domingo, 17 de maio de 2015

Desafios (talvez) pré-definidos

São realmente tolos aqueles que acreditam em sonhos?
Sejam sonhados enquanto dormindo,
Sejam sonhados enquanto acordado,
É sonhar realmente um pecado?

Como eu sempre digo, me inscrevi duas vezes para o programa Jovens Embaixadores. Na primeira vez, em 2013 (para 2014), eu cheguei a ser finalista, indo para o English Immersion USA, em Belém-PA (que eu detalhei aqui) - programa do qual me orgulho muito e não me arrependo de não ter sido selecionada de primeira, afinal de contas, essa primeira vez foi incrível e me beneficiou com pessoas incríveis (grandes Amores) com os quais eu aprendi um monte de coisa sobre a cultura do norte-nordestina do Brasil.

Neste mesmo ano, eu apliquei para o programa com Débora Queiroz e Rodrigo Gomes (finalistas do ano anterior, também participantes do EIP-13, em BSB) e selecionados como Jovens Embaixadores Baianos de 2014. Mas como o programa é para o país inteiro, pessoas de qualquer canto do estado vêm para a capital fazer as provas e, por conta da distância, as provas - que são feitas em dois dias - são separadas. Então, quem é do interior e não tem IP (Instituição Parceira) na cidade, vem para a capital e faz as duas provas em apenas um dia. E só nos vemos nos dia e hora do teste escrito. E depois, quem sabe (e só quem sabe), no aeroporto.

Foi basicamente o que rolou: como Débora é daqui de SSA, é mais fácil vê-la. E como fizemos as duas provas juntas, já conversávamos mais. Todavia, eu apenas vi Rodrigo uma única vez, no teste escrito - DE LADINHO!!! Mas hoje nossas realidades são outras...

Me inscrevi de novo no YAP, passei, passei na UFBA, ele também passou e está morando aqui em Salvador agora (yuupie!). E eu com minha enormous curiosity (curiosidade enorme) para conhecê-lo, entrei num dilema comigo e eu mesma pensando "FALO OU NÃO FALO?! EIS A PUTZ QUESTÃO!", até que recuperei o espírito de Jovem Embaixadora e disse "somos da mesma família (de JEs), porque não falar?". E começamos a conversar. Resultado: constatei que ele é um a-mor-zão!

Aí, conversando mais adiante sobre nossos compromissos de JEs e ônibus (que está um caos aqui em Salvador, e ainda mais para quem mudou para cá recentemente, sem saber onde tem o quê), descobri que somos quase vizinhos - o que me fez dar uma crise de felicidade! Queria muito conhecê-lo, ele mudou para SSA e ainda mora no fim da minha rua? É muita felicidade para uma pessoa só!

Agora basta conhecermo-nos face a face, ou, como diz minha prof, téti-a-téti.

Mas, ainda antes disso, também participei de um outro programa da Embaixada Americana chamado Access Program - Acesso ao Futuro, onde são oferecidas bolsas de 2 anos de estudo da língua inglesa e cultura americana para jovens de escolas públicas de nível médio, no primeiro ou segundo ano, entre 15 e 18 anos. E foi lá que conheci o meu primeiro amigo do colégio: Matheus.

Gostávamos das mesmas bandas, das mesmas séries, das mesmas músicas... Falávamos inglês juntos (mesmo sem saber de nada, hihihihi), estudávamos juntos, treinávamos juntos... Até que houveram dois grandes problemas chamados "greve dos professores de 2012 na Bahia" e "terceirão" que o fizeram sair do curso e nossa amizade ficar á míngua.

Quer dizer, ainda éramos amigos, porém não tanto quanto antes. Ele passou na faculdade, esse turbilhão de coisas citadas aí em cima (e muitíssimo mais) aconteceu na minha vida e as nossas vidas tomaram rumos completamente distantes.

Felizmente, eu também passei na faculdade (a mesma que ele) e hoje voltamos a nos falar. Ainda não como antes (e eu duvido que volte a ser como antes), mas fico feliz de ter voltado a falar com uma pessoa que me foi um grande amigo!

Sobre sonhos e realidade

Contei duas histórias que me deixaram extremamente feliz durante essa semana, em meio á tantas coisas ruins que aconteceram. Mas gostaria de ressaltar os sonhos, que estão presentes inclusive em histórias de conversas e ironias do destino.

Sonhar é uma das armas mais poderosas. Seja dormindo, seja acordado, sonhar é fundamental. Quem não sonha, não vive, pois já não tem um propósito para viver. E, nessas minhas duas histórias, eu sonhei dormindo e acordada, acompanhada e sozinha, o mesmo sonho e diferentes. Mas eu sonhei.

