Dizem que os cancerianos têm capacidade psíquicas, então pergunte aos astros esse por quê.
*****
Mas agora que a copa acabou para nós, brasileiros, que perdemos em casa mas vivemos de cabeça erguida, bem que poderíamos voltar a ser cidadãos e voltar a exigir os nossos direitos, já que paramos de fazer isso por causa da copa. É claro que ainda terão jogadores de outras seleções em campo, mas já que fomos maquiados e disfarçados teremos de esperar a gringada partir.
Mesmo assim, acordemus...! A realidade bate na porta e nós não podemos fugir.
terça-feira, 8 de julho de 2014
Compras pós EIP!
A-ha! Claro que eu não podia voltar pra Salvador e ficar apenas deitada descansando, dormindo por 8h mais uma horinha extra de sono pra repor as 3 á 5 perdidas por dia lá em Belém. Fiquei num estado de choque-do-sono-bruto por um tempo e depois resolvi acordar, afinal de contas eu precisava de hidratação capilar! Então saí pra fazer as minhas primeiras comprinhas pós-EIP e aproveitar pra respirar os ares dessa linda Salvador. Sentir o sol gostoso das 11 da matina, hum! Que maravilha!
Eis aí minhas compras:
Comprei uma hidratação, envelopes de carta, papel ofício, canetinha colorida, um botton do Foo Fighters (mas eu queria do RHCP e não tinha... #Boladona!) e uma touca!
A-haaa! Há muito tempo que queria uma touca de banho digna de uso, haha! E os papéis todos são por causa das cartinhas que eu irei (finally) escrever por causa do povo do EIP (the dream that came true!). Meu botton era só vaidade mesmo, sempre quis um! E a minha hidratação nova... UFA! Tava precisando comprar logo!
Uma coisinha legal a respeito das cartas é que eu simplesmente me dei conta de que eu não sei como enviar uma carta!
Testei e, bom... Não posso dizer se aprovei ou não. Até agora, ele está normal. Logo ao enxaguar, senti o meu cabelo... Limpo. Apenas. Nem agredido nem divino. Normal. O lado bom foi poder perceber o quão eu não cuidei do meu cabelo. E eu também consegui perceber que meu cabelo tem crescido, mesmo que eu tenha passado duas difíceis semanas. Sem o menor tempo pra cuidar do cabelo.
Tive de usar shampoo normal, água quente, não pude usar óleo, não pude usar touca pra dormir, não pude observar o crescimento dele nem testar o quão meus fios estavam fortes, nem passar aquele tempinho desembaraçando... Tudo isso por falta de tempo e até mesmo por falta de privacidade suficiente pra poder ficar observando isso. Então, eu simplesmente voltei a ser uma cidadã que não cuida dos cabelos. Normal.
Quando eu cheguei em Salvador que tive um pouquinho de coragem e força pra me mover da cama e poder até mesmo ir no mercado, toquei meus cabelos. Foi aí que percebi que eles tinham crescido um bocado, mas estavam retidos (sobretudo por causa das duchas quentes e involuntárias daquele chuveiro do hotel mais o impacto dos vários ar-condicionados e sols e chuvas no cabelo alternado). Então hoje quando passei a hidratação no cabelo conferi essas informações. Verdade!
Finalizei como de costume com o método LOC (com um + pra o C) e larguei ele secando. Talvez eu esteva apenas visualizando as partes do SH (scab hair) que ainda não estão 100% na ponta do cabelo, ou talvez estivesse pensando apenas nas bordas (as regiões que ainda demoram um pouco pra poder crescer). Mas no meio (a parte que realmente está natural, toda enroladinha - ai, que fofo!) está tudo Okay. Fios macios crescendo e mostrando as pontas que irritam qualquer natural saindo da fase SH. Essa parte está aparentemente normal (porém agora - depois dessa hidratação - um pouco mais reparada das duas semanas sem amor, já que eu não pude dar :c ).
Eis aí minhas compras:
Comprei uma hidratação, envelopes de carta, papel ofício, canetinha colorida, um botton do Foo Fighters (mas eu queria do RHCP e não tinha... #Boladona!) e uma touca!
A-haaa! Há muito tempo que queria uma touca de banho digna de uso, haha! E os papéis todos são por causa das cartinhas que eu irei (finally) escrever por causa do povo do EIP (the dream that came true!). Meu botton era só vaidade mesmo, sempre quis um! E a minha hidratação nova... UFA! Tava precisando comprar logo!
Uma coisinha legal a respeito das cartas é que eu simplesmente me dei conta de que eu não sei como enviar uma carta!
Como enviar uma carta?
Confesso que tive de pesquisar a respeito de como enviar uma carta e descobri até mesmo métodos de enviar de graça (o que eu achei uma incrível falta de respeito cheia de criatividade! Haha!).
Primeiro tu vai escrever a cartinha e botar no envelope. Aí vem o drama de como preencher o envelope. Na frente, onde põe o selo, tu bota as informações do destinatário e atrás as suas. Aí tu leva no correio, pesa, paga e envia! Simples. Chega acerca de 3 dias, mas com o correio daqui em trava com os problemas, quem sabe quando vai chegar? Acho que no máximo em uns 5 dias! #CorreCorreio #Voa!
Mandioca, Aipim ou Macaxeira?
Mandioca!
Mandioca Plus: Estimula o crescimento natural e fortificado. Para todos os tios de cabelo. PS: Ela é super leve, uma delícia de aplicar (pelo menos no meu cabelo que é fino e requer materiais não tão densos assim).Testei e, bom... Não posso dizer se aprovei ou não. Até agora, ele está normal. Logo ao enxaguar, senti o meu cabelo... Limpo. Apenas. Nem agredido nem divino. Normal. O lado bom foi poder perceber o quão eu não cuidei do meu cabelo. E eu também consegui perceber que meu cabelo tem crescido, mesmo que eu tenha passado duas difíceis semanas. Sem o menor tempo pra cuidar do cabelo.
Tive de usar shampoo normal, água quente, não pude usar óleo, não pude usar touca pra dormir, não pude observar o crescimento dele nem testar o quão meus fios estavam fortes, nem passar aquele tempinho desembaraçando... Tudo isso por falta de tempo e até mesmo por falta de privacidade suficiente pra poder ficar observando isso. Então, eu simplesmente voltei a ser uma cidadã que não cuida dos cabelos. Normal.
Quando eu cheguei em Salvador que tive um pouquinho de coragem e força pra me mover da cama e poder até mesmo ir no mercado, toquei meus cabelos. Foi aí que percebi que eles tinham crescido um bocado, mas estavam retidos (sobretudo por causa das duchas quentes e involuntárias daquele chuveiro do hotel mais o impacto dos vários ar-condicionados e sols e chuvas no cabelo alternado). Então hoje quando passei a hidratação no cabelo conferi essas informações. Verdade!
Finalizei como de costume com o método LOC (com um + pra o C) e larguei ele secando. Talvez eu esteva apenas visualizando as partes do SH (scab hair) que ainda não estão 100% na ponta do cabelo, ou talvez estivesse pensando apenas nas bordas (as regiões que ainda demoram um pouco pra poder crescer). Mas no meio (a parte que realmente está natural, toda enroladinha - ai, que fofo!) está tudo Okay. Fios macios crescendo e mostrando as pontas que irritam qualquer natural saindo da fase SH. Essa parte está aparentemente normal (porém agora - depois dessa hidratação - um pouco mais reparada das duas semanas sem amor, já que eu não pude dar :c ).
Passei duas semanas sem uma rotina definida. O que fiz?
Antes de viajar pra Teodoro Sampaio (á 2h da minha cidade) eu super hidratei meu cabelo: misturei mamão na minha hidratação com óleo de rícino e óleo de coco; usei meu shampoo diluído no chá com gotinhas de óleo e pronto. Ficou hidratado por um tempão. Infelizmente, eu passei 6 dias sem lavar o cabelo (em geral, deixo 3 ou 4) e tive de usar mais shampoo da conta na outra vez em que fui lavar pra o EIP. Aí hidratei como de costume: apenas hidratação. E fui. Como já disse, a água do chuveiro molhava meu cabelo eu querendo ou não. Assim como o de todas as outras pessoas (chuveiro maluco!), e a água era fria, depois morna, depois quente, depois a ponto de te cozinhar. Ou seja: banhos curtos e nenhuma lavada. Mas eu dei uma lavada de ousada! Erro! Erro! Nunca deve-se lavar o cabelo com água quente = aumento de frizz! E aí foi isso. Quando pegava nele sentia que estava crescendo. Mas sabia que eu estava totalmente esquerda com os cuidados que eu (NÃO) estava tomando. Nunca mais irá acontecer, pretendo! T.TPerdi meu dia de hidratação. O que eu faço?