Talvez ironicamente, meus sonhos se realizaram e eu gostaria de deixar claro que tudo o que sonhamos acontece. Tudo o que queremos acontece. Tudo o que dizemos acontece. Dormindo, acordado, inconsciente, consciente... Acontecem.

Portanto, se tu tens um sonho e não crê que ele possa se realizar, veja que ele pode estar muito mais perto do que imaginas de você.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Desapegando - OLX!

Assim como muitas pessoas, estou cheia de coisinhas que comprei e só usei uma vez - ou nem mesmo usei. E quero dar um fim nessas coisas, desapegar geral! Mas eu não quero jogar nada fora! Tem muita gente que precisa de certas coisas e eu preciso de uma grana extra (porque vida de estudante não é mole, não!). Então decidi fazer uma seleção de coisasinhas para vender.

Fonte

Tem muita gente que entra em grupo de Brechó no facebook, conversa com a pessoa pelo inbox e marca de se encontrar para fazer a troca. Mas, como eu sou muito medrosa e não sei da próxima respiração, resolvi anunciar de maneira oficial: fazendo um cadastro no OLX (parceria com o Bom Negócio). Não diminuindo quem publica em grupos no facebook, claro. Apenas não gosto das confusões que acontecem ou indiretas que, como dizemos aqui na Bahia, rolam soltas! Então prefiro apenas anunciar. E quem se interessar, entra em contato sem precisar, como diz um amigo meu cearense, frescar! Haha.

O Bom Negócio é um site para anúncios grátis, não cobra taxas (a menos que você queira receber o dinheiro diretamente na sua conta bancária, aí é descontada uma taxa de 5% do valor do produto vendido - pelo menos esse é o único custo que eu vi, depois de ler e reler o possível naquele site). Lá você anuncia, ganha sua clientela, conversa via e-mail, parcela, cobra, etc. É uma ferramenta muito útil.

Porém (e tudo tem o seu porém), há planos para promoção do seu anúncio (pelo tempo que ele permanecerá na rede), mas se você escolher o gratuito, será gratuito por 8 semanas.

Quando você finalmente envia o seu anúncio, ele será analisado e depois de um tempo (que pode variar entre poucos ou muitos minutos - formando horas, talvez) você recebe um e-mail dizendo que Voilà! Disponível.

E pronto... Agora é só esperar!

Se você gostou da ferramenta ou se interessou pela sapatilha (HIHIHI!), não esqueça de dar uma conferida no site da OLX.

domingo, 22 de março de 2015

Desconstruindo todos os mitos: #EuJáTôNaUFBA!

Terça-feira foi um dia cheio de surpresas. Aliás, a semana foi cheia de surpresas. Terça-feira em especial porquê foi o dia em que saiu o resultado da segunda chamada para as cotas de renda.  E foi ali em que minha semana se superlotou e mudou completamente.

Quando eu li "DEFERIDO" na linha do meu nome, no primeiro momento, meu coração quase saiu pela boca! Gritei, saí correndo: "AHAZAY!". No segundo momento, eu comecei a arrumar a mochila. Salão de estudante, pegar grade, aula... Quantas coisas para amanhã! E foi exatamente o que fiz.

No dia seguinte, fui pegar minha grade: não estava pronta. Esperando, conheci um menino que fazia arquitetura (já fazendo contatos, que legal!) e, enfim, peguei minha grade. Para a minha surpresa, a funcionária não sabia me explicar minha grade. Então eu comecei a procurar naquela confusão de letras no meio do papel. Me dirigi, então, ao ponto de ônibus. 

Na pressa, esqueci que a UFBA tem uma coisa chamada "BUZUFBA" que é um ônibus de graça para os estudantes se deslocarem entre bairros com serviços ou unidades da Universidade Federal da Bahia. Enfim peguei (e tive a sorte de ir sentada de primeira!). No caminho, ainda tentava compreender minha grade curricular semestral e uma moça muito gentil do meu lado viu o meu curso e até me ajudou com o melhor ponto á saltar. Sou muito grata àquela moça! Se não fosse ela, eu andaria muito e chegaria atrasada sempre!

Chegando lá, começou o pânico: nova na casa, mais do que recém-chegada, não entendia como grade e a Escola de Dança funcionavam. Então pedi ajuda ao porteiro - que não ajudou em nada também. Entrei na sala errada (olhando o horário do dia errado também!) e tive a sorte de a professora compreender e me explicar tudo - tudo sobre o amanhã! Enquanto isso, ainda queria saber sobre o "agora" daquela hora. 

Mais uma vez, procurei o porteiro e nada de encontrá-lo. Decidi subir as escadas, afinal de contas: o máximo que ele poderia fazer seria me mandar descer. Mas como eu sou aluna... Subi e cacei salas e professores e nada. Por mais um golpe de sorte, uma moça (Cíntia) me encontrou. Troquei de roupa e fui para a aula (PRÁTICA). Que drama! Depois de tudo o que eu ouvi antes de entrar, depois de tudo o que eu esperei para entrar, depois do enem, depois dos Estados Unidos, depois das danças noa aeroportos, depois de tudo o que passei na minha vida em si: quem nunca teve aula de dança oficialmente na vida fica como?

No entanto, todos foram (e continuam sendo) muito bons comigo ao me chamar para entrar (e eu agradeço) e todos os professores também (e eu agradeço mais ainda). 

Foi neste exato momento em que eu comecei a desconstruir muitas coisas. Todos aqueles mitos de que professor na universidade não está nem aí para o aluno, de que os colegas não estão nem aí para você, de que as pessoas são frias, de que são todos novos, de que são todos velhos, que ninguém te ensina nada, que você tem que entrar sabendo... São uma grande mentira! Na verdade, estes mitos são mera pressão para alinhar os alunos. 

E eu desconstruí estes. Estes e muitos outros eu desconstruí e ainda venho desconstruindo e sei que vou desconstruir ainda mais. Estou num momento da vida de amplo desenvolvimento e abertura mental, então, eu só vou receber, atentar e praticar.

Obrigada, UFBA, por me aceitar!

quarta-feira, 11 de março de 2015

Vamos estudar inglês?

Enquanto a UFBA não me chama...

Eu sincera e honestamente não gosto de ficar parada. Eu quero descansar; mas, quando descansada, eu quero fazer algo. Algo de produtivo, como estudar.

Quando tive dúvidas se passaria ou não em alguma universidade, comecei a me desesperar para estudar história pelo Youtube (Canal HistoriAção Humanas - que é meu fave, muito bom!), português (ler muito, procurar dicas de gramática, interpretação de texto, etc.) e por aí fui procurando umas coisinhas em que eu tinha mais facilidade e o que eu mais precisava na minha área.

Sem contar as minhas situações nos EUA (!!!). O que a gente chama de Lack Of Vocabulary (falta de vocabulário), é tentar explicar uma coisa que você não sabe ou esqueceu como dizer e obter um vocabulário novo (ou relembrar um antigo) a partir daí. E eu passei muito por isso.

Como também participarei da nova seleção de Jovens Embaixadores 2016, preciso estar com um inglês mega-afiado por que passei a ser, mais do que já era considerada, um exemplo. Então, melhorar é uma das minhas grandes metas neste momento. Além de aprender coisas novas, quero melhorar o quê eu já tenho: o meu inglês.

A princípio, eu estudava pelo Livemocha. Que, na época (lá para 2011), era ótimo. Tinha chat, tinha aula, tinha correção de exercícios e etc. Hoje, eu não aconselho o Livemocha para ninguém. Ele está péssimo. Atualizou e está horrível - pelo menos ao meu ver: ninguém corrige os exercícios, não tem chat, você tem que comprar a sua aula - com as moedinhas de lá, mas são difíceis de conseguir -, coisas do tipo.

Então, comecei a caçar vários sites.

O quê? Sites?

Sim! Já ouviu aquela expressão "Quem não tem cão, caça com gato"? Pois, é exatamente isso o que eu faço. Quando eu fiz curso, foi por um programa da Embaixada Americana (ou seja, era uma bolsa). Mas o curso acabou e o que me faz manter o meu inglês? Eu. Dando meus jeitos, todavia, eu: leio textos em voz alta, leio textos para mim, leio letras de música e traduções, canto-as, tento cantar rap (que é um ótimo exercício de dicção para falar rápido e bem), vejo vídeos em inglês, namoro com o dicionário, coisas do tipo. Dentre elas, tento encontrar sites bons que me ajudem.

Então, caçando, encontrei uns vídeos de uma moça gringa explicando a diferença entre o sotaque americano e o britânico (porém, achei o vídeo avançado para quem quer começar, mas não custa nada tentar ver - é bom que já trabalha o listening). Não sei qual site foi esse, perdi-o. Maaaaaaas (porém, contudo, entretanto, todavia) nada os impede de procurar no Youtube "American Accent"e aparece vários vídeos sobre :D

Também encontrei um site com uma lista de níveis e gramática muito interessante! Por exemplo, tinha: Conjunções. Em "Conjunções" tinha todas as conjunções, uma por uma, e em cada uma tinha definição e exemplos. E uma série de outras coisas. Este site chama-se Learn American English Online (Aprenda Inglês Americano Online). Caso queira entrar, basta clicar aqui.