Resultado: perdi o dia da hidratação. Eu geralmente hidrato na sexta-feira. Mas minhas viagens aconteceram nos domingos, então eu simplesmente disse: Ah, um diazinho nao faz diferença! Mas eu descobri que sou super cismada com isso. E só gosto de hidratar na sexta! Ontem estava sem a mínima força de vontade, então deixei pra hoje.
Da próxima vez poderei fazer quarta. Aí na próxima semana quinta, até chegar na sexta. Ou eu posso simplesmente fazer isso domingo (já que minhas aulas voltam segunda) e sexta eu hidrato novamente. Perder o dia não é perder a vida. O importante é saber se organizar!
#Ficaadica ;)
segunda-feira, 7 de julho de 2014
Pré, During & Pós EIP
Yeeeeep: estou de volta á Salvador. "Coração do Brasil..." Agora destinada á falar com palavras escritas como foi a minha viagem!
Pré EIP
Antes de ir pra o EI, conversamos sobre lembrancinhas, amigo secreto, festa das meninas, um blá-blá-blá solto e aí, como eu estava me preparando para ir, decidi comprar umas lembrancinhas típicas da criatividade baiana. A princípio, queria comprar chaveiros da guitarra baiana. Depois os barquinhos com conchinhas. Depois as conchinhas e pedrinhas. Mas era tudo tão caro... Aí resolvi optar por lembrancinhas mais práticas: pulseirinhas e fitinhas do Senhor do Bomfim. Achei mega fuleiro, achei que eles não fossem gostar. Mas, no entanto foi incrível o quão eles gostaram das lembrancinhas. Super lindos, amo aquele pessoal!
Comprei 30 fitas e 26 pulseirinhas (56 ao todo). Os búzios, comprei um pra mim e um pra a minha roommate (colega de quarto) numa situação de solução ao desespero. Queria ter comprado conchas (ela mora no Acre - sim, ele existe - e não conhece a praia), mas não as encontrei. Comprei o que achei que seria legal. Também tinha uma garrafinha com areia de Lençóis, aqui na Bahia e um poster do Paramore (a banda favorita dela) Botei tudo na mala e disse: rumbora!
Pulseirinhas da cor do Reggae, fitinhas do Senhor do Bomfim, Búzios da Costa (Contregum) e ali tudo isso dividido. |
E, sobre o amigo secreto, fiquei com as mãos na cabeça em relação ao que comprar. Primeiramente, era um menino. Aí fizeram outro sorteio e, tcharan: outro menino. Mas esse menino eu já falava um pingo que fosse. O primeiro, Weslley, eu não falava. Pelo menos não no privado. Já o Igor (olha eu digitando errado, com artigo!), esse eu já falava. Aí eu fiquei pensando sobre o que comprar. Livros: mas o que ele gosta de ler? Artigos: mas ele já tem. Aí minha mãe sugeriu que eu comprasse uma estatuazinha e foi o que eu fiz. Peguei uma baianinha tocando tambor, embrulhei e disse: Jhá do céu, que ele goste!
Daí foi só comprar mais algumas coisas, arrumar a mala e pronto: dormir. Deitei ás 22h, dormi ás 23h, acordei ás 2h. Saí ás 4:30: que seja o que tiver que ser!
During EIP
Esse sonho já era realidade. Mesmo antes do avião, já tinha começado realmente. Cheguei ás 5h no aeroporto e aí começou a troca de SMS com os outros participantes daqui de BA. Conheci Izabella e Junior. Depois vi Juli (que eu já conhecia) e, de repente, sinto alguém me tocando numa tentativa de me chamar. Virei e um garoto dos olhos claros me disse "Você que é Raquel?" "Sim" "Eu sou Pedro". E, por último e não menos importante, conheci Hana. Depois embarcamos ás 6:40, saímos ás 7:20.
Estávamos empolgados. Sentei na Janelinha, atrás de Juli. Levei um livro pra ler, mas era mais interessante ver as nuvens do que ler. Guardei o livro e comecei a observar. Enfim, me dei conta do que estava fazendo e senti que eu estava realmente acordada. Viajando de avião pela primeira vez. Longe de casa (muito longe de casa), em outra cidade, em outro estado, em outra região do Brasil. Sem pai, nem mãe, nem irmão, tia nem nada. Sozinha (em termos de família sanguínea).
Paramos em BSB pra ostentar lá (e, claro, tivemos um selfie na palmeira - não me perguntei porque tive essa ideia). A parada da conexão nos permitiu ver um pequeno pedaço de Brasília, o quão luxuoso aquele aeroporto é, com espaço pra jogar video game, telão pra ver os jogos da copa, restaurantes chiquérrimos, etc. e tal. Encontramos alguns EIs que não conhecíamos (de Roraima), os da Paraíba estavam perdidos por lá e não nos batemos com eles mas encontramos os conhecidos: meu povo do RN! Igor, Elise e Álex. Super simpáticos! Recebi um abraço louco de Elise: ela saiu correndo e gritando "Ai, meu Deus! Quem eu abraço primeiro?!". Me senti muito feliz! Depois fomos passear no aeroporto pra ficar comparando com o de Salvador, pra tentar falar com a família e pra o tempo passar. Que aeroporto lindo, que cidade linda, que tudo! 31 portões, chão brilhoso e paredes de vidro reluzentes, puro luxo. Bem diferente daqui de Salvador. 40 minutos depois, embarcar num outro avião. Com escala em Marabá, paramos e seguimos pra Belém os únicos que continuaram no avião).
Sobre o avião... Tam é tudo de bom! E, sim, serei boba o suficiente a ponto de falar de como é voar de avião! Primeiro tu entra, tu senta e recebe as instruções. Como Tam é chique, tem um mini televisor á cada 2/3 fileiras em cada lado para dar as instruções. Depois o avião começa a se mover devagar... Dá a voltinha e quando ouve-se "Decolagem permitida", ele vai. E vai... E vai mais rápido e seus ouvidos vão tapando (especialmente se você deixou água cair no seu ouvido - nesse caso, tapa e dói) e, quando ele pega o voo, ele já está numa velocidade incalculável automobilisticamente falando. Ele sobe e tu sente ele inclinar, mas tu não inclina. Ele vira de lado e tu continua na sua posição. É algo fantástico ver a cidade de lado.
Confesso que chorei. De felicidade, afinal de contas, o sonho do EIP estava se realizando. Ou melhor, desde sempre fora realizado, só não tinha chegado a hora de sentir a real adrenalina.
Descemos no aeroporto e Henrique estava nos esperando. Depois da chamada e da foto, fomos pra o hotel, depois banho e almoço. E o almoço era: maçã, nescau, batata frita e biscoito! E fotos, claro. Como disse minha prima: take a selfia :p Aí conheci Leda, a garota que adorou a minha frase no wpp "Morta featuring Enterrada". Tão legal! Ficamos andando de bandos até a gente se conhecer. E quando digo a gente, quero dizer: todos os EIs. Até tarde andando em bandos.
Deu nove, dez e onze da noite. E nada da minha roommate. Via todos chegando, toda hora saía do quarto e "Alguém viu Camila?" "Que horas que ela chega?" "Esse povo do último grupo chega quando, minha gente?!". Até que me disseram "tá lá embaixo": a primeira coisa que fiz foi pegar o cartão e descer. Ao chegar lá embaixo, ela estava fazendo o check-in. Henrique me cumprimentou e eu disse: "vim receber a minha roommate aqui embaixo" "quem é?" "Camila". Aí ele chamou-a, ela virou, eu acenei e a primeira cena foi: "QUEEEEEEEEL!" + abraço. Ai, ela é tão linda, gente! Uma acriana super fofa! Sim, o Acre existe! E ela é prova disso. Subi com as coisas dela, depois ela subiu. Conversamos até as duas da manhã e aí o programa realmente começou.
Abertura, aula, almoço, aula, jogo, dança, festa, sono. Tudo girava em torno disso: aula, apresentação, almoço, aula, passeio, aula, jogo, aula, festa, aula, trabalho voluntário, aula, tudo. Era tudo incrível porque a gente não dormia direito, a gente não comia direito (como disse Kah, "nada de comida caseira, baby!", haha), passávamos a maior parte do dia na rua e mesmo assim, adorávamos. Nossos professores eram americanos e super legais. Chad disse 3 coisas eim português na aula que eu nunca vou me esquecer: "Aproveitando", "I think PUTO is the best word to describe it..." e "Because I'm gringo...". Esses foram verdadeiros #EURIs do EIP!