E, se você só quer praticar inglês (ou queira praticar o que acabou de aprender), pode entrar no site que um grande amigo me recomendou: o Language Exchange Community (Comunidade de Intercâmbio de Idiomas), onde você conversa digitando ou por chamada com alguém que pode ser tanto gringo quanto BR (hihihi!), individualmente ou em grupo. E pode adicionar em Skype, fazer chamadas, etc. Você pode acessar este site clicando aqui.

Caso você queira ter um aprendizado um pouco mais real, pode acessar o Duolingo - que é o site que eu estou utilizando agora.

Pra falar a verdade, não gosto muito deste site, por quê, ao mesmo tempo que é exagerado com a gramática, tem lá suas falhas. Por exemplo: você não pode escrever "pra" em vez de "para", mas "sleeping" (dormindo) significa "dorminhoco". E tem mais umas coisinhas que não me lembro agora. Mas, em compensação, tem o "discuta a frase", que é bem interessante e o "reporte um erro", no caso deles terem feito algo errado.

Não gosto das regras assim, mas é o melhor site atualmente para estudar inglês e qualquer outro idioma, pois ele é muito didático. Tudo bem, eu detesto o super-didático pelo fato de que o exagero é grande e tudo é traduzido (não é bem assim quando está se aprendendo um idioma), mas é ao mesmo tempo bom, já que ele mostra seus erros instantaneamente e, se você errou em algo, poderá repetir e acertar da próxima vez e das próximas vezes (redundante? Eles são mais do que eu fui agora, creia!).

Você também tem vários tipos de exercícios (digitar, traduzir, falar e ouvir) e ainda pode comprar unidades bônus (como Cantadas, por exemplo, hahaha!) e traduzir textos, o que é uma boa para vocabulário e gramática ao mesmo tempo.

Caso tenha se interessado pelo Duolingo, clique aqui.

Ainda há mais vários sites para aprender inglês e várias dicas em vários lugares. Sabe aqueles livros antigos de inglês que temos em casa ou recebemos da escola e não usamos? Pois é, eles também servem para alguma coisa, então não desfaça deles, visse?! Basta ter força de vontade e se jogar. Não só para o inglês, claro - afinal de contas, aprendi isso com a coisa que menos compreendia no mundo: FÍSICA.

Só não aprendemos o que não queremos, então open your cerébro e use-o! Hahaha :D
Sem contar que, se a UFBA me aceitar, vou tentar ensinar inglês lá!
#MinhaCeitaUFBA

segunda-feira, 9 de março de 2015

Livro "O Código Da Vinci", Dan Brown

Há quatro meses eu estou com este livro na mão.

Eu pedi emprestado á um amigo qualquer livro, pois estava sentindo que não sabia mais ler de tanto tempo que eu não lia nada. Porém o livro chegou em minhas mãos num momento muito impropício para empréstimos: estudos exagerados, projetos, trabalhos, aulas de campo, provas adiantadas, documentos, mala, compras, viagem, despesa e uma série de coisas que tomavam meu tempo me roubavam do livro e ele ficava sempre na mochila esperando ser aberto.

Fui e voltei e nada de ler o livro. Na minha host-house tinha o livro em inglês e eu nem me inspirei para folhear o meu. Mas depois que eu voltei e descobri que passei na UFBA, meu amigo coincidentemente passou na minha casa e contou que também passou e comentou sobre a parte mais linda daquela faculdade: a biblioteca. E, tenho que confessar que meus olhos encheram de lágrimas quando ele disse "aquela biblioteca agora, mais do que nunca, é nossa. Vários livros para ler, pense aí!" e eu fiquei muito feliz!

Ainda conversando sobre livros, nós discutimos sobre nossas leituras futuras e dissemos que terminaríamos as atuais e trocaríamos livros entre nós mesmos. E foi aí que eu retornei a minha leitura e percebi que o livro não era tão monótono quanto parecia dentro daquelas latas de metal - mais conhecidas como: aviões.

***

O Código Da Vinci é um livro que faz você quebrar a cabeça para descobrir os códigos assim como eles. É cheio de enganações, traições, embolações, símbolos, letras, histórias, sinais e uma série de outras coisas que fazem com que você se pergunte se as coisas realmente são verdade ou se são só invenção de escritor mirabolante. Consequentemente, se você buscar as respostas você verá que... Descobrirá se são verdade ou não.

O livro é aconselhado para leitores de um bom mistério-romance (sem muito mimimi amoroso), com um bom estômago para mortes, uma boa paciência para narração alternada (troca de lugares, um truque que eu adoro! - e odeio também, pois sou muito ansiosa, hihihi), bom senso crítico e compreensivo.

Por que? Porque o livro fala de distorções religiosas e religiões (dãn!). Ajuda a compreender o paganismo, a simbologia atualmente demonizada, significados de certos pensamentos, certas ações e, se você gosta de Percy Jackson, vai entender muitas coisas neste livro já que a mitologia grega é uma mitologia pagã, então poderá ser interessante para você!

Eu costumo dizer que o livro é bom para "leitores pouco machistas ou um pouco feministas que não se importam com religião", porque assim você não se sente o ofendido nem o ofensor. Mas todos podem lê-lo, é claro. Afinal, quanto mais leitores no mundo, menos ignorância :D

Não darei mais detalhes sobre o livro para não intimidar ou não fazer com que ele perca a graça, mas é um livro muito bom. Sugiro que bata a cabeça tentando compreendê-lo junto aos personagens quando ele te prender!



Enquanto isso, espero que a UFBA me aceite!
#MinhaCeitaUFBA!

Nova série "Enquanto a UFBA não me chama"

Enquanto eu estava na minha viagem de Jovem Embaixadora nos Estados Unidos da América, o Brasil estava em época de Sisu e derivados - ou eu deveria dizer "Enem e derivados", whatever. Então minha irmã me inscreveu no Sisu com Dança e Comunicação Social respectivamente em primeira e segunda opções.

Eu não passei na primeira chamada. Então ela me inscreveu na segunda chamada (o que foi uma surpresa quando eu cheguei aqui em Salvador) e, depois de muita enrolação e atrasos fora de época da parte da UFBA com os resultados, descobri que passei e saí feito louca Salvador afora para conseguir os documentos necessários para fazer o que eles á princípio chamam de matrícula. Depois te revelam que, na verdade, é uma pré-matrícula que passará por uma análise - talvez eliminatória - para que você possa se matricular efetivamente e possa fazer sua grade de horários e etc.

Depois de todos os tipos de descabelamento possíveis, você percebe que sua vida depende de uma matrícula e que "o que não está resolvido, resolvido está", então, enquanto você espera o resultado, faz coisas para aproveitar enquanto ainda tem tempo - ou não.

Daí a criação da série "Enquanto a UFBA não me chama" (#MinhaCeitaUFBA! = Me Aceita UFBA) já que é o que eu digo sempre.
Aproveitem!

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Sobre o YAP

Foram três semanas loucas com 5 dias de fartura, emoções (altos choros) e aprendizado - muito aprendizado.

Confesso que, á princípio, fiquei muito receosa em relação ás pessoas - achava que eles não gostariam de mim, já que (não sei quem, onde ou como, mas) formou-se uma ideia de que eu sou "difícil" de se relacionar - o que não é verdade. Com o passar do tempo, fui vendo que todos eram legais. Aprendi muitas coisas com todos eles, além de com o programa em si.
Coisas boas ou ruins. Aprendi.

É que a gente diz que os Jovens Embaixadores é um programa sobre perfil de liderança, trabalho voluntário, inglês, seriedade e etc. Mas também é sobre aprender muitas coisas, tais quais: como se comportar, dar atenção, ser uma boa pessoa, fazer amigos, compartilhar a sua cultura, aprender outras culturas, falar, ouvir... Também aprende a desenvolver algumas características que você já tem, só não usa e, enfim, é sobre uma série de coisas que, nas praxes, não constam.

Mas esse tipo de coisa conta - e muito - pra quem participa, uma vez que passamos a ver o mundo com outros olhos. Olhos que, talvez, tenham sido transformados a partir dos olhos de outros participantes... Whatever.

Fazemos coisas que, aparentemente, são chatas; porém, elas se tornam muito divertidas por que nós damos um jeito de fazer com que se tornem divertidas. Afinal, quem diria que saberíamos quantas caixas de laranja (tangerina, pf!) nossa querida Kássia carregou durante o trabalho voluntário no Banco de Comida de Reno? (Algo me diz que 7 é um número suspeito até demais, hahaha!)

E quem diria que haveriam psicólogos envolvidos? Mesmo que eles não façam nada, estão lá e você nem sabe.

Típica prova de que as surpresas ocorrem o tempo todo e em qualquer lugar.

Inclusive aqui: a volta é drástica.

Aparentemente, você vai viajar e voltar. Mas é muito mais do que isso. É, se for uma maneira plausível de se exemplificar, como se alguém te tirasse do seu mundo (sem esquecer de te avisar que você voltará), te preparasse suficientemente e te pusesse em outro completamente diferente (com pessoas e situações totalmente diferentes das quais você está habituado) por um curto período de tempo, e depois que você já se habituou ao "novo mundo passageiro", te tiram de lá e te põem na sua vida novamente. É triste aceitar essa volta, mas não há mais nada a fazer. E aí sua viagem parece que foi um sonho que acabou.

E a sensação é péssima.
Parece que você simplesmente desaprendeu tudo.
Parece que você vai sumir.
Parece que a vida não faz mais sentido.
Parece que não aconteceu.
Simplesmente.