Se a intenção do EIP era uma imersão na cultura inglesa, ela matou dois coelhos com apenas uma cajadada uma vez que, em meio á tudo isso, todos nós tivéssemos tido a grande oportunidade de conhecer inúmeras pessoas, inúmeros sotaques, inúmeras culturas, inúmeras variedades de diferenças e semelhanças entre os estados do norte e nordeste do Brasil representados por pessoas maravilhosas e a grande oportunidade de, como disse Igor "torar com os esteriótipos", haha! O que quer dizer "quebrar os esteriótipos" na língua de nordestino. Foi tão amazing poder compartilhar, dividir e receber conhecimento!
No último dia, tivemos apresentação, barbecue e piscina, eu tive papo com Stevie (uma das nossas teachers) e encerramento com João Bosco, coral, roupas formais, jantar formalzérrimo, discursos, chororô e abraçabraça! Foi aí em que eu vi que eu, além de ser retardada, era especial. Uma das coisas que o EIP me ensinou foi isso: eu sou especial. Queira, não me queira, vai ter que me aceitar (adaptado do Amazon Tour Guide, haha!). Um monte de gente vinha me dizer coisas que eu ficava "Monjhá, que é que eu fiz? Sou só uma retardada que sai se apresentando pra todo mundo e rindo alto e, ás vezes, ficando perdida na aula de inglês! Que é que eu fiz pra esse pessoal todo vir aqui me dizer tanto isso?". Fiquei super feliz! Fiquei com a cara vermelhérrima de tanto chorar de felicidade. E ai, chegou ao fim.
"Thursday, July 4th, 2014/ We've got spirt, yes we do. We've gos spirit, how about you?" Young Seals Ticket para a nossa apresentação. Baseball Música by: Stevie |
Time to go! Hora de ir!
Enfim, hora de ir. Acordei com batidas na porta do quarto. Olhei as horas: 08:46. Merda: Camila já foi embora. Olhei o quarto e a cama tava arrumada. Fiquei com a cara no chão e fui abrir a porta: era Eddie. Falei com ele aquilo e ele também ficou super chateado. Mais uma vez, a última, fui tomar banho no hotel. Escovar os dentes e tomar café. Saí do quarto e os corredores estavam vazios #nostalgia. O índio (olha o artigo!) estava escovando os dentes com a porta aberta e mesmo assim não hesitou em vir me dar um abraço. Estava se arrumando para partir. Ao menos acordei a tempo de vê-lo ir!
Tive de aguentar a dor de ver todo mundo ir. Pelo menos o Thal veio falar comigo. Disse que Camila tinha me mandado um abraço. E me deu um abraço bem forte e recomeçou aquela nostalgia de chororô (pela terceira vez naquele dia de manhã). Nessa mesma hora, descobri os amigos que fiz lá. Gente que eu nem achava que me considerava assim, e foi demais! Demais? Quem falava isso era Camila. Que saudade do seu "Ai, que demais!".
Depois subi pra me arrumar e me lembrei que o pessoal do RN já estava indo. Desci correndo pra dizer tchau. Chorei de novo. Consolei o povo. Descobri mais amigos. E subi pra voltar á me arrumar e mais nostalgia nos corredores. Quando saí do quarto, vi as camareiras no quarto ao lado do meu e meus olhos avermelharam mais ainda. Desci. Fiz o check-out. Me despedi de mais gente. E, aos poucos, fui guardando mais saudades no coração.
Antes de saírmos, aplaudiram a gente. Poucas pessoas as que restavam no hotel.
Chegamos no aeroporto, fizemos check-in e fomos comer. Depois avião. Passagens da Gol: altos dinheiros. Lanchinho na Gol: altos dinheiros. Selfie no avião, ver o jogo no avião, falar com americanos no avião, cantar no avião, dormir no avião, zuar no avião, vender salgadinho e água no avião mais barato que a Gol e ainda receber elogios e agradecimentos dos passageiros: não tem preço.