Mas, o mais fascinante de tudo isso, é o fato de que aconteceu e que você tem muitas histórias para contar. Além do mais, é incalculável o quão melhorastes de sua ida para a sua vinda, assim como é incalculável o quanto de coisas que aprendestes - independente de tudo.

Sobre o YAP? Há muitíssimas coisas pra dizer! Como a playlist da minha host-irmã Nia, as compras que fiz, as babaquices que fiz, as músicas no avião, as danças nos aeroportos, o frio, os bilhetinhos, Foever 21, as discussões, os risos, as poses, o sol, o brigadeiro, feijão com arroz, comidas de outros países, pizza ruim, refrigerante de corante com água e gás, chiclete de Menta com gosto de Canela e tantas outras coisas que compuseram a viagem.

Realmente há muito o que dizer do YAP, mas eu resumo como uma viagem de amadurecimento - porém bastante divertida. E eu sou muito grata á cada single parte envolvida nisso. Assim como muitas coisas mudaram para mim, muitas coisas podem mudar para muitas pessoas ao redor do país!

Youth Ambassados 2015
CTJ - BSB

Cabelos no frio!

É complicado sair da sua atmosfera para outra completamente diferente.

O Brasil é um país tropical e Salvador é uma cidade litorânea, bem onde há a maior baía do país. E, mesmo que eu tenha constatado que Salvador tem ar mais seco que Belém do Pará (EIP 2014), os Estados Unidos tem o ar 10 vezes mais seco que Salvador. E até mesmo que BSB. E, como eu estava numa rotina corridíssima, queria saber o quê fazer com os cabelos (e como).

Já em Brasília, meus queridos shampoo e condicionador derramaram na mala e eu não levei nenhum tipo de óleo ou hidratação, apenas creme para pentear. Mas estávamos em BSB tendo palestras em ambientes fechados mais do que andando Brasília afora (lembrando que isso não é uma reclamação), então o cabelo aguentava, já que aguentou assim por anos.

Na fila do Check-In em BSB
Retirando (Mijo) Guaraná Jesus da Mala
Escala MIA (Miami) - DC
E quando finalmente saímos dos nossos imprevistos em Miami (e daqueles 20 graus maravilhosos) e chegamos em DC (com seus -6 graus) fiquei me perguntando o que fazer da minha vida capilar naquele frio. Meu cabelo ficou horroroso e eu não sabia como dar jeito.

Todavia, para a nossa infelicidade (que era felicidade para mim...), Reno - NV - não estava nevando como deveria. Aliás, não estava nevando at all! E isso era uma infelicidade para o grupo, uma vez que ficamos muito empolgados com o fato de ser um grupo esculhambado pelos demais participantes, porém o Team Reno também era um dos DOIS grupos (dos cinco) que era privilegiado com neve - mas nós NÃO tivemos neve (o que foi bom de uma certa forma também).

Foi nas chamadas host-cities (cidades anfitriãs) que nós ficamos com host-families (famílias anfitiãs) que nos levavam para vários lugares - inclusive para fazer as tão sonhadas compras! E Reno, Nevada foi o meu porto seguro! Independente das taxas de 7,75%, em Reno eu comprei coisinhas maravilhosas e milagrosas para o meu cabelo.

Óleo extraordinário (L'oreal Paris)
Hervas Essenciais (Clairol)
Traduções por mim
Camisa: Reno - Nevada

Esses dois componentes na foto resumem o resto do programa. Agradeço a minha host-mother (mãe-anfitriã) Carina Black e minha host-sister (irmã-anfitriã) Nia por terem me levado ao WallMart e me dado essas dicas.

Reno é uma cidade muito alta e desértica, ou seja, é muito seca - e, curiosamente, muito fria! E como meu cabelo já estava triste - assim como a minha pele, meus lábios e minhas unhas (que também não cresciam) - de tão ressecado, esses materiais foram essenciais nos meus cuidados improvisados nos States!

O óleo é da L'oreal Paris e eu encontrei ele aqui em Salvador, no dia seguinte á minha chegada nas Lojas Americanas por aproximadamente R$17,00; já o shampoo, além de ser 2 em 1 (shampoo e condicionador), é gringo e, consequentemente, eu não encontrei aqui.

Os valores nos Estados Unidos foram:

  • Óleo: U$5,00
  • Shampoo/Condicionador: U$2,50
E eles foram/são mágicos na minha estadia! Conseguia lavar e desembaraçar os cabelos bem rapidamente e sem quebra, para apenas uma lavagem rápida antes de sair. E meu cabelo ficava definido e bonito! É por isso que eu digo que esse óleo extraordinário realmente é extraordinário.