Outra parada em BSB e descobrimos que nosso voo atrasou. Ou seja, Milk Shake Time! Depois despedida e Come Back Home (2ne1). Nos despedimos de Thiago e Natan, que continuaram no voo enquanto descíamos de volta ás nossas vidas. Fora do avião, a primeira coisa que Pedro me disse foi "Bom dia": 00:00 marcavam os relógios dos nosso celulares. Aí comparamos á esteira de malas em Salvador com a de Belém. Falamos do jogador de futebol que nos recebia, nos despedimos uns dos outros e dissemos "see you around". E aí, a emoção de rever minha mãe e meu irmão. "Quase não voltava, hein?" Foi o que ele me disse.
Pós EIP
Hoje, dois dias depois da minha chegada, estou aqui escrevendo isso tarde da noite. Nunca, em toda a minha vida eu fosse achar que eu amasse tanto Salvador. Hoje, me orgulho da minha terra. Fico feliz de ter nascido nela e, novamente afirmo, não há nada melhor do que estar de volta, em casa. Por pior ou melhor que seja.
Embora eu não tenha ido acompanhada de familiar, não fiquei com medo. Me esbanjei. Fui de braços abertos! Me diverti como nunca. Dancei feito louca. Conheci cada gente, cada contato, cada tudo. Teve gente que me desabou no choro em alguns minutos de falatório, ou seja, me conquistou! Enfim, Foi incrível e eu simplesmente não posso detalhar tudo senão esse texto vai virar um livro! Embora já esteja saindo muito grande e isso só até aqui!). Mas o EIP foi marcante e vai ficar sempre na memória.
Trouxe comigo alguns gifts, lembrancinhas que alguns levaram:
Da direita pra a esquerda, tem a fitinha do hotel "Let's cheer together! Juntos numa só torcida!" e a pulseira que Nara, nanara nara nara (sorry, princess, tinha que registrar isso aqui!) me deu (diretamente da New Zeland <3. Depois vem o cordel e o doce de leite do RN, cajuzinho de Sergipe, ímã de geladeira de Fortaleza, Maria Bunita de Pernambuco, APITO! Esse apito eu amei! Enfim, meus amorezinhos de lembrancinhas. E, por último (mas não menos importante), o chinelo. Esse quem me deu foi Igor. E, eu não sei porque, me apeguei á esse chaveiro e a essa amizade tão rápido. Um amor tão profundamente sincero. Sabe quando você sente que REALMENTE se dá bem com algo/alguém? Então, todas as lembrancinhas eu não quero perder, mas o valor sentimental dessa é o maior. É como meu XLR8 que eu ganhei á 4 anos atrás na Riachuello (se eu perder, fico putamente triste #MEJULGUE, haha!). Enfim, me sinto lisonjeadíssima de poder ter ganho tudo isso (fora uma camiseta de Manaus - beijo pra Lina! - e uma de Aracaju de amigo secreto. Valeu Natan!) e especialmente esse.
E, sobre as minhas lembrancinhas, eles gostaram. Até os professores. Também os dei lembrancinhas e eles ficaram muito felizes. Acho que os gringos não estão acostumados á receber presentes de seus estudantes. Ganhei até um abraço <3 Fiquei realizada de saber que as minhas besteirinhas foram importantes. Mais ainda quando Marcelo disse assim: "Sabe por que eu tô chorando?" "Porque?" "Porque toda vez que eu olhar pra essa pulseira, eu vou lembrar de você!". Marcelo, I love you. I love Igor, Elise, Thalmane, Camila, Luciana... São tantas pessoas não tenho como falar nome por nome, mas eu amei. Amo/Sou. Amo hoje e vou continuar amando sempre.
Também sou super agradecida á Embaixada Americana e á todos que nos aguentaram e que nos proporcionaram tudo isso o que nós vivemos. (sejam professores, team leaders, coordenadores, staffs, Angel e seu aluno ~estudante, pois aluno significa sem luz~, funcionários do hotel, carinhas dos ônibus, todo mundo!). Foi inesquecível. Thank you Very Much!
Hoje...
Hoje, eu me sinto muito feliz por finalmente poder realizar um sonho: mandar uma carta de verdade. Esse povo me deixou amor e saudade e o EIP me proporcionou tudo o que eu posso estar sentindo agora.
Hoje eu tenho orgulho de dizer que eu sou Raquel, tenho 16 anos, sou de Salvador-BA e sou uma Immersioner 2014.
#SouEIP #SouImmersioner #2014 #ChegaChora
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