Ainda vi alguns produtos Tresemmè (potes ENOOOOOORMES) muito baratos, mas não queria algo que tomasse muito espaço na minha mala. Afinal, eu faria voos domésticos ainda! E fiz: voltei para Whasington, DC e estava fazendo -7 graus Celsius. Saíamos no vento, na chuva (de granizo), no sol... Em qualquer circunstância cobertos por muitos, muitos panos. Um capuz não mudaria a (baixa) umidade do ar.

Jovens Embaixadores 2015 no Capitol Building
Washington. DC
Sem contar que estes produtos têm me ajudado muito, até mesmo aqui em Salvador! É certo que o óleo é muito caro, mas vale a pena (100ml, tem uma textura um pouco mais leve que óleo de rícino - mas cheira bem)! 

Então, se você viajar para algum lugar onde o ar seja seco e prejudique o seu cabelo (o que não é o caso de todas), já sabe mais ou menos como se ajudar: compre um spray/óleo e um bom shampoo que não resseque ainda mais o seu cabelo. E não se esqueça do método LOC (Líquido - Óleo - Creme) utilizado após a lavagem! 

Depois disso, é só divar de bota e sobretudo ;)

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Dica de Álbum: Skin and Bones #Live (Foo Fighters)

Após 26 dias de volta, Foo Fighters no avião e uma leve inveja do meu professor de sociologia (parece que faço apologia ao socialismo, não é mesmo? HAHAHA!) que estava no show dos meus lindos amores (Foo Fighters), não posso dizer que já me recuperei do choque cultural de volta - porque não e verdade. Ainda sinto saudades (lógico) e a trilha sonora do povo ás vezes me saturava - assim como o desconforto daquelas viagens de avião. 

Felizmente, o FF fez um especial de 2 horas para a AA (American Airlines), tal qual o meu primeiro voo foi internacional e recebíamos fones (fuleiros) de ouvido. E isso era o que me salvava. E o melhor de não conhecer todas as músicas era o fato de que eu poderia conhecer outras. E isso me tranquilizava nas minhas horas (acordadas) de suposto sono.

De volta á minha terra, caçando no meu acervo pessoal (que, por sinal, está BEM apurado estes dias!), resolvi baixar todos os CDs um por um. 

Ontem eu baixei o Skin And Bones (Live) sem nem olhar as faixas. Baixei por quê eu amo a música que dá título ao álbum e pela proposta que fiz á mim mesma, sem exigências a mais.

As faixas do álbum são:
  1. Razor
  2. Over and Out
  3. Walking After You
  4. Marigold
  5. My Hero
  6. Next Year
  7. Another Round
  8. Big Me
  9. Cold Day In The Sun
  10. Skin And Bones
  11. February Stars
  12. Times Like These
  13. Friend Of A Friend
  14. Best Of You
  15. Everlong
Também constarei que o álbum é live (ao vivo) e é lindo. O Greatest Hits da banda tem as versões live de Skin And Bones e de Everlong. Não preciso nem comentar, não é? :)

Recomendo para aqueles que ficaram com invejinha boa de quem foi pra o show, haha. Ou para quem simplesmente não conhecia.

Réquiem Para Um Sonho (Filme)

Quando, em 2009, eu virei fã do 30 Seconds To Mars, eu meio que fiquei fissurada pela banda. Procurava tudo o que eles faziam, fizeram, gostavam, entrevistas, vídeos, cenas, filmes e tudo mais. E como eu era apaixonada platonicamente pelo Jared Leto - ele quem coincidentemente chamava (e ainda chama) mais atenção que o Shannon e o Tomo (os quais também eram amores do meu coração) - eu sabia de muitas coisas na vida dele. Inclusive sobre os filmes que ele fez.

Então, em 2010, quando eu descobri quais foram estes filmes, fiquei muito curiosa para vê-los, porém nunca os achava. O primeiro que eu vi foi Mr. Nobody - numa época em que tinha um computador horrível e o filme era legendado (e eu não sabia falar inglês) - e mesmo assim, adorei. Na semana seguinte o filme já não estava mais no ar e eu não encontrava os outros no youtube, apenas em sites cheios de vírus - os quais eu me recusava tentar abrir.

Os anos passaram e eu fui me preocupando com outras coisas, deixando meu fanatismo pelo 30STM de lado e pondo os estudos num lugar mais alto. Mas o desejo de ver os filmes ainda me perseguia. Até hoje.

***

Logo após o carnaval aqui em Salvador, a cidade é abençoada por uma chuva divina que consegue abaixar o calor de quase 40º até uns 25º. Nesta época, temos alguns dias chuvosos e meio ensolarados. E hoje foi um dos dia chuvosos. Essa chuva gostosa me deu uma vontade de ver um filme!

Então eu, procurando no meu acervo pessoal, pensei em ver O Apanhador de Sonhos - o qual eu estava conversando com um amigo sobre. Mas aí surgiu aquele pequeno flash back, onde uma das minhas "alunas" me perguntou se eu já tinha visto Réquiem Para Um Sonho: "Aquele filme com Jared Leto que fala sobre os vícios?!", "Sim, esse mesmo! Chorei muito com ele!" e foi aí em que a vontade falou mais alto: verei Réquiem Para Um Sonho.

***

Sem procurar seu resumo há anos, encontrei o filme inteiro no Youtube e comecei a assistir. O mesmo me lembrou muito um filme que eu tinha visto cerca de dois meses antes para fazer uma resenha na matéria de Sociologia para poder ficar livre do ED (estudo dirigido) em janeiro e poder curtir a minha viagem de JE nos EUA. O nome do filme é Trainspotting - Sem Limites.

RPUS e Trainspotting são filmes semelhantes uma vez que abordam o mesmo tema, porém divergem entre personagens, situações e o final também.

Dando uma resumida, Harry era filho de Sarah, tinha um amigo e uma namorada. E todos eram viciados em algo.

Sarah passou a ser viciada em inibidores de fome depois que recebeu uma ligação dizendo que passaria na televisão (que era outro vício dela). Como ela era velha e solitária, apenas aquela ligação deu início á um distúrbio psicológico, que reativou o botão "lembrança" dentro da mente dela: lembrou-se do filho e do marido - ambos tinham ido e deixado ela sozinha. E isso mexeu com dona Sarah: para aparecer na televisão, queria ser como antes. Queria que a vida seguisse do jeito que ela imaginou que seguiria e começou a viver a realidade ilusória que ela criou.

Ela tentou dieta, pintou os cabelos e o pior de tudo: ela era viciada em açúcar, porém devia abdicar do mesmo em sua dieta - mas ainda sentia fome; então numa conversa com as vizinhas soube de um médico e de algumas pílulas, os quais ela fez uma busca e, sem hesitar, começou a usar. O mais interessante nessa situação, foi o fato de que Harry, mesmo viciado, disse para a sua mãe "a senhora vai acabar morrendo antes mesmo de passar na televisão" ao perceber que a mesma estava ingerindo drogas sem saber.

Harry, por sua vez, vivia com sua namorada Maryon e seu amigo (que eu não gravei o nome, sorry), sendo que todos eram viciados em algo que me parecia Cocaína ou Êxtase - de acordo com os vícios dos personagens de Trainspotting. Consequentemente, eles acabavam sempre fazendo as coisas mais inusitadas para conseguir o que queriam. Inclusive roubar a televisão da própria mãe para vender e suprir seus vícios com o dinheiro (atitude de Harry que se repetia constantemente, já que sua mãe sabia para quem ele vendia e sempre comprava de volta), participar do que eu chamaria de "putero" - que na verdade era meio que um "show" onde as mulheres faziam sexo ou se masturbavam entre si para divertir os homens, que (RIDÍCULOS E MACHISTAS) gritavam: "Goza! Goza! Goza!" (caso da Maryon, uma vez que ela já havia dado ataques de abstinência por causa da droga e por causa de Harry), seguir um caminhão de New York até a Flórida em busca de drogas e etc.

Em ambos os filmes, há sexo explícito e crimes sendo cometidos (eu estava estudando crime e violência, então precisava fazer uma referência, mesmo que falando na minha pessoa) por causa dos vícios. Alucinações, sonhos, desejos, amores... Tudo isso num único contexto, regido pela ilusão construída no momento do prazer passageiro que o uso de drogas faz.

O fim do filme me deixou com vontade de chorar, talvez porque eu estou em TPM e não saiba ou porque sou muito sensível ou porque é muito triste mesmo (pelo menos pra mim, haha). Mas é bem diferente do fim do filme Traisnpotting. O que me faz pensar que há várias saídas e vários outros fatores que influenciam a vida de usuários de drogas. Cada caso é tão único e tão cheio das suas próprias portas que fica um pouco complicado analisar os perfis que uma pessoa nessa condição acaba involuntariamente adotando e qual seria a melhor medida para diminuir a violência, os vícios, os usuários, entre outros aspectos que não precisam de uma diminuição em si, mas talvez um ajuste.

Enfim, é um filme forte (polêmico) e triste, mas é uma boa pedida para estudantes de psicologia, química e biologia (e derivados) ou mesmo para pessoas curiosas ou que não têm o que fazer (além de estudar) enquanto esperam a lista de aprovados para a UFBA sair (como eu, hahaha!). É um filme para refletir.

E eu, mesmo com tudo, gostei muito.

Então, se gostaste e quiser vê-lo, clique aqui.